domingo, abril 03, 2022

* Os dias 03/04 em ÓdR: Há 15, há 10 e há 5 anos: A Associação Mútua de Gado de Óis da Ribeira e Cabanões! Os passeios turístico e as eleições autárquicas! A História de Óis da Ribeira na escola ! Algo que a oposição não fez e bem poderia fazer!

José M. Alves
ÓdR há 15 anos!

A Associação Mútua
de Gado de Óis da
Ribeira e Cabanões!

A «Pergunta d´Óis» nº. 13, a de 43 de Abril de 2007, há 15 anos, tinha a ver com a Mútua de Gado.
Assim:
«Sobre a Associação de Gado Bovino de Óis da Ribeira e Cabanões, não há certezas quanto ao ano de fundação, sabendo-se, no entanto, que andará pelos anos 40 do século XX e que um dos dinamizadores foi José Maria Estima, comerciante e agricultor local, que também foi presidente da Junta de Freguesia».
- Pergunta de hoje: sabem quem foi o fundador da ARCOR? Falaremos amanhã.».
- NOTA: A extinção da Mútua de Gado, que anos depois da fundação também passou a incluir associados do vizinho lugar de Cabanões, teve a ver com o facto de em Óis da Ribeira se deixar de praticar agricultura com uso gado bovino, gradualmente passado/substituído para o uso de máquinas agrícolas.

Os passeios turístico e
as eleições autárquicas!

A «Tertúlia Literária» nº. 143 do d´Óis Por Três foi publicada a 3 de Abril de 2007 - uma assim não tão distante 3ª.-feira. E falava de passeios turísticos, de dois ou três autocarros mobilizados pela autarquia local.
Assim:
- «Então, lá vai haver mais uma passeata da rapaziada cá da terra....», comentou o d´Ois.
- «Eh pá, jáááááááá?!!!!.... Mas ainda falta tanto tempo para as próximas eleições», resmungou o Três.
- NOTA: Ao tempo, e antes e depois, era habitual a Junta de Freguesia organizar excursões turísticas em autocarros. Mas nada disso tinha a ver com eleições, como é mais que evidente! 
A escola de ÓdR em 2012
ÓdR há 10 anos!

A História de Óis da
Ribeira na escola !

O d´Óis Por Três comentava e sugeria, há 10 anos, que a História da vila deveria ser comtada na escola.
Assim:
«A História de Óis da Ribeira deve ser ensinada na escola?, perguntámos nós. Respondeu quem quis e 70% dos participantes na sondagem acham que sim senhor, deve ser. Seria capaz de ser interessante, se tal entrasse no projecto pedagógico da escola, o que não creio ser possível.
Admitamos que sim, que era!
Quem contaria a História de Óis aos mais pequeninos? Os professores, ou um ou mais convidado(a)s? Haverá em Óis quem de tal seja capaz?
Quantos professores há em Óis, naturais ou residentes? Algum(a) dele(a)s estará habilitado a tal tarefa? E que História se contaria? A que vem dos primórdios da nacionalidade, do tempo em que foi vila e sede de concelho, a do século XX, ou a actual? Ou todas?».
- NOTA: A ideia até era boa, mas não foi por diante. Nem jamais irá, pois a escola primária foi encerrada e foi entregue a uma instituição que nada tem a ver com Óis da Ribeira.
Quarteto da oposição travassÓisense, todos eleitos do PSD: Sofia
Marques, Germano Venade, Sérgio Neves e Manuel Almeida (Capitão)
A Mesa da Assembleia de Freguesia: Sofia Marques, Sérgio
Neves (presidente) e Manuel Almeida (Capitão), eleito do PSD.
 E, à direita, o presidente da União: Mário Martins (PS)



ÓdR há 5 anos!
Algo que a oposição
não fez e bem poderia fazer !

