quarta-feira, outubro 24, 2018

Pai e filho de OdR, há 131 anos, com passaporte para o Brasil!

Os registos de passaportes de Joaquim 
Carocho e de seu filho José Maria

O Governo Civil de Aveiro emi-
tiu há exactamente 131 anos, a 24 de Outubro de 1887, passa-
portes para dois ribeirenses que pretendiam emigrar para o Rio de Janeiro, no Brasil, pai e filho: Joaquim e José Maria.
Ao tempo, era muito vulgar a emigração para o país-irmão, onde se imaginava existir a len-
dária «árvore das patacas» e das imensas fortunas que, aba-nando-a, proporcionaria.
E quem eram pai e filho?
1 - Joaquim Francisco Carocho, casado com Maria Gomes de Jesus, lavrador, de 60 anos, era filho de João Francisco Caro-
cho e Maria Angélica. Media 1,60 metros e era de rosto com-
prido, olhos e sobrolhos casta-
nhos e cabelo preto. Tinha uma cicatriz do lado esquerdo do pes-
coço. Sabia ler, o que não seria muito vulgar nesse tempo.
2 - José Maria Francisco Gomes, lavrador e barbeiro de profissão, tinha 23 anos, também sabia ler e era filho de Joaquim Francisco Carocho e de Maria Gomes de Jesus. 
Casado com Maria das Neves, de 20 anos e costureira, natural de Almear, freguesia de Travassô. A cerimónia, na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira e presidida pelo padre Joaquim Tavares da Silva, decorreu a 8 de Março de 1886. 
José Maria media 1,57 metros e tinha rosto comprido e cabelo preto,  sobrolhos e olhos castanhos. 
Alberto Carvalho

Quem é quem,
de pai e filho?

O destino de pai e filho era o brasileiro Rio de Janeiro e nada mais se sabe deles. Por lá terão ficado, como aconteceu a muitos emigrantes.
A pergunta é natural: quem eram, quem não eram, quem serão os seus familiares descendentes da actualidade ribeirense? 
O d´Óis Por Três não sabe, apenas registando que há poucos anos faleceu Alberto Marques de Car-
valho, conhecido como Alberto Carocho e que, nascido a 23 de Maio de 1924, faleceu aos 87 anos, a 21 de Agosto de 2011.
Seria Alberto, dito Carocho, familiar descendente destes emi-
grantes, pai e filho, de há 131 anos? Alguém pode ajudar?

terça-feira, outubro 23, 2018

Teatro «7 Cores», do Arco Íris de Paradela, em Óis da Ribeira

O Grupo de Teatro Amador (GTA) da Arcor que, há 77 meses, representou a
peça «O Avarento», de Molière. A última que levou a palco!
Cartaz  do Grupo 7 Cores
Luís Gonçalves
O Salão Cultural da Arcor vai re-
ceber, a 27 de Outubro de 2018 - o próximo sá-
bado, às 21 ho-
ras - o Grupo Teatral 7 Cores, do Centro Social Arco Íris, de Pa-
radela (Espinhel), que representará a peça «E se ela não aparece? Ai a minha vida». 
Trata-se de uma comédia que foi (é) adaptada das obras «Pai, mãe, fomos assaltados» e «Enquanto ela não aparece», de Luís Gonçalves, autor de 34 anos que é natural de Serpins, uma freguesia e vila da Lousã (distrito de Coimbra), é actor 
Cartaz de «O Avarento»,
do GTA/Arcor, em 2012
de teatro amador e também escreve teatro.
Continua a produzir obras e está intimamente ligado a Os Canastrões - Associação Cultural e Artística, da Lousã.

Duas comédias numa só! 

