sábado, dezembro 16, 2023

1 - ANO 1995, ha 28 anos: Sequestro de óisdaribeirense no Brasil, com pedido de resgate de 2,5 milhões de euros! Empresário foi solto por por acaso no Rio de Janeiro! 2 - ANO 1979, há 44 anos: Agostinho Tavares eleito presidente da Junta! 3 - ANO 1863, há 160 anos! Recenseamento eleitoral em tempo da Monarquia! 4 - ANO 1972, há 51 anos: Encontro de combatentes da Guerra Colonial! 5 - ANO 2005, há 19 anos: Festa anual da ARCOR adiada pela morte de Acácio Gomes!


A notícia do jornal «Folha de S. Paulo» de 6 de Dezembro de 1995

José Estima, irmã Erminda e cunhado Jaime,
sobrinho José Bernardino (Zeca) e Cândida
(esposa) nos anos 90 do Século XX

José Estima


1 - ANO 1995,
há 28 anos!
Sequestro de António
José Estima com pedido de resgate de 2,5 milhões
de euros!

A Família Estima, de Óis da Ribeira, foi há 28 anos alarmada com o rapto de António José, empresário de 33 anos e filho de António Pires Estima - que na altura estava de férias em Portugal com o irmão Dinis.
Os três raptores exigiam um resgate de  importância correspondente a, agora, seriam 2.500.000 euros. O pai e o tio de imediato regressaram ao Brasil, para tentarem resolver o grave e trágico problema familiar.
A família Estima já em Novembro de 1980, há 43 anos, tinha sido abalada pelo brutal assassinato de José - irmão de António, Dinis e Maria, então no Brasil, e, do primeiro casamento do pai (José Estima, que enviuvou), de Olívia (que foi esposa de José Pires Ferreira dos Reis, Zé da Luz) e Erminda (de Jaime Pinheiro dos Reis), que moravam em Óis da Ribeira, e Fernando Pires Estima (em Aveiro), entretanto já todos falecidos.
Sobrinhos de José são, entre outros, os irmãos Maria do Carmo, Maria Eugénia e José Augusto (este, emigrado no Brasil, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul), filhos de Olívia, e Maria Erminda e José Bernardino dos Reis Estima (Zeca, que faleceu no Porto a 28 de Dezembro de 2021), filhos de Erminda (Minda).
A notícia no jornal «Folha
de S. Paulo» de 96/12/1995

Empresário foi solto por
por acaso no Rio de Janeiro!


O jornal «Folha de S. Paulo», em reportagem de Cláudia Matos, intitulada «Empresário é libertado por acaso de cativeiro no norte do Rio», noticiou a libertação de António José Estima a 6 de Dezembro de 1995, de uma casa próxima do morro do Tuiuti, em São Cristóvão (zona norte do Rio).
«Ali foi encontrado por acaso por uma equipe de 12 policiais da 15ª. Delegacia de Polícia, que estavam no local à procura de um depósito de armas e drogas. Segundo a Secretaria da Segurança, a polícia desconhecia seu sequestro», escreveu a repórter do «Folha de S. Paulo».
A reportagem continuava:
(...) Estima, que fabrica jóias e bijuterias, foi sequestrado quando chegava a seu trabalho no Jacaré (zona norte). Ele foi levado para seu cativeiro, uma casa em uma rua residencial de acesso ao Tuiuti, dentro de uma caixa de papelão.
Foi esse fato que chamou a atenção de um informante da polícia, que decidiu revistar o local. Ao chegar à casa, os policiais encontraram Estima e três homens que tomavam conta do cativeiro. Os três estavam armados, foram presos e levados para a DAS (Divisão Anti-Sequestros), onde Estima prestou depoimento.
Segundo a polícia, que não revelou os nomes dos sequestradores, um deles, conhecido por «Gin», teria participado também do sequestro de David Kogan, morto ao tentar fugir do cativeiro e cujo corpo não foi encontrado.
Estima - que, apesar de trabalhar no Rio, mora em Três Rios (a 123 km de distância) - chorou muito e só acreditou que estava sendo resgatado por policiais ao ver seus documentos.
Segundo o relato de Estima, no último domingo, seus sequestradores o torturaram psicologicamente, apontando um fuzil para sua cabeça e para seu peito, gravaram as cenas em uma fita de vídeo e a enviaram para sua família. Apesar disso, no exame de corpo de delito, feito na DAS, Estima não apresentou nenhum hematoma.
«A tortura foi mais uma encenação dos sequestradores para impressionar a família dele», disse o delegado Sérgio Caldas, diretor da delegacia Metropol 2 (regional da zona sul). Junto com a fita, os sequestradores apresentaram um pedido de resgate de 2 milhões de reais.
Estima não quis falar com jornalistas. Para evitar o assédio da imprensa na chegada à DAS, ele entrou disfarçado de policial, vestindo um colete da Polícia Civil e com uma arma na mão.
Segundo números oficiais, seis pessoas estão em cativeiro no momento no Rio».
- NOTA: Lapso nosso indicou que a libertação teria sido a 16 de Dezembro de 1995. Hoje se fariam 28 anos. Foi, na verdade, no dia 6 e o rapto a 29 de Novembro anterior. Rectificamos as datas, pelo recorte do jornal «Folha de S. Paulo» e com o nosso pedido de desculpas.
Agostinho Tavares
em 1979/1980

