terça-feira, maio 15, 2012

Casas abandonadas e desertificação de Óis da Ribeira

O d´Ois Por Três tem particular gosto pela Rua do Cabo, oficialmente a Rua Manuel Tavares - embora não tenha nenhuma placa a identificá-la. Por lá demos algumas quedas e aprendemos a andar de bicicleta e alguns dos nossos primeiros passos também por lá foram dados.
No domingo, ao fim do almoço e dando um passeio que nos levou ao largo do cruzeiro e rua do Viveiro, pelos campos e até à capela de Santo António, demos conta de uma série de casas abandonadas - para além de outras que, não estando abandonadas, não são habitadas.
A foto mostra quatro delas, todas seguidas: as que foram de Manuel Baptista, Mário Duarte, Manuel Duarte e duas irmãs, todos falecidos. Quis saber e a de Manuel Baptista será da filha Marta, que também é dona da das  duas irmãs (tias dela). A de Mário Duarte é de uma filha que mora em Travassô (Arlete). A de Maria Duarte é de Manuel Capitão. Todos os actuais donos moram em casas próprias e mais abaixo, à direita, há também a que foi de Élio Reis e deve ser actualmente da viúva, que vive com as filhas.
A rua tem mais casas desabitadas, pelo menos as que foram de Amílcar Framegas, João Santos (Cosme), Jaime Reis, Valdemar Reis, José Neves, Jacira Melo e José Rodrigues. E outras em bom estado, mas desabitadas: Joaqum Tavares, António Berna, Maria do Céu, Hernâni Framegas e Alexandre Pinheiro, pelo menos.
Será isto a que se chama desertificação?

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