sábado, fevereiro 13, 2016

Dizem que as cheias de Águeda são por causa do (não) aterro...

Onde passa este mar de água estava o aterro de acesso à ponte de Óis da Ribeira, de lá tirado em Maio de 2014, em nome de uma ponte que será feita não se sabe quando. Será?

A teoria de que as cheias de Águeda são por causa do (não) aterro naufragou às mãos da imensa e justa natureza: o aterro não existe desde Maio de 2014 e as cheias repetem-se na cidade. O sr. da Autoridade Civil que aparece sempre na televisão, a dizer sempre as mesmas coisas, afirmou ontem na RTP1 que «a subida do rio bateu todos os recordes».
À agência Lusa o vice-presidente da Câmara local, Jorge Almeida - é ele o responsável pela protecção civil -, disse que "estamos numa situação de grande cheia» e acrescentou que «os instrumentos de medição que temos nos afluentes do rio Águeda dão-nos conta que estamos perante números que são recorde desde que esses instrumentos estão instalados".
A chuva intensa fez aumentar o caudal do rio que acabou por galgar as ruas do centro da cidade atingindo uma altura maior do que a habitual noutras cheias. A situação atingiu o pico pelas seis e meia da tarde.À TSF, o comandante dos bombeiros de Águeda, Francisco dos Santos, diz que, nesta altura, o rio está a descer e a precipitação diminuiu, mas ainda há muitos. 
As cheias de Óis é que não são faladas por ninguém. Nem o isolamento da freguesia, sem passagem de e para Cabanões e para o único transporte público que a «serve». Bastava que algumas cabeças pensantes não tivesse retirado o aterro em Maio de 2014. Há quase 2 anos e que, como se prova e comprova, não evita as cheias da cidade. 
Notícia da RTP, AQUI
Da TSF, AQUI

Sem comentários: