sexta-feira, julho 02, 2021

* ANO 2001: O concurso do Centro Social da ARCOR! Eleitores e elegíveis de 1865, o casamento do benemérito Adolfo Reis, a morte do bebé Albano Resende e festa da Paróquia de 2006

Abertura de propostas do concurso do centro social da ARCOR e sede da Junta de Fregue-
sia de Óis da Ribeira, a 2 de Julho de 2001, há 20 anos: Milton Santos, Manuel Capitão,
Celestino Viegas, Rosa Helena Santos, engº. José António Barreiras e Armando Ferreira

O centro social e sede da ARCOR e sede da Junta
de Freguesia de Óis da Ribeira vistos do ar e em
imagem de 2005. Há 16 anos!

As propostas das candidaturas às obras de construção do Centro Social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foram abertas a 2 de Julho de 2001.
Há precisamente 20 anos!
O acto decorreu no salão da então sede da JFOR (agora, da Tuna / AFOR), por cima da sede da associação - esta na cave do edifício da agora chamada Rua Jacinto Bernardo Henriques, então Rua da Ponte.
Concorreram 4 empresas, que apresentaram as seguintes propostas:
1 - Construtora da Bairrada, de Perrães, Oliveira do Bairro, a que construiu a primeira cave: 192 005 928$00, seriam agora 1 292 604,17 euros, segundo o conversor da Pordata.
2 - ENCOBARRA Construções, da Mealhada: 197 517 470$00, seriam agora 1 329 708,45 euros.
3 - SÓCERTIMA Construções, de Anadia: 196 424 519$00, que seriam agora 1 322 350,59 euros.
4 - Construções Marvoense, da Ventosa, na Mealhada: 149 713 962$00, seriam agora 1 007 890,19 euros.
A Comissão de Abertura das Propostas, como se pode ver na imagem, era presidida por Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR) e incluía Manuel Almeida (Capitão, secretário da Junta de Freguesia) e os presidentes da assembleia geral (Milton Santos) e do conselho fiscal da ARCOR (Armando Ferreira), com apoio dos técnicos camarários engº. José António Barreiras e Rosa Helena Santos.
A proposta vencedora foi a da empresa Construções Marvoense.


Outros tempos,
outros factos!
Eleitores e elegíveis de 1865, o casamento do benemérito Adolfo Pires dos Reis, a morte do bebé Albano Resende e festa de comunidade paroquial de 2006

O DL 35/1866

1 - ANO 1865,
há 156 anos !
- ELEITORES E ELEGÍVEIS
DE ÓIS DA RIBEIRA
: A comissão de recenseamento do Círculo de Águeda, em sessão de 2 de Julho de 1865, apurou a lista de cidadãos eleitores e elegíveis de Óis da Ribeira: 45 e 10, respectivamente.
O Diário de Lisboa, nome então dado ao Diário do Governo, com o nº. 35, só publicou a lista no dia 2 de Julho de 1866 e relativamente, ao recenseamento do ano anterior, registavam-se menos 10 eleitores (eram 55) e mantinha-se o número de elegíveis (10).
O recenseamento foi determinado pela 2ª. repartição da Direção Geral da Administração Pública , do Ministério dos Negócios do Reino e Espinhel tinha 125 eleitores e 34 cidadãos elegíveis e Travassô registava 75 e 24, respectivamente. Fermentelos, nessa altura, pertencia ao concelho de Oliveira do Bairro.
A Comissão de Recenseamento de Águeda era presidida por Francisco Geraldes Caldeira, secretariado por João Ferreira Vidal. A Junta de Paróquia de Óis da Ribeira era presidida pelo padre Manuel Pires Soares, com o secretário Anacleto Pires Soares e os vogais Ricardo Tavares da Silva e José dos Santos Silva, com o regedor Jacinto Pires Soares.
Assento do óbito de
Albano Resende (1909)


