quinta-feira, janeiro 24, 2013

ARCOR fez 34 anos, equilibrada, rigorosa e com futuro


A ARCOR festejou 34 anos, ensejo para juntar em Ois da Ribeira cerca de uma centena de pessoas à volta do jantar comemorativo.
O evento não decorreu propriamente à luz de velas, mas a festa fez-se graças a um potente gerador, já que a região estava privada de electricidade, na senda do temporal desse dia. Um contratempo que, mais uma vez, serviria para pôr à prova a eficácia da instituição,  em ocasião de adversidade.
A ARCOR é uma senhora instituição, não só pela infraestrutura que construiu, mas sobretudo pelas respostas sociais que leva a cabo e pela sorte de nas suas asas albergar, na vertente desportiva, um punhado de jovens que, na ligeireza do manejo dos remos, leva longe o nome da terra através da canoagem.
O presidente da direcção, João Gomes, era um homem visivelmente feliz neste dia, por deixar a ARCOR equipada e financeiramente equilibrada, situação singular nos tempos de míngua que correm.
A primeira referência da noite, em jeito de homenagem, foi para as trabalhadoras da casa: Amália Miranda, pela “irrepreensível postura profissional e simpatia, dignas de pública distinção”, e Maria Isabel Souta, eleita a colaboradora do ano.

Balanço do ano

O presidente da direcção (os corpos sociais encontram-se em fim de mandato), depois de palavras de louvor a todos os que anteriormente passaram pelos órgãos sociais, fez um balanço da actividade no último ano, de que destacou a aquisição de duas modernas viaturas para serviço de apoio domiciliário, a instalação de painéis solares, a modernização da rede informática, a reorganização interna e a aposta na formação dos recursos humanos, frisando que, em 2012, a resposta cresceu 14% em relação ao ano anterior.
Não esqueceu os êxitos alcançados na área desportiva  e sublinhou igualmente o dinamismo da vertente recreativa-cultural, com a encenação da peça “O Avarento”, apresentada em diversos locais.
O presidente João Gomes elencou os novos desafios colocados à ARCOR, como o aprofundamento da gestão de rigor e a atenção às respostas sociais em função das necessidades concretas dos utentes, destacando o alargamento do serviço de apoio domiciliário para 24 horas por dia.
Acabou, no final, por ser também homenageado pelos colegas dos órgãos sociais, não sem que antes a todos tenha reconhecido o empenho, personificado em particular nas pessoas de Ondina Soares e Ercílio Almeida - directores que, por razãoes diferentes, não concluíram os* seus mandatos.
“Aqueles que passam por nós, não vão sós: deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”, concluiu João Gomes, citando Antoine de Saint-Exupéry, para expressar a sua vivência associativa.

Exemplo de rigor

Os presidentes da Tuna (António Horácio Tavares), da Assembleia de Freguesia (Manuel Soares, que fez votos para que a ARCOR não caísse num vazio directivo), da AG da ARCOR (Diamantino Correia) e da Junta (Fernando Pires) foram os oradores seguintes, de uma série concluída por Santos Sousa, o director da Segurança Social de Aveiro.
“Levo daqui, da ARCOR, exemplo de proximidade, exemplo de participação, exemplo de gestão rigorosa e de seriedade e exemplo de como as coisas devem ser feitas”, disse Santos Sousa.
Todo o jantar teve animação, levada a cabo por colaboradoras da instituição, cujos dotes vão para além das competências diárias, ilustrando assim, inequivocamente, a vitalidade da ARCOR.
FERNANDO ALMEIDA

Texto do jornal 
Soberania do Povo

1 comentário:

Anónimo disse...

Paresse k dos presidentes todos só lá esteve 1 ou 2, então os outros?