segunda-feira, dezembro 23, 2024

As convocatórias e participações da Assembleia de Freguesia!

A sessão de 13 de Outubro de 2017: sala cheia e Junta de Freguesia por eleger!
E não foi eleita, após 13 sessões, originando as eleições intercalares de 24/02/2019
A convocatória da AFTOR de
16 de Dezembro de 2024


As sessões da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (AFTOR) passam, na maioria dos casos, praticamente despercebidas à comunidade eleitoral.
A não ser que algum «escândalo» ou anormalidade rebente(m)!!! 
Lembram-se, por exemplo, das 11 sessões da AFTOR de 2017, que começou a 13 de Outubro e daria posse ao executivo travassÓisense? 
Pois, prolongou-se por 2018 fora e, após tantas inutéis e acaloradas sessões, resultaram nas eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019.
O executivo não foi eleito, Sérgio Neves (o presidente, ue acumuava com a presidência da Assembleia de Freguesia)  apresentou propostas atrás de propostas e nenhuma foi aprovada. Foi chumbo atrás de chumbo e o público eleitor a encher, sempre, o salão nobre da sede da UFTOR, em Óis da Ribeira.  
Perdeu-se, assim, mais de um ano (16/17 meses) em escaramuças entre os senhores do poder local e, já agora, lembremos que nas eleições de 2017, o PSD «esmagou» a lista do Juntos, em Óis da Ribeira: teve mais do dobro (207) dos votos (100) da candidatura independente do movimento (o Juntos) de Mário Ramos Martins - que era o presidente da Junta de Freguesia.
Os resultados de Óis da Ribeira foram os seguintes:
- Juntos, de Mário Ramos Martins: 100 votos.
- PSD, de Sérgio Edgar da Costa Neves: 207.
- PS, de Júlia Maria Pinheiro de Melo: 102.
- CDU, de Aníbal Marques Saraiva: 12
- Brancos: 13.
- Nulos: 17.
- Recenseados: 604.
- Votantes: 451.
Por alguma razão ao tempo se comentava que foi Óis da Ribeira que deu a vitória à lista do PSD - por razão do trabalho (não) feito Mário Martins.
Os resultados oficiais no «Diário da
República (clicar na imagem para a ampliar)

A maioria do PSD nas
intercalares de 2019!

Os resultados de 2017 de nada valeram, na verdade, pois não chegou a ser eleito o executivo da Junta de Freguesia.
A 24 de Fevereiro de 2019, realizaram-se eleições intercalares e o PSD de Sérgio Neves venceu, com maioria - com 712 votos e 6 mandatos (em 9). Nas duas freguesias.
A abstenção aumentou, relativamente a 2017, o que nem foi especialmente surpreendente, tendo em conta o clima inamistoso e pouco exemplar como os agentes políticos se comportaram antes e depois dessas eleições autárquicas do dia 1 de Outubro desse ano.
As três mesas destas eleições intercalares da UFTOR - duas em Travassô e uma em Óis da Ribeira - tinham 2020 eleitores registados, mas apenas votaram 1 332 (65,94%), com 20 brancos (1,5%) e 12 nulos (0,9%).
Os resultados foram os seguintes:
- PSD, de Sérgio Neves: 712 votos (53,68%) e 6 mandatos.
- Juntos, de Fernando Pinto: 268 votos (20,12%) e dois mandatos
- CDS, de Ricardo Almeida: 174 votos (13,06%), um mandato.
- PS, de Júlia Melo: 105 votos (7,88%) e nenhum eleito.
- Bloco de Esquerda, de Aníbal Saraiva: 20 votos (1,5%), nenhum eleito.
- CDU, de Luís Festas Simões: 18 votos (1,35%), nenhum eleito.
- Brancos: 20 (1,5%).
- Nulos: 12 (0,90%).
Os presidentes Sérgio
Neves e Paulo Gomes

Documentos da AFTOR
enviados aos eleitos 2 horas 
antes da sessão!

O edital da AFTOR de 16 de Dezembro de 2024 foi publicado no site oficial da autarquia a 9, depois de a 7 ter sido assinado pelo presidente Paulo Gomes.
Um dos pontos, o 3.4, previa a análise, discussão e votação da proposta de anulação/desafectação de um caminho público - a Rua do Areeiro, em Travassô.
Pois bem: o ponto não foi discutido, pois foi retirado, com votação por unanimidade, e por uma razão singela: a documentação de suporte apenas 2 horas antes do início da sessão foi enviada aos eleitos da AFTOR.
Exemplar!!! 
Exemplar e, diríamos nós, algum desrespeito pelos eleitos!
Por outro lado e a pedido do presidente da Junta de Freguesia foi acrescentado um ponto - o da revisão orçamental -, que foi aprovado por unanimidade, com os 8 votos a favor e recordemos que o socialista Alexandre Resende Pires não particiaou nos trabalhos.
É a vida, diria o outro!

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