2 - ANO 1909,
há 112 anos !
- A MORTE DO BEBÉ
ALBANO RESENDE: O casal Manuel Maria Ala de Resende/Bernardina Tavares dos Santos Silva, consorciado a 30 de Junho de 1904, ficou de luto pela morte de seu filho Albano, a 2 de Julho de de 1909, há 112 anos.
A criança tinha tina apenas 6 meses de idade, nascida a 30 de Dezembro de 1908, às 2 horas da madrugada, e foi baptizado na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira a 31 de Janeiro de 1909, apadrinhado por Manuel Francisco Gomes e Catarina Mendes Ala, casados e ambos de Águeda.
As cerimónias religiosas (baptizado e funeral) foram celebradas pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, tio materno de Albano, e o casal viria a ter os filhos José, Manuel (Neca) e Armando Resende - que, este, viria a ser presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de 1955 a 1959, de 4 de Abril da 1962 a 31 de Dezembro de 1963 (secretário de 2 de Janeiro de 1960 a 3 de Abril de 1962) e mandatos de 1964/1967 e 1968/1971.
O pai Manuel Maria, o Resende das Barbas, foi proprietário e grande comerciante de Óis da Ribeira, no espaço, com outra arquitectura, que hoje é ocupado pelo edifício de Aníbal Saraiva.
Adolfo P. Reis
Nazaré Reis

3 - ANO 1921,
há 100 anos !
- CASAMENTO DO BENEMÉRITO
ADOLFO PIRES DOS REIS: O benemérito Adolfo Pires dos Reis casou-se a 2 de Julho de 1921, há 100 anos. com Maria da Nazaré Pires dos Reis, ambos de Óis da Ribeira.
Nazaré nasceu a 10 de Julho de 1898, filha de Manuel Joaquim Pires dos Santos e de Rosa Angélica dos Reis. Gémea de Carminda, que faleceu ainda criança, em data desconhecida. Faleceu a 22 de Junho de 1945, em Cabanões.
Adolfo Pires dos Reis nasceu a 7 de Setembro de 1898, há 133 anos e filho de Justino dos Reis e Maria Rosa Pires Soares, ambos agricultores da Rua do Viveiro. Neto paterno de Domingos Francisco dos Reis e Rosa Maria Estima, materno de Joaquim António Pires Soares e Maria Rosa Soares, todos de Óis da Ribeira.
A 12 de Fevereiro de 1950, casou-se em segundas núpcias, e no Santuário de Fátima, com Irene Augusta Baptista, de Setúbal, que viria a falecer a 2 de Julho de 1964.
Adolfo Pires dos Reis faleceu a 1 de Novembro de 1979, aos 81 anos. Os corpos dos três (ele e esposas) estão sepultados na capela de família do Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, em data que não conseguimos apurar, atribuiu o seu nome à antiga Rua da Viveiro, onde se localiza a sua residência que, por testamento, doou à Junta
de Freguesia, já foi sede da Tuna e agora está abandonado pela autarquia
Crianças da catequese deram espectáculo


4 - ANO 2006,
há 15 anos !
- FESTA DA COMUNIDADE PAROQUIAL
DE ÓIS DA RIBEIRA: O Dia da Comunidade Paroquial de Santo Adrião de Óis da Ribeira de 2006 foi a 2 de Julho, no parque da pateira.
O padre Júlio  Grangeia, ainda hoje o pároco local, lamentou a menor participação do povo, mas, ainda assim, mais de um terço da população aderiu e, ao que se lia no site do sacerdote, a festa correu bem - se bem que lhe faltasse alguma coisa. Para animar mais e melhor.
O que não faltou, e isto já era oi d´Óis Por Três a comentar, foram umas boas febras para alegrar os estômagos e disso se encarregou «uma equipa de bons cristãos».
 «Certamente estavam boas, o que terá levado boa e católica gente a cometer o pecado da gula», comentou o d´Óis Por Três, concluindo que «ele há dias em que Deus perdoa tudo!!!».

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