quarta-feira, dezembro 17, 2025

Os sanitários da margem da pateira de Óis da Ribeira...

 

Os sanitários da pateira de portas escancaradas...

Os sanitários...

Os sanitários no parque norte da margem da pateira de Óis da Ribeira foram «inaugurados» no dia 1 de Junho de 2025. O dia em que lá se realizou o campeonato nacional de esperanças de canoagem.
O custo total andou na ordem dos 23 101 euros!
Mais cêntimo menos cêntimo.
Coisa pouca, tratando-se, como se trata, de dinheiros públicos. Isto é, dos contribuintes..., dos nossos impostos.
Neste caso, integralmente suportados, vale a pena lembrar, por fundos da Câmara Municipal de Águeda.
O que vem a ser a mesma coisa: dinheiro público, dinheiro dos nossos impostos.
Tudo bem e, quanto aos sanitários, assim se cumpriu uma promessa de muitos anos. Promessa(s) dos políticos que o povo elege!
As dias de hoje e passado escassso meio ano, estão por lá esquecidos e de portas franqueadas - de portas escancaradas, diremos nós e como as imagens mostram... - para quem quiser entrar. E estamos a lembrar-nos, por exemplo, de estarem sujeitos a quaisquer vândalos (que é o por aí não falta...) ou a animais perdidos pelas margens da lagoa.
Assim, e na prática, se «cuida do herdado para deixar em legado».
É o que é e nada há a fazer!
É a vida, tal qual ela é!

- ANO 2021, há 4 anos: Arcorianos Gabriela e Hugo na selecção nacional!

 

Gabriela Resende
Hugo Costa

A atleta Gabriela Martins Resende, da ARCOR Canoagem, foi convocada para o estágio da seleção nacional que decorreu de 17 a 22 de Dezembro de 2021.
Há 4 anos
A 5 de Setembro deste mesmo ano foi 9ª. classificada do Mundial de 2021, fazendo equipa com Ana Beatriz Pereira, atleta do Náutico de Ponte de Lima, em C2, na distância de 200 metros e no dia em que fazia 17 anos.
O atleta Hugo Miguel Costa, também da ARCOR Canoagem, esteve igualmente envolvido em estágio da seleção (de paracanoagem, no seu caso), que teve lugar de 9 a 11 de Dezembro desse mesmo ano de há 4 anos. Era campeão nacional de KL2 Absolutos, em título, na distância de 200 metros.
- NOTA: Os dois estágios decorreram no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho.Gabriela Resende, entretanto, abandonou a prática da modalide.

- ANO 2011, há 14 anos: Festas de Natal da Tuna e da ARCOR!


Concerto de Natal da Tuna de Óis da Ribeira (2011)


O Concerto de Natal da Tuna de Óis da Ribeira realizou-se na noite de 17 de Dezembro de 2011, no salão da ARCOR.
Natal da ARCOR em 2011
O evento decorreu no salão cultural da associação social, cultural, desportiva e recreativa óisdaribeirense e teve a participação especial do Grupo Coral Jovem da ARCEL, da vizinha frfeguesia de Espinhel.
O presidente da direção era António Horácio Pires Tavares e António Bastos já era o maestro da Tuna óisdaribeirense.
O mesmo espaço mas na véspera, dia 16 de Dezembro de 2011, tinha sido palco da Festa de Natal da ARCOR - Associação Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, que era presidida por João Gomes.
O evento reuniu os muitos utentes das várias valências  (dos mais pequeninos aos mais velhos), com familiares e os dirigentes e colaboradores da ARCOR. 
- NOTA: Diz quem lá foi que foram bonitas as duas festas, cada qual com as suas próprias características. O Natal até faz milagres! Bons tempos!

- ANO 2010, há 15 anos: Fábio Lopes, da ARCOR, foi «Judeu de Ouro» da ANATA!

