segunda-feira, setembro 12, 2011

As casas degradadas e a Junta de Óis da Ribeira

Os ribeirenses que se deram ao trabalho de responder à sondagem d´Óis Por Três acham, na esmagadoria maioria (66,6%), que devem ser os proprietários de casas degradadas a terem a obrigação de as restaurar. O d´Óis Por Três assina por baixo.
O problema principal dessas casas não é que se degradem. Isso é problema dos donos. Problema é se caem e prejudiam terceiros. Esse é o ponto. E neste ponto talvez devesse intervir a Junta de Freguesia (11%), pois cabem-lhe responsabilidades políticas, enquanto instituição pública que se assume defensora dos interesses da população.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pois... Outra coisa que pode vir a prejudicar terceiros é o facto de 90% das proprietários não limparem os seus pinhais... Dado o perigo que nos pode oferecer eu fico de veras indignada. Então casqueiras dos eucaliptos e galhos no chão é o combustível perfeito. Eu não quero imaginar se calha de haver um incêndio. Devíamos estar mais sensibilizados, mas só quando elas nos baterem à porta e que se vão preocupar, o típico português. Já não falo nas consequencias directas nos bens das pessoas, principalmente as que têm casas perto dos pinhais, mas o efeito na natureza incluindo os gases emitidos durante os incendios para atmosfera e que contribuiem para o efeito de estufa, as pessoas deviam ter mais consciência. E reciclar também está quieto. Enormes quantidades de papelão sempre a beira dos caixotes do lixo. Devem pensar que é a nova forma de reciclar: põe a de fora dos caixotes a pensar que os senhores do lixo os vão levar para os contentores? Mesmo com posterior separação dos lixos nas empresas competentes esse papelão provavelmente não será reciclado. O principal objectivo da separação do lixo por parte da população e respectiva colocação nos contentores, é acelerar o processo evitando o corte de árvores ou o recurso a combustíveis fosseis, que são para além de tudo altamente poluentes, e evitar contaminações que farão com que o material não possa vir a ser reciclado. E o papelão é o que se vê, porque aposto que o resto do material reciclável também vai parar ao lixo. Não cuidem não do que é nosso. Já era um pequeno passo se cada um tratar do que é de sua competência, seja fazer obras em casas degradadas que para além de darem má imagem para a terra podem causar danos a terceiros como os autores do blog dizem, limpar as matas, reciclar, evitar o recurso a pesticidas, fazer compostagem (e sendo nós uma aldeia rural até que dava muito jeito o recurso aos estrumes resultantes). Mas cada vez estamos mais parecidos aos americanos, pelo menos na parte do "I don't care"...