quarta-feira, junho 20, 2018

Corridas de bicicletas, de sacos e atletismo, em... 1910!

Manuel M. Alla de Resende
era da comissão de festas
Uma bicicleta de 1910


O blog «Óis da Ribeira» recordou, em 2011, a reali-
zação de uma corrida de bi-
cicletas, a 19 de Junho de 1910 - ainda antes, pois, da implantação de República. Ontem se passaram 108 anos.
Replicando o blog (infelizmente inactivo, vá lá saber-se porquê...), lembramos que a iniciativa foi da comissão de Festas do Senhor e  gerou «grande entusiasmo», com «prémios que podem ser aprecia-
dos pelos ciclistas de Ois de Travassô».
O director da corrida foi o professor Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cu-
nha, sendo a comissão formada, entre outros, pelo comerciante e capitalista Manuel Maria Alla de Resende (foto), pelo proprietário Alexandre Pires Soares e pelo professor Camilo Ferrão de Almeida Santos.
O blog citava o jornal Soberania do Povo como fonte (ver recortes tirados pelo d´Óis Por Três do blog «Ois da Ribeira) e a corrida foi entre o actual Largo do Centro Social (partida e chegada) e a capela de Santo António, com ida e volta.

Corredores contestados
por não serem «amadores»

O vencedor veio de Fermentelos, foi António Carolino, seguido do profes-
sor Camilo Ferrão e de outro fermen-
telense, João Baptista Nunes das Ne-
ves, ambos em segundo lugar.
A participação destes dois foi con-
testada pelo repórter do tempo», alegando que «a comissão nunca devia admitir estes dois cavalheiros, visto que só amadores poderiam concorrer».
«O Ferrão, é bem sabido, é um pro-fissional de fama. Tem o peito cheio de medalhas e algumas importan-
tíssimas», referia o correspondente em Óis da Ribeira, acrescentando que «a de maior vulto foi ganha na ladeira de Cabanões e outras em Travassô, Paredes, etc., etc., etc.».
Quanto ao «senhor Baptista é igualmente distinto». «Pode ser igualado, mas nunca excedido», enfatizou o repórter, explicando que, vejam lá, «atravessou a lagoa numa tábua da largura de 10 centímetros, e correndo na bicicleta com a maior velocidade, fisga um pimpão, arremessa-o para o ar, indo cair no Largo da Senhora da Saúde».
«Quem faz isto? Quem?», interrogava o correspondente local, na sua crónica de 20 de Junho de 1910, hoje se completam 108 anos.
O programa da Festa do Senhor incluiu uma corrida de sacos, de 150 metros e ganha pelo professor Dinis Pires da Silva, seguido de Eduardo (que era criado do lavrador José Tavares da Silva).
Outra corrida do dia, foi a de atletismo para crianças, realizada entre os largos da Igreja e do Cruzeiro (actual Centro Social) e ganha por César Pires da Silva.
- Clicar nos recortes para os ampliar e ler.
- Ver AQUI

terça-feira, junho 19, 2018

A (não) limpeza dos cemitérios, a desonra dos nossos mortos!

O cemitério no canto poente, mesmo ao lado do Adro da Igreja, a 17 de Junho de 2018.
Ervas altas e lixo de obras abandonado e encostado a uma capela
O talhão sul do Cemitério Velho no dia 17 de Junho de 2018

O Cemitério Ve-
lho de Óis da Ri-beira está aban-donado, esque-
cido e cheio de lixos e ervas. Algumas delas crescem já mais altas que os muros.
Os cemitérios de Óis da Ribeira são propriedade 
O talhão norte/nascente...
da Junta de Fre-
guesia. Mas, infe-
lizmente, a Junta de Freguesia não cuida deles, não cuida do que é seu..., como se vê nas imagens que publicamos, mos-
trando o desmaze-
lo e a incúria, o desrespeito, a que estão sujeitos - pelo menos o Velho, que fica mesmo ao lado da Igreja Paroquial.
O tamanho das ervas e plantas dá para ver que faz algum  tempo - semanas, meses?..., muito tempo de qualquer forma, tempo demais... - faz muito..., muito tempo que não são cortadas e, por consequência, que o cemitério não é limpo. 
Não será limpo, talvez - e sublinhamos o talvez... - desde o 1 de Novembro de 2017. A ser assim, será? - somos levados a pensar, a concluir que sim -, vamos a caminho dos 8 meses.
O que é muito, é triste, devia envergonhar quem tem a responsa-
bilidade de cuidar destes espaços de culto e de memórias que passam os lustros, os decénios, os séculos!
O Cemitério Novo foi aberto
em 1993. Há 25 anos!

Junta sem respeito
pelos nossos mortos!

Os cemitérios são campos sagrados, onde depositamos a última e eterna saudade dos nossos entes queridos, são a terra de  romagem viva por aqueles foram o nosso mundo social mais próximo e mais íntimo: os familiares e os amigos, os vizi-
nhos, os conhecidos. Quem mais amamos e já partiu!
É triste e lastimável que assim aconteça, mas a verdade, nua e crua, é que a Junta de Freguesia da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira se marimba (parece...) nas suas res-
ponsabilidades e desrespeita este(s) espaço(s) de memória da-queles que são do nosso sangue físico e espiritual.
Deles não cuida!
Ignora os seus deveres.
Desrespeita-os.
O sr. presidente da Junta de Freguesia, o sr. Sérgio Neves, que tão pródigo é em aparecer em tudo o que é festas e festinhas das duas freguesias e posta no facebook imagens de todas elas, qua-
se parecendo omnipresente, será que não visita ou não conhece o(s) Cemitério(s) de Óis da Ribeira?
As senhoras e os senhores eleitos em (des)exercício político na (des)União travassÓisense perderam a voz para exporem estes problemas, ou quaisquer outros!, por a usarem em demasia em lutas que, como se sabe, prejudicam as duas freguesias?
Ou também se ausentam deles, esquecendo e abandonando a maninho os campos sagrados dos cemitérios?
Honrem o mortos, ao menos!

segunda-feira, junho 18, 2018

Encontro de Gerações de Óis da Ribeira

O Encontro de Gerações de Óis da Ribeira, a 17 de Junho de 2017
Ermesinda Alves, à direita, a participante menos jovem do
Encontro de Gerações de Óis da Ribeira. Fará 97 anos em
em Setembro próximo. Nasceu no já distante ano de 
1921

O Encontro de Gerações de Óis da Ribeira rea-
lizou-se ontem no restaurante Por do Sol, orga-
nizado e patroci-
nado por José Bernardino Esti-
ma Reis (Zeca da sra. Minda).
Três gerações de Framegas: os irmãos João
Paulo e Sofia, à esquerda, filhos de Paulo Ro-
gério, o segundo da direita, e sobrinhos-netos
de Manuel Reis e Alípio e Alípio Framegas
Os menos e os mais jovens participantes  associaram-se na partilha do
almoço de ro-
jões e na troca, sempre divertida e nostálgica, de histórias e estórias de vida comunitária ribeirense. 
As autoridades locais associaram-se ao evento, nomeadamente o padre Júlio Granjeia (pároco de Óis da Ribeira) e Sérgio Neves - o presidente da chamada (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira. Também dirigentes das duas associações locais - a Arcor e a Tuna/AFOR, a que se destinavam as dádivas voluntárias do encontro.
Ermesinda Alves, do alto dos seus quase 97 anos (a fazer em Se-tembro, já pouco falta..., nascida no já distante ano de 1921) foi o(a) participante menos jovem do encontro e não se deixou por créditos alheios, comensal ao lado do filho José Alves Ferreira, da nora Helena e de vários netos.
Outros nomes, de participantes com idades para cima dos 70 anos: Tobias Reis, os irmãos Alípio e Aurélio Framegas (este com a mulher), Angelino Gomes (e mulher), Armando Resende (e mulher), Augusto Gomes, José Valentim, os poetas populares Alfredo Oliveira e Hercílio Almeida (e esposa), Manuel e Beatriz, Manuel Reis (Neca), entre outros.
- Filme e comentários
do Padre Júlio, AQUI

domingo, junho 17, 2018

As Marchas Populares 2018 de Óis da Ribeira

Marcha  2018 da Tuna / Orquestra Filarmónica de Óis da Ribeira
A Marcha de A Espiga de S. João de Loure