 

Fábio Lopes em 2010




O canoísta Fábio Lopes foi atleta internacional da ARCOR e alcançou os títulos de campeão nacional de C1 nas distâncias  de 100 metros, de C2 em 1000, de C4 em 1000, de C2 em 500 e de C4 em 1000 metros, todos no escalão de juniores.
Bons e justos motivos para, há exactamente 15 anos, ser galardoado com o «Judeu de Ouro» da Associação dos Naturais e Residentes de Águeda (ANATA).
- NOTA: A cerimónia de entrega do galardão da ANATA decorreu no dia 17 de Dezembro de 2010, há precisamente 15 anos e durante a gala realizada no Hotel Palácio da Borralha.

- ANO 2008, há 17 anos: Junta de Freguesia com orçamento de 76 506 euros!

 


A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, por maioria e a 17 de Dezembro de 2008, o plano de actividades e orçamento para 2009, no valor de 75 506 euros.
Há 17 anos! Seriam agora, mais ou menos 93 000 euros.
A Lista Independente de Óis da Ribeira (LIOR), liderada por Diamantino Correia, absteve-se e o documento apontava a inauguração da sede como o acontecimento maior do ano, a 24 de Janeiro de 2009. E também a realização de obras na casa doada por Adolfo Pires dos Reis (agora tristemente abandonada) e a continuação do loteamento do Surpel, para o qual se falava na
O executivo de 2008/9: secretário Manuel
Almeida (Capitão), presidente Fernando
Pires e tesoureiro Rui Fernandes
eventual instalação do Pólo Educativo Pateira Nascente - com arruamentos, água, eletricidade e saneamento. O que não chegou a acontecer. E a construção de valetas e passeios, balneários públicos e churrasqueira na pateira e a iluminação da estrada do Santo António.
O plano tinha sido aprovado pelo executivo de Fernando Tavares Pires, a 24 de Novembro, e as principais receitas previstas eram as da Administração Central (25 386 euros) e da Câmara Municipal de Águeda (16 500).
O executivo admitia estabelecer protocolos com a Câmara, no valor de 25 000 euros. Quanto a despesas, as correntes seriam de 4 750 euros, o pessoal custaria 16 500 e a aquisição de serviços andava na casa dos 20 306. Os investimentos previstos chegariam aos 33 950 euros.
- NOTA: Há 17 anos, já se falava na casa doada por Adolfo Pires dos Reis então «agora tristemente abandonada». E abandonada continua: «Honrar o herdado para deixar em legado», é o slogan da Junta de Freguesia da UFOR. Não parece...

- ANO 2004, há 21 anos: A Festa de Natal das valências da ARCOR!




 A festa de Natal das valências sociais da ARCOR realizou-se 17 de Dezembro de 2004, há 21 anos e com duas novidades: a estreia do palco do salão cultural e a primeira actuação pública dos utentes do centro de dia.
A festa, como se relata no «Jornal da ARCOR» de 31 desse mesmo mês (ver na imagem ao lado), envolveu todos os utentes da instituição, com cada valência a apresentar-se em palco a preceito e caprichadamente desinibidas com a grandiosidade do palco - começando nas crianças e continuando «em momento alto da festa e sem dúvida emocionante», como refere o «JdA»., - e continuando com a actuação dos idosos do centro de dia, valência que tinha aberto a 22 de Novembro imediatamente anterior. Menos de um mês antes.
 Idosos e crianças cantaram e encantaram, todos muito aplaudidos, de pé, pelas centenas de pessoas que encheram o salão cultural da ARCOR.
- NOTA: A festa de Natal de 2025 da ARCOR esteve prevista para o da 12 de Dezembro, mas foi adiada. Provavelmente, para o dia 9 de Janeiro de 2026.

- ANO 1989, há 36 anos: Manuel Soares releito na Junta de Freguesia!


