A tradição já não é o que era, é bem verdade, e em Óis da Ribeira também não. As tradições foram-se perdendo.
Uma delas, de que muito gostava eu, era a da ladaínha que se cantava nas noites da quaresma, desde a rua de Santo António até à igreja, onde no adro se continuava a cantar e todos nós, os mais pequenitos, esperávamos que os adultos nos autorizassem a ir à torre, para tocar o sino. Era um momento mágico, com a gente tocar o sino pequeno, enquanto os adultos viravam o grande.
Tinha a ideia que se continuava a cantar todos os anos e ainda não foi há muitos que por mais de uma vez passei pela procissão. Mas soube agora que a há alguns que não se faz e também não se faz este ano.
A foto mostra um grupo dos antigos animadores da ladaínha, nas neste caso concreto do Amentar das Almas de 2006, tirada do site de Luís Neves.
Mas porque é que a actual geração de Óis deixa morrer estas tradições é que eu não entendo.
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