As Marchas Popu-lares de Óis da Ribeira decorre-
ram na noite de ontem, atraindo imensas pessoas ao largo da patei-
ra, em frente ao restaurante.
A 17ª. edição, des-
de 2002, envolveu duas marchas da
Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Águeda
Arcor (a infantil e a adulta), a da Tuna / Associa-
ção Filarmónica e a da Associa-
ção A Espiga, de S. João de Loure - mais a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Águeda. 
A graça da uma dúzia de crianças (6 pares) da Marcha Infantil da Arcor encantou o público e a fanfarra dos Bombeiros de Águeda «acordou» quem foi até à pateira, envolvendo bem interessantes formações de pa-
rada. Ambos os grupos muito aplaudidos. 
A Marcha da Tuna /AFOR abriu as exibições adultas da noite, este ano subordinada ao tem «Utilidade Pública» - que a associação teve reconhecida a 10 de Janeiro este ano. 
A Marcha de A Espiga teve a graça, de resto bem original, de en-
cenar um Casamento de Santo António, o de um casal já bem en-
trado na idade (e na juventude bem amadurecida) e envolveu até beijo bem repenicado. E muito, muito aplaudido.
A noite continuou e foi encerrada pela Marcha da Arcor (a adulta, sob a temática Arco-Íris) e o público não arredou pé, até ao fim.
Para o ano, seguramente, mais marchas haverá!
Voltaremos ao assunto.

sábado, junho 16, 2018

Óis da Ribeira com fim de semana de festas; memória de António Berna!


O fim de semana de Óis da Ribeira é de festa a duplicar: marchas po-
pulares na noite de sábado, hoje, dia 16 (adiadas de 9, devido ao mau tempo) e o chamado encontro de gerações, a partir do meio dia de domingo, dia 17 de Junho de 2018. E de memória de um dos seus cidadãos mais notáveis, An-
tónio Bernardino (Berna).
As marchas são iniciativa da Tuna, agora Associação Filarmónica, e da Arcor - esta com 2 grupos, este este ano. Também com a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Águeda e a marcha da associação A Espiga, de S. João de Loure. 
O desfile dos 4 grupos e fanfarra, depois da concentração das 21 horas, vai da igreja para a pateira, onde os grupos se exibirão e onde, já desde as 16 horas, funciona(rá) o bar. E o serviço de restaurante, depois das 19,30.
O arraial popular continuará, depois da exibição das marchas, com um DJ e momentos de karaoke.
José Bernardino,
o Zeca da Minda

Encontro de Gerações
de Óis da Ribeira

O domingo, 17 de Junho, será dia do 1º. Encontro de Gerações, promovido pelo conterrâneo José Bernardino Estima Reis (Zeca da sra. Minda), em-
presário localizado no Porto.
A concentração está marcada para 11,30 horas, junto ao restaurante Pôr do Sol, onde decorrerá o almoço e a partilha de histórias, fotografias e filmes, notícias e acontecimentos de todos os tempos, tudo o que fizer memória da vida colec-
tiva ribeirense, dos mais jovens aos menos jovens - os conter-
râneos de todas as gerações, tudo para avivar os factos e as pes-
soas que antecederam e fizeram a Óis da Ribeira de hoje.
A participação não tem quaisquer custos para os participantes (que almoçarão e confraternizarão no restaurante) e qualquer dá-
diva (voluntária) reverterá a favor da Arcor e da Tuna/Associa-
ção Filarmónica de Óis da Ribeira (Tuna/AFOR).
António Berna

António Berna 
faleceu há 22 anos!