Manuel Soares

O social-democrata Manuel Soares dos Reis e Santos foi reeleito presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a 17 de Dezembro de 1989.
Há 36 anos e para o seu segundo e último mandato na Junta.
A lista do PSD teve 273 votos e os eleitos tomaram posse a 5 de Janeiro de 1990: o presidente Soares, o secretário Fernando Tavares Pires e o tesoureiro Hernâni Framegas dos Reis. Diamantino Correia foi eleito presidente da Assembleia de Freguesia, com os secretários Armando Simões das Neves (1º.) e José Melo de Oliveira (2º.), todos do PSD.
O PS de Armando Tavares dos Reis teve 143 votos e também concorreram o CDS de Eugénio dos Reis Pinheiro (37) e a CDU de António Simões Pereira (3).
- NOTA: Hernâni dos Reis Framegas, Armando Tavares dos Reis e Armando Simões das Neves já faleceram, assim como, dos candidatos desse ano, Élio Framegas dos Reis (do PSD) e Isauro Santos (do PS).

- ANO 1977, há 48 anos: O teatro amador dos «Artistas Unidos» de Óis da Ribeira!

O Grupo de Teatro «Artistas Unidos» de Óis de Ribeira em 1977

- ANO 1998, há 27 anos: Louvor ao Governo que «chumbou» entrada em PIDDAC da ARCOR e Junta!

 

A maquete do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia

A proposta que fez incluir a
ARCOR no PIDDAC 1999





A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou a 18 de Dezembro de 1998, há 27 anos e por unanimidade, um voto de louvor ao Governo de António Guterres (PS), pela inclusão do centro cívico em PIDDAC.
Um voto estranho e surpreendente, já que o Governo não aprovou a candidatura: chumbou-a em primeira instância e absteve-se na decisiva votação de há 27 anos!
A proposta foi do socialista Armando Ferreira, então membro da AFOR (já falecido em Setembro de 2019), mas o curioso é que a candidatura do centro cívico tinha sido «chumbada» pelo Governo guterrista em fase de apresentação do Orçamento do Estado e só foi aprovada por uma proposta de alteração ao mesmo Orçamento de Estado que foi apresentada pelo deputado Manuel Castro Almeida, com votos favoráveis de Rui Rio, José Júlio Ribeiro e Manuel Oliveira (todos do PSD), Sílvio Cervan (do CDS) e Joaquim Amaral (do PCP), que permitiu a entrada da obra no PIDDAC de 1999.
Até neste ponto o PS se absteve, ante a maioria da Comissão de Economia e Finanças da Assembleia da República.
- NOTA: Manuel Castro Almeida é o actual Ministro da Economia e da Coesão Territorial. Os deputados José Júlio Ribeiro e Manuel Oliveira (do PS) e Joaquim Amaral (do PCP) já faleceram.

- ANO1994, há 31 anos: António José Tavares foi eleito presidente da ARCOR!

 


António José Tavares


O empresário António José dos Reis Tavares foi eleito presidente da direção da ARCOR a 18 de Dezembro de 1994.
Há precisamente 31 anos e para o mandato de 1995/1996, que concluiu, sendo então substituído por Fernando Reis Duarte de Almeida.
O executivo incluía o vice-presidente António Soares de Almeida Santos, o secretário Salvador Soares de Almeida, o tesoureiro Paulo Rogério Framegas e o vogal Hélder Pires. Suplentes, eram Maria Rosário Cadinha, Carlos Manuel Estima, Aurélio Reis, Álvaro Soares e António Fernando Framegas.
Diamantino Correia era o presidente do conselho fiscal, com os vogais Manuel Almeida (Capitão), António Manuel Melo e António Manuel Soares. Milton Soares dos Santos era o presidente da assembleia geral, com os secretários Fernando Pires (1º.) e Firmino Santos (2º.) e os suplentes Sesnando Reis, Elsa Framegas e Paulo Jorge Silva.
- NOTA: António José Tavares tinha sido vogal da direção de José Maria Gomes (1987) e voltou à direção da ARCOR como vogal do executivo de Agostinho Tavares (em 2005/2006). Foi presidente do conselho fiscal em 2021/2022 e, em 2002, assumiu as funções de tesoureiro da direção de Dinis Alves (a actual), de que se demitiu em Julho de 2025.

terça-feira, dezembro 16, 2025

A plataforma/cais de canoagem abandonado na margem da pateira...

