A imprensa de Águeda dá conta que Artur Neves (na foto), o presidente da CRESCER - Associação de Pais e Encarregados de Educação das Escolas de Fermentelos, manifestou, na Assembleia Municipal de 22 de Julho, “desacordo, revolta e tristeza” pelo encerramento das escolas básicas (as primárias) de Espinhel e Óis da Ribeira. Que pertencem ao Agrupamento de Fermentelos.
Protestar e/ou desacordar, ou o seu contrário, tem sempre o seu tempo de utilidade e reivindicação quando a... tempo. Em tempo útil. E não como quem faz, ou não faz, quem se lembra de Santa Bárbara, só depois de trovejar.
Artur Neves falou nessa Assembleia Municipal e deu a conhecer uma proposta que a CRESCER apresentou ao presidente da Câmara Municipal, Gil Nadais, e à vereadora da Educação, Elsa Corga, a 29 de Abril, que “previa a manutenção da Escola de Espinhel para acolhimento dos alunos das duas escolas”, ideia que, acrescentou ele, tinha “a concordância da grande maioria dos pais”.
E disse que a Câmara Municipal de Águeda não aceitou.
Revelou também que “as duas escolas, juntas, teriam, no próximo ano lectivo, um total previsto de 38 alunos no 1º. ciclo e 30 no pré-escolar (entre Espinhel e a ARCOR), o que garantiria a continuidade de matrículas”.
Alertou que “com o encerramento da Escola de Travassô, no final do próximo ano lectivo, como parece ser intenção do presidente da Câmara, ficará, entre a Trofa e Barrô, uma extensão de cerca de 14 quilómetros sem uma só escola de suporte”.
Tudo bem (mal). Mas esta luta não deveria ter sido assumida logo depois, ou até antes do famoso folclore do Pólo Educativo Pateira Nascente, sobre o qual nunca falaram, entre si, os srs. presidentes de Junta de então - a de Travassô (Mário Martins, o mesmo de hoje, na União de Freguesias); a de Óis da Ribeira (Fernando Pires) e de Espinhel (Manuel Campos)?!
Os presidentes interessados, é bom não esquecer...
Agora, queixam-se do quê? Ou de quem?
E por onde andaram os pais e os dirigentes da associação por esse tempo todo?
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