António Bernardino (Berna), ribeirense que se imortalizou como cantor dos fados (canções) de Coimbra, faleceu há precisamente 22 anos, amanhã se fazem: a 17 de Junho de 1996.
Seguramente, foi quem mais divulgou a canção coimbrã pelo mundo, desde os Estados Unidos a muitos países da ex-URSS, da América Central à do Sul e Tailândia, à Malásia, a África e a Macau, por aí fora. O seu contributo para a divulgação da cultura portu-
guesa e aproximação dos emigrantes portugueses com Portugal levou a que o Presidente da República, Mário Soares, o conde-
corasse, em 1995, com a Ordem do Infante D. Henrique.
O funeral realizou-se no dia seguinte, foi uma enormíssima mani-
festação de pesar, e o seu corpo está depositado em campa de família, no cemitério de Óis da Ribeira. - Ver AQUI

sexta-feira, junho 15, 2018

Obras municipalizadas em OdR e as (não) notícias da actualidade política travassÓisense

As obras do caminho das Arroteias estão a ser feitas por uma brigada da Câmara
Municipal de Águeda. Na falta da (inexistente) Junta de Freguesia


A expectativa do d´Óis Por Três - e era grande, valha a verdade - para este fim de semana jornalístico de Águeda tinha a ver com a decisão do Tribunal Admi-
nistrativo e Fiscal de Aveiro sobre o desinteressante e arrastado caso político de TravassÓis.
O que diriam os dois jornais que o d´Óis Por Três não tivesse já dito?
Pois, procurada a notícia em ambos, página a página, de fio a pavio, nem uma linha, uma linhazinha sequer, encontrámos sobre o magno e actua-líssimo assunto. Nem das respectivas redacções e muito menos das suas (des)atentas correspondentes locais.
TravassÓis deixou de ser motivo de reportagem, de notícia, de comentário, de opinião. Perdeu protagonismo, será?
A chamada (des)União de Freguesias de TravassÓis está, assim se conclui, posta a um canto da comunicação social.
Fomos então (re)ver as facebookianas páginas oficiais conhe-
cidas, dos vários agentes políticos locais:
1 - A página da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira: nada, como se vê aqui

2 - A página do PS da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira: nada. Aqui
3 - A página o Juntos - Movimento Independente de Travassô e Óis da Ribeira: nada. Aqui
4 - A página do PSD das União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira: nada. Aqui
5 - A página do presidente Sérgio Neves: nada. Aqui
6 - A página do ex-presidente Mário Martins: nada. Aqui
7 - A página da candidata Júlia Melo, do PS: nada. Aqui
7 - A página do PS de Águeda: nada. Aqui
8 - A página do PSD de Águeda: nada. Aqui
9 - A página do Juntos de Águeda: nada. Aqui
Se nem os próprios eleitos e putativos interessados em divulgar a(s) sua(s) verdade(s) as divulgam, o que fazer? Nada!
As obras do caminho das Arroteias 
incluem a limpeza de caixas e tubos 
de escoamento das águas pluviais

O caminho 
das Arroteias

Óis da Ribeira, entretanto, está a ser gradualmente «municipaliza-
da», em termos de pequenas obras: a Câmara Municipal de Águeda, como anteontem aqui falámos, anda a arranjar o cami-
nho das Arroteias.
A obra é coisa pequena e menor  e segue-se à de limpeza do par-
que da pateira. É pequena e me-
nor mas é a maior, de momento, quando a Junta de Freguesia não existe (porventura nem tem co-
nhecimento deste vulgar investi-mento) e anda pelos tribunais a perder-se de razões e de tempo.
A nossa amável correspondente de anteontem, entretanto, man-
dou-nos mais fotos e através delas podemos ver que os cabeceiros das terras e zonas avale-
tadas estão a ser limpas, assim como os aguadouros (caixas) de escoamento das águas pluviais. 
Mandou-nos também a indicação do nome do caminho: Arroteias. Continua a rua do mesmo nome, que vai da casa da Rosa de Ale-
xandrino até à de Armando Meireles. E segue até à dos Baceli-
nhos (que começa na Rua António Bernardino, junto casa de Luísa, filha de Belarmino Silva, e acaba na dos Serrados). Após a casa de Arman-
do Meireles, passa pelos Lâmaros, pelas Arroteias e pelas Vales. Sítios de OdR de que já poucos se lembram.
As coisas que se aprendem! Obrigado!