A obra «Enquanto ela não aparece» decorre num apartamento, onde está uma mesa pre-
parada para um jantar romântico. 
Reinando esmera-se para receber, com todos os tiques, a sua querida amiga virtual: Pelvi-
na. Mas, até que ela chegue, outros “convi-
dados” vão aparecendo: ladrões, coscuvilheiros(as), enfim… Quando Pelvina aparecer, então é que vai ser o bom e o bonito!!! 
Uma história complicada, sempre com humor à mistura.
A peça «Pai e mãe fomos assaltados», por sua vez, narra a histó-
ria de Luís que, acordando, dá por falta da sua mota, que estava na garagem, e vai queixar-se aos pais. 
O espectáculo promete fazer rir e está marcado para as 21 horas, cm entradas livres.

segunda-feira, outubro 22, 2018

Celeste e Delfim, mãe e filho afogados na pateira!

Maria Celeste Reis
Delfim A. Reis

A pateira tem sido palco de várias tra-gédias, vitimando pessoas de Óis da Ribeira. Num caso comum, envolveu mãe e filho, em datas diferentes.
Maria Celeste Pires dos Reis, ao tempo com 75 anos, foi uma delas, morrendo afogada em data inde-
terminada de Agosto de 1999. 
Esposa de Gil Martins dos Reis, mora-
vam na Rua do Canto da Igreja e tinha desaparecido de casa do filho Júlio, em Perrães, no dia 4 imediatamente anterior, e de nada valeram as muitas buscas feitas por bombeiros, forças policiais e populares. Não se conhece a data do falecimento.
O corpo foi localizado a 21 de Outubro de 1999, ontem se passa-
ram 19 anos, nos arrozais do rio Cértima, imediatamente a mon-
tante da pateira e perto da casa do filho Júlio Framegas dos Reis, morador em Perrães.
O corpo já estava em adiantado estado de decomposição. 
A 13 de Janeiro de 2008, faleceu o filho Delfim Augusto dos Reis, que estava emigrado na Alemanha e também por afogamento, quando se dedicava a tarefas de pesca. 
A embarcação em que seguia, ao fim da tarde desse domingo de há 10 anos, ter-se-á virado e o Delfim, que calçava botas altas de borracha, não conseguiu salvar-se.
Era marido de Isaura Gomes Soares, filha de João Sares dos Reis (Matos) e de Isaura Gomes dos Santos. Filho de Gil Martins dos Reis e de Maria Celeste Pires dos Reis, já falecidos. Irmão de Júlio (também na Alemanha) e Carlos Alberto (já falecido). Notícia AQUI
O d´Óis Por Três faz memória destes dois concidadãos que tragédias nos roubaram do convívio. RIP!!! RIP!!!

Saneamento de Óis da Ribeira, oitava semana!

As obras da rede de saneamento estão a chegar ao Largo do Centro Social da Arcor
O início dos trabalhos, no dia 3 de Setembro de 2018

As obras da se-
gunda fazem da rede de sanea-
mento de Óis da Ribeira esperaram 14 anos mas es-
tão já na oitava semana, hoje começada. Hoje, dia 22 de Outubro de 2018.
Os trabalhos es-
tão a cargo da empresa Cons-
truções Carlos Pinho, de Arouca, e começaram a 3 de Setembro, junto à capela de Santo António. Já passaram a rua do mesmo nome, entraram na Manuel Tavares (Cabo) e estão, agora, a chegar ao Largo do Centro Social da Arcor.
A imagem que acima se vê é de ontem (21 de Outubro) e mostra onde, no fim de semana, estavam paradas as máquinas; junto à casa (cor de roda) de Porfírio Tavares Pires e frente à que foi de Arnaldo Rodrigues de Figueiredo (agora da filha Paula, à direita e vizinha de Martinho Dias de Oliveira.
O d´Óis Por Três aqui deixa o registo do dia, para memória futura.
As obras, recordemos, foram adjudicadas por 584 008 euros e para serem executadas no prazo de 180 dias. A obra é da AdRA - Águas da Região de Aveiro e o contrato de adjudicação da empreitada foi assinado a 27 de Abril de 2018. 
As valas principais vão servir 254 ramais domiciliários e as obras, felizmente, tem criado pouco constrangimentos  de trânsito – de resto, absolutamente inevitáveis mas que têm tido a melhor com-
preensão dos utentes das ruas intervencionadas, seja residente, ou não. São por uma boa razão!

domingo, outubro 21, 2018

Mostra de Sopas TravassÓis 2018!