A plataforma/cais da ARCOR Canoagem na tarde de 16 de Dezembro de 2025

O cais na tarde de 26 de Novembro de 2025


O d´Óis Por Três deu conta, há semanas - ver AQUI - que as cheias da pateira «arrancaram» o cais da ARCOR Canoagem do seu aparcamento normal e o levaram para a margem direita da lagoa, mesmo em frente às Codiceiras e na margem de Óis da Ribeira.
A segunda imagem é desse dia.
Dizíamos também, explicando melhor, que estava em «depósito» junto à estrada, no parque norte de Óis da Ribeira e no espaço habitualmente ocupado pelo bar de verão.
Como se via nas imagens que então publicámos (a segunda de hoje), considerando não sabermos a razão porque o cais por lá estava abandonado e por lá esquecido.
«Sabemos que alguém é responsável pelo desmazelo», considerámos então, acrescentando que «este património em dono!» e que, sublinhámos ainda, «este abandono é... feio!».
Aos dias de hoje, o cais (plataforma) continua no mesmo sítio, por lá esquecido e crescentemente degradado.
É o que é! E é pena!
E aqui deixamos este singelo registo!

- ANO 2005, há 20 anos: Festa anual da ARCOR adiada pela morte de Acácio Gomes!

Acácio Gomes, o segundo da direita, na
Festa de Natal da Câmara e em 2004
 .


A Festa de Natal da ARCOR de 2005 estava marcada para a noite de 16 de Dezembro de 2005, há 20 anos e no salão do centro social, mas foi adiada devido à morte de Acácio Gomes.
Acácio Gomes, o segundo do lado direito da imagem, tinha sido um dos primeiros utentes do centro de dia da associação. Ele e sua esposa Rosa, depois de Anacleto Estima (ao lado dele), Lucinda Jesus (primeira do lado esquerdo, mãe de João Ferreira) e Armanda Anjos, de Cabanões (à direita).
Já todos entretanto falecidos.
O centro dia tinha sido aberto a 22 de Novembro de 2004 e a sua responsável era a dra. Ana Carolina Simões, a segunda, do lado esquerdo, com apoio de Judite Tavares (entre ela e ao lado de Anacleto).
- NOTA: Hoje, 20 anos depois e já desde 2021, a filha Maria de Fátima Pires Gomes de Melo é vogal da direção da ARCOR, presidida por Dinis Alves.

- ANO 1995, há 30 anos: Sequestro de António José Estima com pedido de resgate de 2,5 milhões de euros!

A notícia do jornal «Folha de S. Paulo» de 6 de Dezembro de 1995. Há 30 anos!

José Estima, irmã Erminda e cunhado Jaime,
sobrinho José Bernardino (Zeca) e Cândida
(esposa) nos anos 90 do Século XX

José Estima



A Família Estima, de Óis da Ribeira, foi há 30 anos alarmada com o rapto de António José, empresário de 33 anos e filho de António Pires Estima - que na altura estava de férias em Portugal com o irmão Dinis.
Os três raptores exigiam um resgate de  importância correspondente a, agora, seriam 2.600.000 euros. O pai e o tio de imediato regressaram ao Brasil, para tentarem resolver o grave e trágico problema familiar.
A família Estima já em Novembro de 1980, há 45 anos, tinha sido abalada pelo brutal assassinato de José - irmão de António, Dinis e Maria, então no Brasil, e, do primeiro casamento do pai (José Estima, que enviuvou), de Olívia (que foi esposa de José Pires Ferreira dos Reis, Zé da Luz) e Erminda (de Jaime Pinheiro dos Reis), que moravam em Óis da Ribeira, e Fernando Pires Estima (em Aveiro), entretanto já todos falecidos.
Sobrinhos de José são, entre outros, os irmãos Maria do Carmo, Maria Eugénia e José Augusto (este, emigrado no Brasil, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul), filhos de Olívia, e Maria Erminda e José Bernardino dos Reis Estima (Zeca, que faleceu no Porto a 28 de Dezembro de 2021), ambos filhos de Erminda (Minda).
A notícia no jornal «Folha
de S. Paulo» de 96/12/1995

Empresário foi solto por
por acaso no Rio de Janeiro!