quinta-feira, junho 14, 2018

Águas residuais de Óis da Ribeira! Já lá vai o ano de eleições

Ois da Ribeira e a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira
  • O site oficial da AdRA mostra as últimas obras adjudicadas. 
    Não estão lá, infelizmente, as de Óis da Ribeira

    O anúncio do concurso para as obras da rede de águas residuais de Óis da Ribeira  foi publicado a 14 de Junho de 2017 - hoje se passa precisamente um ano. Depois disso, pouco se sabe, a não ser ler umas dicas avulsas e eleitos políticos que não sabem a quantas andam. 
    As obras envolverão a construção de 3 bacias de drenagem, que incluem sistemas gravíticos, constituídos por 7,1 kms, de colectores ao longo dos arruamentos para receber os efluentes domésticos provenientes das habitações, através da construção de 245 ramais domiciliários. As bacias de drenagem prevêem ainda um sistema elevatório incluindo as respectivas condutas elevatórias, numa extensão de 0,7 kms.
  • Perguntar aos eleitos não vale a pena!
  • O concurso foi  enviado para Diário da República a 7 de Junho de 2017 e o anúncio de procedimento (com o nº. 7276/2017 e o preço-base de 22 800 euros) para a fiscalização, gestão da qualidade, coordenação de segurança em obra e coordenação da gestão ambiental da empreitada, está datado de 26 de Agosto seguinte.
  • Os habituais (e obrigatórios) cartazes a anunciar a obra, com os nomes do seu dono (de obra), dos prazos e das verbas e parceiros envolvidos ainda não existem em Óis da Ribeira pelo que, por exclusão de partes, o seu início não estará para breve.
  • O preço base envolve 789 200 euros e as obras serão da responsabilidade da AdRA - Águas da Região de Aveiro. Sem querer fazer figura de «chato», o d´Óis Por Três interroga-se sobre se o anúncio de há um ano, destas obras, não teve coisa a ver com as eleições autárquicas de 2017.
  • Perguntar às senhoras e senhores eleitos da terra, será tempo perdido. E a AdRA foi mouca à solicitações do d´Óis Por Três. Alguém pode dizer alguma coisa sobre isto?

quarta-feira, junho 13, 2018

Entre arranjar um caminho rural e limpar as valetas da zona urbana...

As máquinas da Câmara na Rua do Alexandrino para os Serrados
Valeta da rua da padaria para as Arro-
teias com erva da altura que se... vê!
Valeta da Rua Benjamim Soares de
Freitas, a antiga padaria...


As máquinas da Câmara Municipal de Águeda chegaram  a Óis da Ribeira para arranjar caminhos... agrícolas. No caso, o que vai da casa do Alexandrino até aos Serrados.
O d´Óis Por Três nem sabe bem o nome pelo qual o caminho é chamado, mas sabe que foi aberto há perto de 30 anos, por iniciativa da Junta de Freguesia presidida por Fernando Pires  com cedência dos proprietários do terrenos, nos seus cabeceiros, proprietários que obviamente lucraram com isso: beneficiaram, e bastante, as suas propriedades. Um deles, meio casmurro, ainda ofereceu «resistência» e demorou tempo a ceder, mas lá cedeu.
O caminho foi aberto e, embora em terra batida, é uma magnífica passagem, mesmo de automóveis -para não falar, já, das máquinas agrícolas. Só nas zonas das Vales, depois das Arroteias, é que tem um baixio que «ganha» poças de água no inverno ou de alguns espichos de regas. 

Valetas por limpar

e a... envergonhar!

