sábado, dezembro 16, 2017

O coro dos abandonantes... da política travassÓisense!


Sérgio Ne-
ves (PSD)
M. Mar-
tins (J)
Jú- Melo
(PS)

A Assembleia de Freguesia de instalação dos órgãos executivo e deliberativo de Travassô e Óis da Ribeira voltou a ser suspensa, já em 7ª. edição: os senhores eleitos do Movimento Juntos, liderados pelo dinossáurico decano Mário Martins, voltaram a «dar o fora» e  abandonaram a sala, minutos depois do início da sessão.

 O presidente Sérgio Neves (o único empossado dos eleitos de 1 de Outubro), viu-se da cor da abelha para conduzir os trabalhos, tal era a gritaria, cada um de cada qual a quer impor razões e pareceres - que, como todos sabemos, os há para todos os gostos.
E que, pelo que se vê, não conduzem a coisa nenhuma.
A algazarra da Assembleia de Freguesia foi imensa. Ninguém se ouvia e muito menos entendia.
Na prática: há uma luta pelo poder que não olha a meios e a vozearias para se fazer ouvir. Quanto mais alta, melhor. Ou pior!
Por vezes, e com o devido respeito, a sessão mais parecia um manicómio. Parecia, dizemos bem. Não era.
Às tantas e repetindo-se, os eleitos do Juntos, capitaneados pelo indomável Mário Martins ex-presidente da Junta de Freguesia, repetiram o que fizeram noutras sessões: deram o fora, abando-
naram os trabalhos da Assembleia de Freguesia para que foram eleitos e suscitaram vários insultos d´algum do povo presente.
A falarem, a gritarem juntos, mesmo juntos e ao mesmo tempo, numa espécie de coro de abandonantes!
Não saiu Júlia Melo, a eleita do PS, que esteve depois em pé de orelha com Sérgio Neves. Chegou a pensar-se, mas erradamente, que estaria a ser «parida» uma solução. Mas, não: saiu e nada se viu.
Fora desta espécie de «manicómio» em que de uns para outros lados saltam as mais diversas e ortodoxas «opiniões» e se pavoneiam «pareceres» para todos os gostos, continuam por resolver as questões que se arrastam desde 13 de Outubro:
1 - A eleição dos vogais do Executivo da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira
2 - A eleição do presidente e da Mesa da Assembleia de Freguesia, idem.
José Garcia e Marta
Neves (Juntos)

Suspensões 
de mandatos

O presidente da Junta de Freguesia e (ainda) da Assembleia de Freguesia teve tempo, entre a balbúrdia do pouco tempo dos trabalhos, de anunciar ter em mãos vários pedidos de suspensão de mandatos.
Apenas se percebeu, pela ausência do próprio (já na sessão de 4ª.-feira), que um dos auto-suspensos é José Garcia, do Juntos, que todavia, não chegou a ser substituído, antes do abandono dos juntistas.
O lastimável e vergonhoso desta triste história da política travassÓisenes, não é só o escândalo que provoca. E que já nem surpreende, pois a maioria dos eleitores mantém intacta a capacidade de não se espantar com a vocação indígena para estas circenses trajectórias.
O problema é o prejuízo que a situação está a provocar às duas comunidades.
A política travassÓisense
vai se sessão em sessão e de
malabarismo em malabarismo

Os truques
dos políticos

Fora do «manicómio» em que saltita boa parte da “opinião” - e toda a gente tem opinião sobre esta maluqueira, sobre tudo e sobre nada, seja opinião bem ou mal fundamentada - , continua o problema da não eleição dos órgãos autárquicos.
Os truques que se esgrimem nestas assembleias de abandonantes - sejam quais forem... - não são apenas condenáveis pela crise que provocam e alimentam. São condenáveis, também e principalmente, pelo gritante mau exemplo que os actuais actores políticos dão aos mais novos.
O que é profundamente lastimável.
Enquanto isso, Travassô e Óis da Ribeira continuam sem órgãos autárquicos eleitos, pelos seus próprios... eleitos. O que, para além do prejuízo, é uma vergonha.
* a·ban·do·nan·te 
(abandonar + -ante)
Que abandona ou deixa ao abando. = Abandonado.
Dicionário Priberam

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