quarta-feira, outubro 24, 2012

A morte de David S. Santos, aos mais de 101 anos!

A pessoa mais idosa de Óis da Ribeira, nesta geração, faleceu a 16 de Outubro de 2012, com 101 anos e quase 10 meses. David Soares dos Santos, dele se trata, nascera a 30 de Janeiro de 1911.
A noticia já foi divulgada em blogues e facebooks de Óis, mas escapou ao d´Óis Por Três, que hoje lhe presta homenagem transcrevendo o que sobre ele escreveu a imprensa de Águeda, que DAQUI citamos:
«Antigo tuno, os seus 100 anos, em 2011 (já viúvo de Lucília Soares), festejaram-se muito felizes e  partilhados com a família e muitos amigos, em mar de afectos, alegria, felicidade e emoção. 
“Estou bem, tive uma vida feliz! Correu bem!...”, disse ele a SP, então, nas vésperas do seu centenário, quando nos recebeu de sorriso largo, na sala da filha Margarida, convidando o jornalista a chegar-se ao lume: “Está frio, tens de andar agasalhado”.
Brincou, depois, com a sua longevidade: “Nasci há mais de três dias...”, disse. A conversa com SP foi de irradiante boa disposição, sem se queixar de nada do que a vida (não) lhe deu e lembrando-se de quando o pai, Manuel Soares dos Santos (Lopes), levou a família até ao Brasil, por onde jornadeou no Estado do Espírito Santo - por Muqui, em fazendas de café.
Voltou ainda novo, nos anos 20 do século XX, fez-se músico da Tuna e casou com Lucília, de quem teve três filhos: Milton (que foi secretário geral da Associação Comercial de Aveiro), Margarida (esposa do diácono Fernando Reis) e Manuel (actual presidente da Assembleia de Freguesia e ex-presidente da Junta e da Tuna).
David Soares dos Santos foi homem de serviço público, nomeadamente servindo a Tuna Musical (como músico e dirigente) e a Junta de Freguesia de Ois da Ribeira - sempre como tesoureiro, em mandatos de Armando Resende (de 1955 a 1959) e Aires Carvalho e Santos (de 1964 a 1967).

O dia do seu funeral, a 17 de Outubro, foi coincidente com a morte de Maria Lúcia Soares da Costa, de 86 anos, mãe de Maria Fernanda Soares da Costa, sogra de Agostinho Tavares (antigo presidente da Junta e da ARCOR), avó de António Jorge (industrial) e Carla Tavares (advogada e secretária da Mesa da Assembleia Municipal).
A situação foi das raras, em contemporâneos, em que o falecimento de dois ribeirenses coincidiu no tempo - ainda que com funerais em dias diferentes (mas seguidos)». 

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