A imagem de cima foi-nos enviada esta manhã por  atenta correspondente amiga, que também nos alertou o facto de as valetas das ruas bem pró-
ximas estarem há semanas, ou meses, por limpar e com ervas de mais de metro de altura.
É pena que assim seja, que assim seja tão grande o desmazelo e a irresponsabilidade de quem (des)governa a freguesia,  literal e objectivamente abandonando Óis da Ribeira. E que, por isso, não se envergonham de nada, por a não terem!
A nossa correspondente disse-nos que valetas por limpar é o que sobra em OdR, mesmo depois da apressada «escanhoadela» (o termo é dela) feita na semana da festa de Nossa Senhora de Fátima, nas ruas Jacinto Bernardo Henriques e parte da Benjamim Soares de Freitas (do lardo do Centro Social até à Igreja).

terça-feira, junho 12, 2018

Marchas populares adiadas para 16 de Junho de 2018

Grupo de Marchas Populares da Tuna de Óis da Ribeira na sua última apresentação 
pública, a 16 de Junho de 2016, em Aguada de Cima. Não se organizou na edição de
2017 e reaparece em 2018
Marchas de 2002: o grupo adulto abriu com o 
«casal» Dália Reis e Carlos Pereira


As Marchas Po-
pulares de Óis da Ribeira, na edição 17 (a de 2018), foram adiadas de 9 para 16 de Ju-
nho «por moti-
vos meteoroló-gicos».
A notícia já aqui foi dada, mas importa recordar que a organiza-
ção continua a ser da ARCOR e da Tuna / Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (que teve a iniciativa), o que acontece deste a primeira edição, em 2002, a 13 de Junho e com cerca de centena e meia de marchantes. Participaram, então, 5 grupos de marchantes: um da Tuna e três da ARCOR (infantil, jovem e adulto), todas de Óis da Ribeira, e também a Marcha d´Alegria, de Fermentelos.
Foi um êxito, relatava a imprensa da época, destacando a sur-
presa dos ribeirenses (e do público de fora da freguesia) pela realização do evento - que era, à época, verdadeiramente inédito.
O casal Elsa e Paulo Rogério Framegas
na edição 2004 das marchas populares

Marchas de 2003,
Marchas de 2004 !

A edição de 2003 realizou-se a 12 de Julho e, «relatava o padre Júlio no seu site oficial, «nem a noite meio chuvosa estragou o brilho desta festa popular».
A ARCOR apresentou-se com cinco grupos, num total de 112 elementos, «qual deles o mais gracioso» - desde os mais pequeninos aos seniores, passando pelos jovens da freguesia, que brilharam na noite, desfilando desde o Santo António até ao recreio da escola primária, onde decorreram as representações em dança. Depois, «foi um alegre e animado desfile bailado para a sede da Tuna, onde decorreu a confraternização final».
Os cinco grupos da ARCOR «desfilaram garbosos e com lindíssimos guarda roupas, arcos e balões, graciosamente emprestados por Luciana Marques, do Grupo de Marchas de S. João de Loure» - tal qual, de resto, aconteceu em 2002. De S. João de Loure, e também graciosamente, veio um grupo de nove músicos, que abrilhantaram o desfile dos cinco grupos. 
Os ensaios, acrescentava o site do padre Júlio Granjeia, «decor-
reram na cave grande do Centro Social, pela primeira vez usada pela associação, sob direcção de Hermínia Viegas e Dália Reis». 
«O mar de palmas que ovacionou os grupos foram a resposta maior e melhor ao brilho da actuação dos grupos da ARCOR», relatava o site, concluindo que «as marchas tiveram ainda a participação de um grupo de Fermentelos e outro da Tuna, a organizadora. - Marchas de 2004, a 10 de Julho, AQUI