Aspecto geral do 5º. Encontro de Sopas de TravassÓis
A barraca da Arcor no Sopas 2018

A quinta Mostra de Sopas das associações de TravassÓis de-
correu ontem e esteve... bastan-
te animada. 
Muita gente foi até ao logradou-
ro da Tuna de Óis da Ribeira, junto ao rio Águeda, imediatamente a jusante da ponte, onde decorreu o ape-
titoso evento e até o tornou mais poético, para saborear as espe-
cialidades da gastronomia apresentada por 9 associações, nada mais, nada menos!
Não só sopas, mas também variadas iguarias foram apresentadas para satisfazer gulodices variadas e apetites diversos.
Óis da Ribeira esteve representada pelas suas duas instituições: a Tuna que baptismo recente passou a chamar de Associação Fi-
larmónica (a organizadora) e a Arcor.
Traassô teve sete: Agrupamento de Escuteiros, Associação Des-
portiva (ADT), Escola Básica (que também tem alunos de OdR), Ir-
mandade dos Santos Mártires, Jardim Social, Orquestra Filarmó-
nica (Banda 12 de Abril) e Patronato de Nossa Senhora das Dores.
O tempo ajudou bastante, a tarde esteve muito boa, e os «pingos» da noite ajudaram a refrescar memórias e regressos a casa, até ao ano que vem! 

sábado, outubro 20, 2018

Sopas, parentalidades e nova vice-presidente da direcção da Arcor!



Hoje é 20 de Outubro de 2018 e dia da
quinta edição da Mostra de Sopas das associações de Óis da Ribeira e Travassô.
A iniciativa vai decorrer no logradouro da sede da Associação Filarmónica de Óis da Ribeira (assim se chama agora a Tuna Musi-
cal), junto à ponte e a partir das 16 horas, com partici-
pação das 9 associações das duas freguesias. De Óis da Ribeira e além da Tuna, também estará a Arcor.
O convite, geral, é para que todos quantos queiram, e que sejam muitos a querer..., apareçam para «visitar as nossas barraquinhas e desfrutar das nossas iguarias», como se lê no cartaz de promoção do evento.  

Parentalidade Positiva
em workshop na Arcor

A Arcor, entretanto, vai ser, no dia 26 de Outubro, sexta-feira próxima, espaço para o workshop "Parenta-
lidade Positiva", dinamizado pela psicóloga clínica Joana de Almeida, que integra o «Projecto Para Si» da associação ribeirense.
O encontro, ao final de um dia de trabalho e princípio de um fim de semana, servirá para se falar de famílias felizes (nomeada-
mente das relações entre pais e filhos) e a acção vai decorrer no salão cultural arcoriano, entre as 18 e as 19,30 horas.
As entradas são gratuitas, mas, no entanto, é necessário fazer prévia inscrição junto da orgamização - pessoalmente (na sede da Arcor), ou pelos telefones 234629818 e 910509929.

Teresa Cardoso
Teresa Cardoso é a 
nova vice-presidente

A direcção da Arcor fez, há uma semana, o peditório a favor da compra da nova carri-
nha, de 9 lugares, para transporte de utentes e com capacidade para 4 cadeiras de rodas. Também para apoio à Secção de Canoagem.
A viatura, recordemos, custou cerca de 40 000 euros e a associação precisa, por isso mesmo, de apoio financeiro - que solicitou à porta dos ribeirenses, que ajudaram como mais justo acharam e quiseram.
A iniciativa correspondeu ao primeiro acto público local da nova vice-presidente da direcção, a funcionária Teresa Simões Cardoso, suplente que substituiu Agostinho Tavares (falecido em Agosto). O grupo do peditório incluiu o tesoureiro Joel Gomes e o vogal Carlos Pereira.
Teresa Cardoso assumiu o cargo a 3 de Setembro de 2018 e, em representação da Arcor, já no dia 23 seguinte participou nas comemorações do 19º. aniversário da Arco Íris, a IPSS de Paradela de Espinhel.

sexta-feira, outubro 19, 2018

José e Manuel Maria emigrantes «OdR» no Brasil, há 136 anos!

