domingo, dezembro 05, 2021

A ARCOR e o seu (não) movimento associativo...

A sede e centro social da ARCOR

O presidente José Bernardino Estima Reis (Zeca) na
tomada de posse do actual mandato, a 15/05/2021
A ARCOR de
1979 a 2021


A assembleia geral da ARCOR, a de 26 de Novembro de 2021 e de análise e votação do plano de actividades e orçamento para 2022, aprovados por unanimidade, teve participação de 
24 associados - incluindo alguns eleitos dos órgãos sociais.
Órgãos sociais que, vejam só, nem estes totalmente compareceram ou se fizeram representar.
Foram 22 eleitos e apenas estavam 9.
Então e os restantes 13 (que número!...) foram eleitos para quê?
Entendível, perfeitamente e por razões conhecidas, foi a ausência do presidente da direção, José Bernardino (Zeca) Estima Reis.
Mas..., então, cadé os outros?
Antigos presidentes de direção, apenas estiveram dois: António José Tavares (que é o actual presidente do conselho fiscal e abandonou os trabalhos a menos de meio da sessão) e Celestino Viegas (que mudo entrou e calado saiu).
Os executivos dos dois últimos mandatos, os dos défices, não puseram lá os pés e talvez devessem estar, para explicarem ao povo arcoriano o desastre das suas gestões. 
Houve uma excepção: o secretário do último, Rui Fernandes, que secretário continuou.
Mas dos imediatamente anteriores eleitos, a 5 de Março e empossados dia 9 seguinte, de 2017, os do mandato 2017/2020 nem mas um, unzinho sequer.
Vale a pena lembrar quem, em exercício, formou o mandato.
A ARCOR do 1º. défice: Paulo Santos (PAG) e os
diretores Mário Marques (tesoureiro), Joel Gomes
(secretário), Manuel Soares (presidente), Luís
Ferreira (vogal) e Fernando Pires (vice-presidente)

A assembleia geral
do presidente Soares

O presidente Manuel Soares liderou a AG nos sobreditos e trágicos 4 anos de mandato e é sabido que recusou uma proposta de associados para, em plenário, ser analisar e votar a possibilidade do executivo não «usar» a aplicação financeira que a associação detinha: qualquer coisa com 200 000 euros. O que é (era) muita, mas mesmo muita «massa».
Como presidente da direção, entretanto, fica para a história como o responsável executivo do primeiro défice, o de 2016: nada mais nada menos que 12 448,81 euros. 
Mais de 1000 euros por mês!
Vejamos quem formava esta AG:
- Presidente: Manuel Soares dos Reis e Santos (anterior presidente da direção).
- 1º. secretário: Paulo Alexandre de Medeiros Teixeira e Santos (anterior presidente da AG e vogal da direção).
- 2º. secretário: João José dos Reis Soares.
- 1º. suplente: Sandra Maria Ribeiro dos Santos.
- 2º. suplente: Álvaro Manuel Estima Soares.
- 3º. suplente: Daniel Pereira Marques.
Pois imaginam que nenhum destes ex-dirigentes pôs os pés na importante AG de 26 de Novembro de 2021? 
Não puseram!
A direção dos 4 défices: Teresa Cardoso
(vice-presidente), Joel Gomes (tesoureiro), 
Rui Fernandes (secretário). Mário Marques
(presidente) e Carlos Pereira (vogal)

A direção do presidente
Mário Marques

O executivo mariano exerceu funções no primeiro (obrigatório) e trágico mandato de 4 anos, que «somado» ao seu último como tesoureiro, atingiram qualquer coisa como 249 251,32 euros!!!
O seu último ano de tesoureiro e último de Manuel Soares como presidente da direção (o do ano de 2016) «deficitou-se» em 12 448,81 euros. O resto, é fazer as contas: 4 anos e relembrar que o presidente Mário Marques «inflaccionou» o défice em 236 802,51 euros.
Média de 59 200 euros por ano.
Ou 4 935 euros por mês.
Qualquer coisa como 265 euros por dia, se não erramos as contas.
Os números valem o que valem.
O executivo era, então, assim formado:
- Presidente: Mário Fernando Almeida Marques (anterior tesoureiro e marido da 3ª. suplente do conselho fiscal).
- Vice-presidente: Teresa Simões Cardoso, funcionária da instituição, que era 5ª. suplente e substituiu Agostinho Albino Pires Tavares (infelizmente falecido em Agosto de 2018).
- Secretária: Rui Jorge dos Reis Fernandes, que era 2º. suplente e substituiu Liliana Loureiro Alves (que se demitiu ao fim de três meses de mandato)
- Tesoureiro: Joel António Silva Gomes (anteriormente secretário e marido da presidente do conselho fiscal).
- Vogal: Carlos Manuel Marcos Pereira.
- 1º. suplente: Paulo Jorge dos Santos Gomes.
- 2º. suplente: Rui Jorge Reis Fernandes.
- 3º. suplente: Paulo Rogério dos Reis Santos Framegas.
- 4º. suplente: João Carlos de Almeida Marques.
- 5º. suplente: Teresa Simões Cardoso.
Pois imaginam que nenhum destes ex-dirigentes pôs os pés na AG de 26 de Novembro de 2021? Não puseram! Só o repetente secretário e o 1º. suplente Paulo Gomes.


Cristina Soares
Conselho Fiscal
de Cristina Soares

O conselho fiscal de 2017/2029(1)... fiscalizou as contas dos 4 deficitários anos do consulado presidencial mariano e do tesoureiro-marido.
Era o CF assim formado:
- Presidente: Cristina Maria Framegas Soares, esposa do tesoureiro (era vogal no anterior).
- 1º. vogal: Maria de Fátima Figueiredo dos Reis.
- 2º. vogal: Davide Alexandre Simões Martins.
- 1º. suplente: Aurélio Matos dos Reis.
- 2º. suplente: Vânia Eugénia Marques dos Santos.
- 3º. suplente: Eugénia Cristina de Oliveira Martinho, esposa do presidente da direção.
Pois imaginam que nenhum destes ex-dirigentes pôs os pés na importante AG de 26 de Novembro de 2021? Não puseram! 

O primeiro défice da
história da ARCOR !

Os 5 anos deficitários da ARCOR tiveram um primeiro: do de 2016.
Nunca tal aconteceu, nem sequer no período de construção do centro social, ou quaisquer outros investimentos. É a vida, alguém diria. E cada casa é governada pelos seus.
Já agora, e por efeitos e de história e memória arcorianas, recordemos o executivo de 2015/2016, o do primeiro défice: Manuel Soares (presidente da direção), Fernando Pires (vice-presidente), Joel Gomes (secretário), Mário Marques (tesoureiro) e Luís Ferreira (vogal).
Pois imaginam que nenhum destes ex-dirigentes pôs os pés na AG de 26 de Novembro de 2021? Não puseram! 
É este o movimento associativo arcoriano!
É o que é!
Vale o que vale!

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