A política local continuava no dia-a-dia do Óis Por Três de há 5 anos - também a 3 de Abril desse 2017. Ou não fosse tempo de eleições autárquicas.
Alguns dos candidatos da lista do PSD
travassÓisense em 2013 (a 2017). 
Assim:
«A oposição travassÓisense, nas Autárquicas de 2013 e quando muito legitimamente aspirava a ganhar as eleições, citou Sá Carneiro: «Por muito que se tenha sido educado no descrédito da política, é-se forçado a reconhecer que, quando se começa a tomar em profundidade consciência da nossa própria existência pessoal e das realidades que nos cercam, somos constantemente conduzidos a ela».
- POLÍTICA: O povo de TravassÓis, nestes 4 anos de (des)União de Freguesias, não foi conduzido à política, atraído a esse generoso dom de servir o povo!... Foi afastado dela, pelos maus exemplos da política e dos políticos locais, lamentável e exemplarmente exposta nos sucessivos lavares de roupa suja, na violência do ataque pessoal exacerbado, no desrespeito entre eleitos e na gratuitidade quase leviana de algumas afirmações em que se transformaram algumas das Assembleias de Freguesia.
Culpa não só da oposição, é justo dizer. Mas também da oposição, que lidera(va) os trabalhos, que os (não) orientou, que deles não expurgou o crescente e latente mau-estar que levedou em querelas mais pessoais (e pessoalizadas) que do interesse colectivo.
- CONSCIÊNCIA: Quer oposição, quer o poder local instituído, nem sempre, assim parece, se consciencializa(ra)m do seu papel político, da nobreza do cargo que ocupa(ra)m e das reais obrigações que te(ria)m para com a comunidade eleitora. E a que se auto-propuseram. Não é bastante, para ser político, mesmo mediano ou sofrível, ou mau..., não é bastante citar Sá Carneiro.

«Contamos consigo», com quem? Com,
porventura, o povo esquecido depois
de qualquer acto eleitoral?
- DESCRÉDITO: Sá Carneiro não imaginaria que, 35 anos depois da sua morte, fossem os seus pensamentos citados sem que se tornassem exemplo para quem, neste 2000 e tal depois de Abril, descredibiliza a política.
- PROMESSAS: Não pode a oposição, e não deve, ser responsabilizada pelo que prometeu concretizar. Não foi executivo, pelo que tal não poderia concretizar. Mas, agora citando Sérgio Neves (o então candidato a presidente da Junta e depois eleito presidente da Junta de Freguesia), «a melhor maneira de prever o futuro, é criá-lo».
Pois que diga o PAF o que criou, e o seu partido, para melhor preve(ni)r o futuro do Centro de Saúde, do Pólo Educativo, da pateira, da praia fluvial (onde?), do armazém (onde?) e reequipamento da Junta de Freguesia (onde, na
Manifesto eleitoral de Sérgio Neves, 2013.
O papel é humilde: como nos jornais, aceita
tudo o que nele querem escrever
 sede ou na delegação?), infra-estruturas, pavimentações e acessibilidades (mas quais?), dos parques de Nossa Senhora do Amparo e Almear (só estes?), do trânsito (onde?) e do ambiente (como?), da Fonte de Cabanões (e as de Óis da Ribeira?), da limpeza de espaços públicos (com que pessoal?), da habitação social (onde, em Travassô ou em Óis da Ribeira?), de actividades de lazer (em que parques?, ou em que espaços?), apoio a todas as actividades, tradições e instituições da União de Freguesias, criação de um gabinete de apoio à freguesia (onde?; na sede oficial da União ou no vão de escadas da modesta e inapropriada delegação de Travassô?) e de um site.
Um site? Bem que, como oposição responsável, servidora do interesse colectivo e atenta, poderia criar um site, um blogue ou uma página pública de facebook e nele(s) expor as grandezas e as potencialidades da (des)União de Freguesias, as suas fragilidades ou aspirações mais prementes! Nele, informar o povo eleitor da actualidade real.
Mas, népia! Nem o que facilmente poderia fazer, fez a oposição.
Soube, isso sim, alimentar e multiplicar a chicana política e as diferenças não construtoras, de braço dado neste caso, e muito, muito igual, ao poder eleito e instituído. Esteve o testo para a panela. Ou a panela para o testo.».
- NOTA: Mal se imaginaria, a esse tempo de há 5 anos, o que iria acontecer - nas sessões da Assembleia de Freguesia que (não) elegeram o executivo e que resultou nas eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019.

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