A. Tavares (2018)

2 - ANO 1979,
há 44 anos!
Agostinho Tavares eleito
presidente da Junta! 

O empresário Agostinho Albino Pires Tavares (PS) foi, a 16 de Dezembro de 1979, eleito o segundo presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira. Teve 212 votos e exerceu o mandato de 1980 a 1982.
O acto eleitoral teve três listas: além da socialista, também as do CDS, liderada por Fernando Reis (111 votos),  e a do PSD, de António Simões Pinheiro das Neves (84).
A posse foi a 8 de Janeiro de 1980 e a revista da Junta de Freguesia refere que o ex-presidente Isauro Carvalho Almeida e Santos, também do PS, passou a secretário e o tesoureiro continuou a ser Walter Framegas dos Reis, igualmente eleito na lista do PS. Além destes três eleitos do executivo, incluía Arlindo Reis (presidente), Armando Tavares dos Reis (1º. secretário) e Norberto Simões Pires Estima (2º), membros da Assembleia de Freguesia. E também Alexandre Pinheiro de Almeida, Hercílio Alves de Almeida, José Alves Ferreira, Manuel Ferreira (Serôdio), Ernesto Alves de Almeida e Danilo Soares da Costa.
Agostinho Tavares, mais tarde e pela lista do PSD no mandato de 2002/2005, exerceu as funções de presidente da Assembleia de Freguesia, substituindo Jorge Soares, a 29 de Abril de 2004 e concluindo esse mandato. Nas eleições autárquicas de 2005, voltou a ser candidato do PSD, repetindo o 10º. lugar da lista de Fernando Tavares Pires (em ambos os casos). 
- NOTA: Agostinho Albino Pires Tavares também foi presidente da ARCOR e faleceu, de doença, a 2 de Agosto de 2019, de doença e aos 73 anos. RIP!!!005!
Recenseamento de 1863
Rei D. Luís I


3 - ANO 1863,
há 160 anos! 
Recenseamento eleitoral 
em tempo da Monarquia!
 