O jornal «Folha de S. Paulo», em reportagem de Cláudia Matos, intitulada «Empresário é libertado por acaso de cativeiro no norte do Rio», noticiou a libertação de António José Estima a 6 de Dezembro de 1995, de uma casa próxima do morro do Tuiuti, em São Cristóvão (zona norte do Rio).
«Ali foi encontrado por acaso por uma equipe de 12 policiais da 15ª. Delegacia de Polícia, que estavam no local à procura de um depósito de armas e drogas. Segundo a Secretaria da Segurança, a polícia desconhecia seu sequestro», escreveu a repórter do «Folha de S. Paulo».
A reportagem continuava:
(...) Estima, que fabrica jóias e bijuterias, foi sequestrado quando chegava a seu trabalho no Jacaré (zona norte). Ele foi levado para seu cativeiro, uma casa em uma rua residencial de acesso ao Tuiuti, dentro de uma caixa de papelão.
Foi esse fato que chamou a atenção de um informante da polícia, que decidiu revistar o local. Ao chegar à casa, os policiais encontraram Estima e três homens que tomavam conta do cativeiro. Os três estavam armados, foram presos e levados para a DAS (Divisão Anti-Sequestros), onde Estima prestou depoimento.
Segundo a polícia, que não revelou os nomes dos sequestradores, um deles, conhecido por «Gin», teria participado também do sequestro de David Kogan, morto ao tentar fugir do cativeiro e cujo corpo não foi encontrado.
Estima - que, apesar de trabalhar no Rio, mora em Três Rios (a 123 km de distância) - chorou muito e só acreditou que estava sendo resgatado por policiais ao ver seus documentos.
Segundo o relato de Estima, no último domingo, seus sequestradores o torturaram psicologicamente, apontando um fuzil para sua cabeça e para seu peito, gravaram as cenas em uma fita de vídeo e a enviaram para sua família. Apesar disso, no exame de corpo de delito, feito na DAS, Estima não apresentou nenhum hematoma.
«A tortura foi mais uma encenação dos sequestradores para impressionar a família dele», disse o delegado Sérgio Caldas, diretor da delegacia Metropol 2 (regional da zona sul). Junto com a fita, os sequestradores apresentaram um pedido de resgate de 2 milhões de reais.
Estima não quis falar com jornalistas. Para evitar o assédio da imprensa na chegada à DAS, ele entrou disfarçado de policial, vestindo um colete da Polícia Civil e com uma arma na mão.
Segundo números oficiais, seis pessoas estão em cativeiro no momento no Rio».
- NOTA: Lapso nosso indicou que a libertação teria sido a 16 de Dezembro de 1995. Hoje se fariam 28 anos. Foi, na verdade, no dia 6 e o rapto a 29 de Novembro anterior. Rectificamos as datas, pelo recorte do jornal «Folha de S. Paulo» e com o nosso pedido de desculpas.

- ANO 1979, há 46 anos: Agostinho Tavares foi eleito presidente da Junta!


Agostinho Tavares
em 1979/1980

A. Tavares (2018)


O empresário Agostinho Albino Pires Tavares foi candidato do PS e, a 16 de Dezembro de 1979, eleito o segundo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.
Teve 212 votos e exerceu o mandato de 1980 a 1982.
O acto eleitoral teve três listas: além da socialista, também as do CDS, liderada por Fernando Reis (111 votos), e a do PSD, de António Simões Pinheiro das Neves (84).
A posse foi a 8 de Janeiro de 1980 e a revista da Junta de Freguesia publicada em 2009 refere que o ex-presidente Isauro Carvalho Almeida e Santos, também do PS, passou a secretário e o tesoureiro continuou a ser Walter Framegas dos Reis, igualmente eleito na lista do PS.
Além destes três eleitos do executivo, a lista incluiu Arlindo Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (1º. secretário) e Norberto Simões Pires Estima (2º.), membros da Assembleia de Freguesia. E também Alexandre Pinheiro de Almeida, Hercílio Alves de Almeida, José Alves Ferreira, Manuel Ferreira (Serôdio), Ernesto Alves de Almeida e Danilo Soares da Costa.
Agostinho Tavares, mais tarde e pela lista do PSD no mandato de 2002/2005, exerceu as funções de presidente da Assembleia de Freguesia, substituindo Jorge Soares, a 29 de Abril de 2004 e concluindo esse mandato. Nas eleições autárquicas de 2005, voltou a ser candidato do PSD, repetindo o 10º. lugar da lista de Fernando Tavares Pires (em ambos os casos).
- NOTA: Agostinho Albino Pires Tavares também foi presidente da direcção da ARCOR e faleceu, de doença, a 2 de Agosto de 2019, de doença e aos 73 anos. RIP!!!