Os passaportes de José Maria de Almeida, em cima,
e de Manuel Maria Marques dos Santos

O dia 19 de Outubro de 1882, há 136 anos, foi data da emissão de passaportes para dois ribeirenses: José Maria de Almeida e Manuel  
dos Santos.
Ambos com objectivo de emigrarem para o Brasil a terra da «árvo-
re das patacas».
O d´Óis Por Três tentou saber quem serão os actuais descendentes, mas não conseguiu nenhuma informação com o mínimo de cer-
teza. E eles, quem eram?
 José Maria de
Almeida

José Maria de Almeida era trabalhador rural e filho de José Francisco da Silva (Júnior), lavra-
dor, e de Josefa Marques Ferreira, ambos de Óis da Ribeira.
Nasceu a 4 de Março de 1864 e era neto paterno de José Francisco Silva e de Maria Josefa e ma-
terno de José Marques de Almeida e Maria Teresa Ferreira Estima, também de Óis da Ribeira.
Tinha apenas 18 anos quando obteve passaporte para emigrar para o Brasil e para o Estado do Rio Grande do Sul, onde actual-
mente e na capital (a cidade de Rio Grande), reside o oisdaribei-
rense Orlando Rino, irmão de Ondina e Zulamar (Zola) e que por cá tem três filhos: Susana, Cristina e Milton.
José Maria media 1,69 metros de altura e tinha cabelo, sobrolhos e olhos castanhos, com marcas de bexigas no rosto - uma carac-
terística física muito típica da época.

Manuel Maria
Marques dos Santos

Manuel Maria Marques dos Santos, ao tempo com 21 anos, era filho de António Marques dos Santos, jornaleiro, e de Maria Rosa de Jesus, ambos de Óis da Ribeira.
Nasceu a 8 de Novembro de 1861 e e era neto paterno de Ana Rosa de Jesus e materno de Luís Simões de Carvalho e de Rosa Maria de Jesus. Também emigrou ara o Brasil, com passaporte para o Rio Grande do Sul. Manuel tinha da algumas marcas de bexigas no rosto (era doença típica da época), media 1,69 metros e tinha cabelo e sobrolhos pretos e olhos castanhos.
Eles, os dois emigrantes, eram José Maria e Manuel Maria, oisda-
ribeirenses de nascimento e riograndinos de emigração. Quem serão os seus descendentes em Óis da Ribeira?

quinta-feira, outubro 18, 2018

A Junta de Freguesia de OdR eleita há 64 anos!

Armando dos Santos Ala de Resende


Agora, que se fala em eleições intercalares na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, talvez valha a pena lembrar que, há precisamente 64 anos, foi eleito um executivo ribeirense, presidido por Armando dos Santos Ala de Resende.
Os tempos eram outros, os cida-
dãos serviam a sua terra sem colherem benesse alguma - e muito menos financeira... -, serviam por dever e sem se prebendarem, trabalhando por ela em permanente e autêntico espírito de sacerdócio e serviço cívico.
A 17 de Outubro de 1954, foi eleito o seguinte executivo da JFOR:
- Presidente: Armando dos Santos 
Aires Santos
David Santos
Ala de Resende, empregado de escritório e proprietário agrícola e florestal.
- Tesoureiro: Aires Carvalho e Santos, la-vrador e proprietário florestal. Cunhado de António Marques dos Reis (suplente).
- Secretário: David Soares dos Santos, la-vrador e proprietário florestal. Filho de Manuel Soares dos Santos (Lopes), te-
soureiro do anterior executivo.
Suplentes:
- António Marques dos Reis: Proprietário rural e co-
Benjamim S.
de Freitas
merciante. Cunhado de Aires Carvalho e Santos.
- José Pinheiro das Neves: Trabalhador fabril (celu-lose), proprietário e lavrador.

Posse e substituição
de autarcas !

