domingo, novembro 25, 2018

O Centro Social da Arcor e outras coisas de 25/11 em Óis da Ribeira!

Óis da Ribeira: vista aérea do Centro Social da Arcor e sede da União de Freguesias.
A proposta de alteração que o incluiu no Orçamento de Estado de 1999 foi entregue
pelo deputado Castro Almeida (PSD) há precisamente 20 anos!

O dia 25 de Novembro de 2018 é tempo de a Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira festejar o seu 121º. aniversário, estrear fardamentos novos e comemorar a data com almoço no salão da Arcor, certamente com muitos amigos à volta e a participarem.
O dia, ao longo dos tempos e em diferentes anos, teve bons momentos para Óis da Ribeira - quer para as duas associações locais (Arcor e Tuna), quer para a Junta de Freguesia. Por exemplo, o de há 20 anos (em 1998), quando finalmente foi apresentada a proposta que viria a fazer caminho para a construção do Centro Social da Arcor. 
Vale a pena recordar outros 25 de Novembro da vida ribeirense? Claro que vale! Por exemplo, em:
José M. Estima

- 1928: Posse da nova Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, presidida por José Maria Estima, abas-
tado proprietário local, que morava na então Rua do Cabo, agora Manuel Maria Tavares da Silva, e foi pai de Erminda, Olívia e Fernando (já falecidos), do pri-
meiro casamento, e, já viúvo e de segundas núp-
cias, de Maria, António, José (assassinado no Brasil em 1980) e Dinis Pires Estima.
A casa, em frente à de Isauro Santos (já falecido) é agora propriedade de Porfírio Tavares Pires.
O executivo integrava os vogais Joaquim Maria Vie-
gas e José Simões dos Reis. Joaquim, morador na Rua do Viveiro e sem filhos, tio de José Maria, Acúrsio e Celestino, filhos de Ana Rosa Viegas; e Hermenegildo, Amílcar e César, filhos de Juvêncio Viegas. José, da Rua Benjamim Soares de Freitas e pai de Odete, Magna e Manuel (já falecidos), José, Sara e Fausto.
A sede da Tuna/AFOR

- 1954: Arrendamento, a Amadeu Pe-
reira dos Santos, do terreno da Junta de Freguesia junto à ponte, onde agora é a sede da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira, por 600$00 anuais (uns 261,95 euros, segundo o conversor da Pordata). 
O terreno tinha sido comprado a Mário Duarte de Almeida, anos antes, e veio a ser espaço para a cons-
trução da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, nos anos 60 do século XX. É o mesmo edifício de hoje, onde está instalada a sede da Tuna / AFOR. E onde também já esteve a sede da Arcor.
A compra foi feita em Fevereiro de 1953, por 4000$00, já com o objectivo de lá construir a sede da Junta - que nessa altura era presidida pelo benemérito Benjamim Soares de Freitas, com o te-
soureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Arnal-
do Rodrigues de Figueiredo.
A escritura custou 360$00 (o equivalente a 157,17 euros) e a Jun-
ta de Freguesia de OdR, nessa altura, recebera 6 550$00 (seriam agora 2 873,87 euros) do saldo da Comissão da Ponte, que era presidida pelo padre José Bernardino dos Santos Silva.
Cartaz do Encontro de Tunas

- 1995: A Tuna de Óis da Ribeira realizou o 1º. Encontro de Tunas do Concelho de Águeda, integrado nas comemorações do 2º. aniversário da sua refundação.
O programa começou no sábado, há precisamente 23 anos, e a Tuna fez uma arruada em toda a freguesia, saudando os habitantes.
O encontro propriamente dito rea-
lizou-se no domingo, dia 26 de No-
vembro, com desfile das Tunas, às 15 horas e do Adro da Igreja Paro-
quial para a pateira, onde se reali-
zou o concerto. Participaram, para além da Tuna Musical de Óis da Ri-
beira, também a Mourisquense (de Mourisca do Vouga) e a Valon-
guense (de Valongo do Vouga). As únicas de Águeda.
A direcção da Tuna era presidida por Carlos dos Reis Matos (Bi-
godes), com Alípio Framegas dos Santos (vice-presidente), Madaíl Almeida Matos (secretário), Aurélio matos dos Reis (tesoureiro) e Horácio Oliveira Gomes Soares (vogal). 
A proposta de entrada da
Arcor no PIDDAC de 1999

- 1998: O deputado Manuel Castro Almeida (PSD) apresentou a proposta de alteração ao Orçamento de Estado para 1999 (o PIDDAC de 1999), que, por sequência, veio a incluir o Centro Social da Arcor - não na forma que hoje o conhecemos, mas menos am-
pla e apenas prevendo o ATL. 
Apresentada neste dia 25 de Novem-
bro de 1998, há 20 anos e na Comis-
são de Economia e Finanças (CEF) da Assembleia da República, a proposta foi aprovada a 4 de Dezembro de 1998, com votos favoráveis dos deputados do PSD, do CDS/PP e do PCP. 
O PS absteve-se. Era o Governo de António Guterres.
O projecto candidatou-se ao PIDDAC e denominava-se «Constru-
ção de equipamento social - ATL em Óis da Ribeira», incluído no Programa de Equipamentos e Serviços de Apoio à Comunidade - CRSS Centro», ficando com um dotação de 10 000 contos. Seriam hoje, segundo a tabela da Pordata, o equivalente a qualquer coisa como 78 962,08 euros. 
Os deputados aprovantes foram, como se pode ver pelas assina-
turas da proposta, Manuel Castro Almeida e os já falecidos José Júlio Ribeiro e Manuel Oliveira (todos do PSD), Sílvio Cervan (do CDS/PP) e João Amaral (do PCP).

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