Marchas de 2018

A edição de 2018 terá concentração no largo da Igreja Paroquial, às 21 horas, presume-se (o cartaz oficial não indica local e hora) e o desfile seguirá pela Rua Benjamim Soares de Freitas para o Largo do Centro Social e, daqui, pelas Ruas Manuel Tavares e Pateira, para o largo da pateira - onde decorrerão as exibições dos grupos.
Aqui, no parque sul (às lajes) também, funcionará o bar (a partir das 16 horas) e o restaurante da organização (19,30), com pe-
tiscos, bebidas e ementas variadas e serviço de jantar.
Os grupos em desfile são a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Águeda (a abrir) e os marchantes da Tuna/AFOR, Arcor (infantil e adulto) e A Espiga, dos Casais (S. João de Loure).
No final da apresentação dos grupos e noite adentro, o programa de arraial continuará com DJ e karaoke.

segunda-feira, junho 11, 2018

Arrendamento da residência e passal da Igreja de Óis da Ribeira

A Igreja Paroquial de Ois da Ribeira

nas primeiras décadas do Século XX
Joaquim António

Pires Soares

Noutros tem-
pos, eram ou-
tros os diri-
gentes e as «coisas» re-
solviam-se serenamente, ainda que dis-
cutidas. Se-
riam plurais as ideias e diferentes os interesses, mas igual a von-
tade de servir o povo.
E serviço voluntário, quase sacerdotal, não remunerado!

Arrendamento e venda

A 9 de Junho de 1912, há 106 anos, a Comissão Cultual (su-
cessora da Junta da Paróquia e antecessora da Junta de Fregue-
sia de Óis da Ribeira) deliberou arrendar a residência e passal que, nos termos da Lei de Separação do Estado da Igreja,  tinham sido arrolados a favor do Estado.
O arrendamento foi feito em hasta pública, por 12$600 reis e até Setembro desse mesmo ano, a, presume-se, Francisco Augusto de Morais, que mais tarde viria a comprar os dois espaços, na agora Rua do Canto da Igreja (imediatamente a norte desta).
Os referidos bens (e mais 92...) tinham passado à posse da Comissão Cultual no dia 12 de Abril anterior. 
A Comissão Cultual era formada por Joaquim António Pires Soares (presidente), Manuel Francisco dos Reis e António José da Costa (efectivos), Albino Rodrigues, Alberto Marques e João Maria dos Reis (suplentes).
A residência paroquial era composta por casa de sobrado, currais, uma vinha e quintal (o chamado passal).
- Dados e fotos do livro «Óis da Ribeira
A História, as sedes e as Juntas»

domingo, junho 10, 2018

Espantosa (des)União de Freguesias!...



Espantosa esta (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira que, de tão (des)unida, passou para as barras judiciais o que os seus eleitos não conseguem resolver, entre eles.
Espantosa (des)União esta onde, eleitos do mesmo chão, da mesma catequese e da mesma escola natalícias, se insultam, afinal, se desrespeitam, se molestam, se diminuem, se ofendem!

Espantosa (des)União de Freguesias que espalha no mesmo campo a semente de ruins ódios familiares ancestrais, não monda velhíssimas ervas daninhas, e, de lado outro, partilha e fomenta a sua desesperança por terceiros, asseme-
lhando uns (que são agentes e herdeiros de ódios velhos, que passam de famílias para famílias, de gerações para gerações...), com outros (que nada tem a ver com as desavenças antigas entre famílias de hoje, mas delas são vítimas).

Espantosa (des)União onde os seus eleitos se olham com azeda desconfiança, se agridem e, cada qual puxando os seus votos aos seus interesses, movimenta as suas iradas tropas para combates entre desastres (os dos seus próprios comportamentos) e, em surdina ou com maior ou menor  estrondo, se afirmam por actos e acções, contra os interesses das suas comunidades.

Espantosa (des)União que escreve uma história negra da sua curta história, sempre em prejuízo da freguesia de menor território e menos eleitos (OdR). 

Espantosa (des)União que permite, e força, que as suas decisões emigrem do seu palco deliberatório (a AFTOR) para as barras dos Tribunais.

Espantosa (des)União de Freguesias em que, malfadadamente, o pior será continuar tudo igual: eleitos desentendidos, soluções por achar e os prejuízos colectivos a medrar.