- ANO 1972, há 53 anos: Encontro de combatentes da Guerra Colonial!


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Aníbal Reis (Lito) e José C. Viegas, um 
dos primeiros (com Neca) e o último 
combatente da guerra colonial
Manuel Reis
(Neca), outro
dos primeiros
combatentes
 

Os então antigos combatentes da guerra colonial, naturais e/ou residentes em Óis da Ribeira, reuniram-se a 16 de Dezembro de 1972 e no seu segundo encontro anual.
Há 53 anos!
O programa envolveu a celebração de uma missa, pelo padre António Fonseca, e a sessão decorreu na sede da Junta de Freguesia, tendo discursado o 1º. sargento António Neto (que morava na Rua do Viveiro, a actual Rua Adolfo Pires dos Reis - o benemérito que a doou à
Antonio Neto
(1º. sargento)
Junta de Freguesia e que abandonada a tem desde 2007) e o tenente Lúcio Silva (comandante da GNR antigo combatente da Guiné), Emílio Carvalho, Armor Pires Mota (escritoe e antigo combatente da Guimé), o padre António Fonseca (pároco local) e os drs. Victor Mangerão e Horácio Marçal, que era o presidente da Câmara Municipal de Águeda e também antigo combatente (em Moçambique).
A comissão nomeada para 1973 era formada por Manuel Soares dos Reis e Santos, Manuel da Silva (Cadinha) e, já falecidos, Manuel Conceição (Passarito) e José Tavares Pires. Não sabemos se o encontro se realizou. Supomos que não.
Outras frentes de combate por onde andaram militares óisdaribeirenses foram a Guiné, Moçambique e Timor.
- NOTA: Os primeiros óisdaribeirenses que combaterem na guerra colonial foram os soldados Manuel Ferreira dos Reis (Neca Taipeiro, já falecido) e Aníbal Gomes dos Reis (Lito), ambos em Angola, para onde partiram em 1961. O último foi o furriel miliciano José Celestino Viegas que, também de Angola, regressou em 1975.

segunda-feira, dezembro 15, 2025

As suas dragas da pateira e os jacintos...

 

As duas dragas na pateira. Ambas paradas e sem os necessários operadores

A margem da pateira de Óis da Ribeira

A pateira continua cheia de jacintos mas, promessa pré-eleitoral de 12 de Outubro de 2025, tem agora duas dragas que irão operar o milagre de com eles acabar.
Operará?
As duas imagens são díspares e redundantes.
A primeira mostra a pateira limpa - os jacintos foram, temporariamente, empurrados pelas águas, para outras latitudes - e com as duas dragas paradas.
Dizem-nos que não tem operadores habilitados para o efeito.
Nomeadamene a nova, chegada a 30 de Setembro de 2025, a 12 dias das eleições autárquicas.
Mesmo a propósito.
Dizem-nos que (ainda) não tem operadores especializados, por falta da respectiva e necessária formação profissiomal e especializada.
Não se faz a formação, então, porquê?
Já lá vão 2,5 meses desde que, com as parangonas do costume e anunciadamente, foi lançada à água e para, de vez, resolver o problema dos jacintos.
Quanto à velha draga - na segunda imagem -, «repousa» na sua reforma, após19 anos de (não tão bons) serviços.
A outra imagem mostra a margem da pateira de Óis da Ribeira, frente às Codiceiras e a partir do coreto.
Palavras para quê?


