quarta-feira, novembro 12, 2014

Revolta por causa da calçada



A calçada, afinal, não existe mesmo e as pedras e areia foram mandadas retirar pela Junta. Segundo a imprensa de Águeda, «um grupo de populares impediu, na segunda-feira, a continuação das obras de empedramento do Caminho da Calçada. Querem que seja mais largo e mais baixo».
Os trabalhos começaram na semana passada, num troço de 4,10 metros de largura - o que, disseram, ”não dá para cruzarem dois carros e muito menos dois tractores”. Diamantino Correia, um dos manifestantes, considerou que “deve ser mais largo e mais baixo, ao nível das caixas” e Albertino Soares  também frisou que “deve ser rebaixado”, pois “como está, a água (das cheias) leva tudo”.
“Toleraria mais facilmente - disse este empresário agrícola - que fosse mais estreito, que mais alto”. Isto porque, sendo alto, vai criar empoçamento de águas. E prejuízos aos agricultores.
Alguns eleitos de Ois da Ribeira na União de Freguesias associaram-se ao momento de protesto: Diamantino Correia e Vital Santos (PS), Germano Venade e Manuel Duarte Almeida “Capitão” (PSD). Não esteve Horácio Tavares (PS), membro do executivo. Como, de resto, não esteve nenhum outro, apesar de Mário Martins ter, alegadamente, sido reclamado ao local.
A SP, a meio da manhã, o presidente disse “não entender o protesto”. Acrescentou que “a situação merece poucos comentários”, mas não deixou de referir que ”esta atitude  dificulta a vida a quem quer trabalhar“ - os calceteiros da Malheiros, firma de Arouca -  e que  “estive sempre disponível para ouvir sugestões, mas ninguém foi à Junta dizer o que quer que fosse”.

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RETIRADA DOS MATERIAIS
A fiscalização do Ministério do Ambiente esteve no local ao princípio da tarde de 3ª.-feira e exigiu a retirada de todo o material.
A brigada deu conta de paralelipípedos e montes de areia ainda no Caminho da Calçada e deu um prazo de 24 horas para o empreiteiro os retirar.
Os materiais estavam desde a véspera a ser levados, do Caminho da Calçada para o baldio da Junta de Freguesia, no Surpel, limite de Ois da Ribeira com Espinhel - no local onde se admitiu, em outros tempos, construir o Pólo Educativo. 

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