Espantosa (des)União de Freguesias onde:

- previsivelmente, a de-gradação do espectáculo político irá continuar - não se sabe até quando.
- o massacre opinativo e informativo continuará, por certo mas mal, a iludir as verdades e os incautos.
- a falta de soluções práticas e planos sobre o futuro continuarão a empobrecer as duas freguesias - que a lei forçou a (des)unir...
- Não parará, previsivelmente, a falta de vergonha.
Há 9 meses!

Espantosa (des)União onde, prenhes das suas presunções, se acham alguns eleitos donos únicos da razão e não aceitam a da sociedade não política e partidária! E a querem amordaçar!

Espantosa (des)União, a das Freguesias 
de Travassô e Óis da Ribeira!

sábado, junho 09, 2018

Entendam-se, srs. eleitos de TravassÓis, disse o Tribunal

A sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira,
no Largo e edifício do Centro Social de Óis da Ribeira 

O Tribunal Admi-nistrativo e Fis-
cal de Aveiro foi taxativo, quando ao problema eleitoral da União de Fre-
guesias de Travassô e Óis da Ribeira: mandou os eleitos enten-
derem-se.
Dirigindo-se ao presidente da Assembleia de Freguesia (ain-
da) em exercício (desde 2013) e eleito da Junta de Freguesia a 1 de Outubro de 2017), a mesma pessoa - Sérgio Neves - deu-lhe o prazo de 45 dias para achar uma solução o problema.
Sérgjo Neves, do PSD, presi-
dente da Assembleia e da Junta 
de Freguesia de TravassÓis
O(s) problema(s) são vários:

1 - Eleger o secretário e o tesoureiro da Junta de Freguesia.
2 - Empossar os novos membros da Assembleia de Freguesia.
3 - Eleger o(a) novo(a) presidente da Assembleia de Freguesia.
4 - Eleger a nova Mesa da Assembleia de Freguesia.
Não é coisa pouca!
Mário Martins (Juntos)

Vergonha de 9 meses!

Os 9 meses em que vai o processo electivo e as 9 vergonhosas sessões da primeira Assembleia de Freguesia - que não resolveu cousa nenhuma da 4 alíneas atrás citadas - serão, devem ser boas razões para as senho-
ras e os senhores eleitos ganharem juízo e respeito pela vontade do povo expressa em votos nas eleições autárquicas de 1 de Ou-
tubro de 2017.
Júlia Melo (PS)
Aparentemente, e para gente normal, tal não será difícil - como nunca foi. 
É verdade que os eleitos locais não têm grande tendência para respeitar a demo-
cracia que juram defender e se tem ema-
ranhado em teorias, abstracções e cruas incompreensões, fazendo-as uma salada de análises e palavreado inútil, para mais des-
perdiçado em gerais, fatais e fatalistas mi-
nudências. Na verdade e desgraçadamente, e para maior escândalo, a linguagem e os argumentos repetidos nas 9 sessões (que nada resolveram e culminaram, vejam  lá..., com a chamada de forças de segurança) mais não evidenciaram que a crua (im)preparação política dos eleitos.
Arrogância e intransigência
A discussão sobre quem (não) tem ra-
zão nesta contenda de politiqueirice em que malfadadamente se transformou a realidade autárquica local da (des)União é perfeitamente inútil.
As posições de arrogância e prepotên-
cia que se testemunharam nas 9 sessões da 1ª. Assembleia de Freguesia desta legislatura autárquica podem muito bem ser dis-
pensadas. Assim como os seus actores.
A intransigência que todos revelaram é, num certo sentido, pouco importante. Muito menos é importante sublinhar as discorrências vertidas na verborreia argumentativa que, sucessiva e repetida-
mente, foi usada nos vergonhosos pleitos em que se exibiram em 9 meses de Assembleia inconcluídas.
O importante, aqui chegados, é que se cumpra a lei e a ordem do Tribunal. Prejuízos, bastam os já causados.