O «Diário de Lisboa», o órgão oficial do Governo Português do tempo, no reinado de D. Luís I (cognominado O Popular) - o actual Diário da República -, publicou, a 16 de Dezembro de 1863, há 160 anos, a lista de eleitores e cidadãos elegíveis de Óis da Ribeira - respectivamente 50 e 14, mais 7 e 2 que no ano anterior.
A publicação (ver imagem) era do Ministério dos Negócios do Reino, através da 1ª. Repartição da Direção Geral de Administração Política, e foi publicada na edição nº. 284 daquele jornal público desses já referidos 158 anos.
O recenseamento tinha sido organizado pela Comissão Eleitoral do Concelho de Águeda, cuja sessão social decorreu a 7 de Julho de 1863. Era presidida por João Ribeiro de Rosa, secretariado por José António Brandão Pinto Baldaia.
- NOTA: A Junta de Paróquia de Óis da Ribeira era presidida pelo padre Manuel Pires Soares, com o secretário Anacleto Pires Soares e os vogais Ricardo Tavares da Silva e José dos Santos Silva - médico e avô materno do padre José Bernardino. Juiz da Igreja era José Maria de Almeida e Jacinto Pires Soares o regedor. Que, certamente, eram 6 dos óisdaribeirenses elegíveis.
r
Aníbal Reis (Lito) e José C. Viegas, um 
dos primeiros (com Neca) e o último 
combatente da guerra colonial
Manuel Reis
(Neca), outro
dos primeiros
combatentes
 


4 - ANO 1972,
há 51 anos !
Encontro de combatentes 
da Guerra Colonial!

Os então antigos combatentes da guerra colonial, naturais e/ou residentes em Óis da Ribeira, reuniram-se a 16 de Dezembro de 1972, há 51 anos e no seu segundo encontro anual.
O programa envolveu a celebração de uma missa, pelo padre António Fonseca, e a sessão decorreu na sede da Junta de Freguesia, tendo discursado o 1º. sargento António Neto (que morava na Rua do Viveiro, a actual Rua Adolfo Pires dos Reis - o benemérito que a doou à
Antonio Neto
(1º. sargento)
 Junta de Freguesia e que abandonada a tem desde 2007) e o tenente Lúcio Silva (comandante da GNR  antigo combatente da Guiné), Emílio Carvalho, Armor Pires Mota (escritoe e antigo combatente da Guimé), o padre António Fonseca (pároco local) e os drs. Victor Mangerão e Horácio Marçal, que era o presidente da Câmara Municipal de Águeda e também antigo combatente (em Moçambique).
A comissão nomeada para 1973 era formada por Manuel Soares dos Reis e Santos, Manuel da Silva (Cadinha) e, já falecidos, Manuel Conceição (Passarito) e José Tavares Pires. Não sabemos se o encontro se realizou. Supomos que não.
Outras frentes de combate por onde andaram óisdaribeirenses foram a Guiné, Moçambique e Timor
- NOTA: Os primeiros óisdaribeirenses que combaterem na guerra colonial foram os soldados Manuel Ferreira dos Reis (Neca Taipeiro, já falecido) e Aníbal Gomes dos Reis (Lito), ambos em Angola, para onde partiram em 1961. O último foi o furriel miliciano José Celestino Viegas que, também de Angola, regressou em 1975.
Acácio Gomes, o segundo da direita, na
Festa de Natal da Câmara e em 2004


5 - ANO 2005,
há 19 anos!
Festa anual da ARCOR
adiada pela morte de
Acácio Gomes!

A Festa de Natal da ARCOR de 2005 estava marcada para a noite de 16 de Dezembro de 2005, no salão do centro social, mas foi adiada devido à morte de Acácio Gomes.
Acácio Gomes, o segundo do lado direito da imagem, tinha sido um dos primeiros utentes do centro de dia da associação. Ele e sua esposa Rosa, depois de Anacleto Estima (ao lado dele), Lucinda Jesus (primeira do lado esquerdo, mãe de João Ferreira) e Armanda Anjos, de Cabanões (à direita).
A responsável pelo centro dia, aberto a 22 de Novembro de 2004, era a dra. Ana Carolina Simões, segunda, do lado esquerdo, com apoio de Judite Tavares ao lado de Anacleto.
- NOTA: Hoje, 18 anos depois e já desde 2021, a filha Maria de Fátima Pires Gomes de Melo é vogal da direção da ARCOR, presidida por Dinis Alves.

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