- ANO 2012, há 13 anos: Junta cedeu sede à Tuna e por 99 anos!

A sede da Tuna, agora Associação Filarmónica



A Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira aprovou, a 15 de Dezembro de 2012, o contrato de comodato que oficializou a cedência, por 99 anos, da antiga sede da Junta de Freguesia à Tuna Musical, agora denominada Associação Filarmónica.
 13 anos!
O contrato já tinha sido analisado em sessões anteriores (e mesmo aprovado), mas só há 13 anos o documento estava, finalmente, nas condições legais para ser ratificado. E foi aprovado por unanimidade.
O contrato viria a ser oficializado no Cartório Notarial de Águeda, pelos presidentes Fernando Tavares Pires (da JFOR) e António Horácio Tavares (da direção da Tuna).
- NOTA: O edifício continua a ser sede da Tuna/AFOR, que, porém e desde 28 de Setembro de 2023, também dispõe das instalações da antiga escola primária - a sua Sede 2. 

- ANO 2012, há 13 anos: Assembleia aprovou orçamento da Junta!

  actal presidente da direcção da ARCOR.

Fernando Pires



A Assembleia de Freguesia de Ois da Ribeira, reunida a 15 de Dezembro de 2012, há 13 anos, aprovou, por maioria, o plano de actividades e orçamento da Junta para 2013, no valor de 49 400 euros. 

Hoje e segundo o conversor da Pordata, seriam 54 000, mais euro menos euros.
Os trabalhos foram presididos por Manuel Soares e extremamente rápidos, não durando mais de 20 minutos, sem discussão, pois. O documento apresentado pelo executivo liderado por Fernando Tavares Pires (PSD) previa 24 600 euros de despesas correntes e 24 800 de capital, com o pessoal (12 300) e a aquisição de serviços (9700). 
As principais receitas previstas eram as do Estado (23 157 euros) e da Câmara (15 805).
Abstiveram-se os socialistas Carla Tavares e Carlos Pereira, tendo todos os restantes eleitos votando a favor - incluindo Luís Neves (PS).
- NOTA: Outro ponto da agenda foi a aprovação unânime do contrato de comodato com a Tuna Musical, sobre a sede da entrada ponte – cedida por 99 anos (ver a seguir) .

- ANO 2003, há 22 anos: César foi o último tecelão de Óis da Ribeira!

César dos Santos Baptista
Alberto Baptista


O último tecelão de Óis da Ribeira foi César dos Santos Baptista, que, aos 75 anos, faleceu a 15 de Dezembro de 2003.
Há precisamente 22 anos!
Natural de Aguada de Cima, lá nasceu a 19 de Abril de 1928, tendo casado em OdR com Deolinda Pereira dos Santos, filha de Justino Pereira dos Santos e de Florinda Rosa de Jesus, que moraram na Rua do Canto da Igreja.
O casal viveu na sua casa do Bairro Alto e César enviuvou a 8 de Setembro de 2003, pouco mais de três meses antes da sua morte.
O casal esteve alguns anos emigrado em França (nos anos 60 para 70 do século XX) e teve os filhos Alberto, Maria Matilde e Maria Esperança dos Santos Baptista, moradores, respectivamente em Aveiro, na Giesteira (Águeda) e em Inglaterra.
A oficina de tecelagem estava instalada nas traseiras da sua residência, que entretanto foi vendida e entretanto demolida e é agora propriedade de Luís Oliveira Gomes, filho de Zita Oliveira e José Maria Gomes, da Rua da Pateira.
César dos Santos Batista, depois do regresso de França, ainda trabalhou como tractorista, na indústria de cerâmica, até à idade de reforma.
- NOTA: O filho Alberto dos Santos Baptista (na foto) faleceu a 16 de Agosto de 2025, aos 72 anos e na Gafanha da Nazaré, onde residia. César era irmão de dois antigos campeões nacionais de ciclismo: António Baptista e Antonino Baptista, também já ambos falecidos.