domingo, dezembro 31, 2017

O que ou quem está por trás da crise política travassÓisense?

A Assembleia de Freguesia de 13 de Outubro de 2017: a primeira das 7 sessões da mesma reunião para eleger a Junta de Freguesia e Mesa da Assembleia de Freguesia
de Travassô e Óis da Ribeira - ou TravassÓis!


A União de Freguesias não existe.
E não se pratica, não é real!
O absurdo caso político de Travassô e Óis da Ribeira daria para rir, não fosse um caso sério de irresponsabilidade e falta de vergonha.  
Qual a razão de isto acontecer? Que estra-
nha democracia permite anormalidades como esta? Quem está por trás de tudo isto?
Hoje, que é o último dia de 2017 e se fecham três meses sobre esta continuada aldradra-
bice eleitoral, vale a pena lembrar que houve um tempo, e não assim tão remoto, em que governava quem ganhava eleições.
Os perdedores disfarçavam a azia - ou tenta-
vam, pelo menos... - e, com mais Kompensan me-
nos Rennie... - andava-se em frente, sem dissi-
mulações e falsas franquezas. Na seguinte eleição, o povo voltava a ajuizar e a escolher.

Uma democracia mascarada...


O que se  passa em TravassÓis, porém, não é um caso de franqueza. E muito menos de ingenuidade. É de uma democracia mascarada, praticada sem filtros de vergonha e de respeito pela comunidade eleitora.

A mesma comunidade que votou e elegeu gente que se sente im-
pune e desobrigada de responsabilidades, há 7 sessões seguidas despreocupadamente se isentando delas, sem limites de pudor, arrogante e lamentavelmente impune.
São os desobrigados da política.
Só argumentam e alegam direitos.
Ignoram o escrutínio do povo eleitor e sentem-se donos do país travassÓisense, cruzando as pernas em cima da mesa, puxando do palito, aliviando o cinto e esfregando a barriga onde supõem ter gerado um rei, ou uma rainha.
Sentem-se à vontade, faltando saber o que, ou quem, está por trás desta brincadeira que transformou a política travassÓisense numa novela que envergonha. Um circo trágico!

A comédia e
os poleiros

A tolerância do povo é imensa mas também inversamente proporcional à indiferença: quantos eleitores de OdR, quantos eleitores de Travassô estão genuínamente preocupados com a palhaçada, a comédia que, em 7 actos, vem a acontecer desde 13 de Outubro de 2017?

A julgar pelos comentários que se escutam, dir-se-á que muito poucos, quase nenhuns. A apatia em relação ao caso e o desprezo por estes actores políticos são bem notórios.
O que se mais diz - diz o povo... - é que todos querem é ir para o poleiro, para o tacho, essas coisas...
Dir-se-ia, isso sim e sem risco de exagerar, que apenas os eleitos e as suas claques estão preocupados com o enredo da novela e a precisar de educação política e de uns bons frascos de Rennie.
O espantoso, por outro lado, é como a lei permite estas vergonhas. Enfim!

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