A posse oficial do novo executivo oisdaribeirense, há precisamente 64 anos, foi concedida a 5 de Novem-
bro seguinte e pelo presidente da Câmara Municipal
de Águeda, dr. Fausto Luís de Oliveira. 
Os novos autarcas substituíram a equipa liderada pe-
lo presidente Benjamim Soares de Freitas (beneméri-
to da freguesia), com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lo-
pes, pai de David Soares dos Santos, o novo secretário) e o secre-
tário Arnaldo Rodrigues de Figueiredo.
Quanto teriam os actuais autarcas travassÓisenses a aprender com estes bons antigos autarcas de Óis da Ribeira?! 

quarta-feira, outubro 17, 2018

Óis da Ribeira em 4 tempos, separados por 160 anos!

O pinheiro manso caído no jardim de Fernanda Costa, na rua da Pateira
Igreja de Santo Adrião, com o padroeiro
 (assinalado a amarelo) e o pináculo der-
rubado pela tempestade (a laranja)


Óis da Ribeira em 4 tempos, separados por 160 anos e ligados ao dia 16 de Outubro.
Outros acontecimentos houveram neste dia, obviamente, mas o d´Óis Por Três encontrou estes 4, que terão algum interesse para o conhecimento actual e por isso deles falamos. 
Vejamos:
- 1858, há 160 anos: O Governador Civil de Aveiro,
deu um prazo de 8 dias para que «o Prior da Junta da Paróquia de Santo Adrião de Óis da Ribeira» lhe enviasse «um livro novo para ser por mim numerado e rubricado, com termos de abertura e encerramento».
O Governador Civil era João Ribeiro de Magalhães e o prior de Óis da Ribeira, que era o responsável pela Junta da Paróquia, seria o padre Manuel Pires Soares. Até essa data, o Código Administrativo não era cumprido.
Armando Resende

Armando Ala Resende 
na Câmara de Águeda

- 1934, há 74 anos: O ribeirense Armando dos Santos Ala de Resende foi nomeado vogal substituto da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Águeda.
O correspondente local do jornal «Soberania do Povo», em notícia de Óis da Ribeira que respigamos do site «Óis da Ribeira | Notícias, Curiosidades e Histórias, de Luís Neves (AQUI), referia que  «acaba de ser nomeado vogal substituto da Comissão Administrativa da Câmara Municipal de Águeda o nosso conter-
râneo sr. Armando dos Santos Ala de Resende», a quem, acrescentou, «desejamos que saiba cumprir o dever do seu cargo e pugnar pelo engrandecimento da sua terra, para no futuro lhe darmos os parabéns».


David Soares dos Santos,
morte aos quase 102 anos!

- 2012, há 6 anos: David Soares dos Santos, fale-
ceu no dia 16 de Outubro de 2012, aos 101 anos, a 3 meses de fazer 102 - então, o ribeirense mais idoso da geração.
Nasceu a 30 de Janeiro de 1911, filho de Manuel Soares dos Santos (Lopes) e de Margarida Go-
mes da Conceição, jornaleiros de Óis da Ribeira. Neto paterno de Bernardino Soares dos Santos e de Maria Rosa Estima e materno de Tomaz Ferreira da Conceição e Mariana Gomes de Jesus.
Casou a 15  de Agosto de 1934, com Lucília Soares dos Reis, tam-
bém de Óis da Ribeira, nascida a 21 de Novembro de 1910 e filha de João Bernardino dos Reis e de Ana Rosa Soares dos Reis. De quem enviuvou a 5 de Setembro de 1978. O casal teve três filhos: Milton, Margarida e Manuel Soares dos Reis e Santos. 
Era irmão de Isaura, Deolinda e Mirene (já falecidos) e de Lurdes (da Lavoura, de 94 anos) e de Zulmiro, que este ano fez 100. Foi músico da Tuna (até à paralisação de 1962), várias vezes membro da Comissão Fabriqueira e da Irmandade (da Paróquia) e em dois mandatos da Junta de Freguesia, como secretário do presidente Armando Resende (em 1955/1959 e 1964/1967).
O poste já retirado da estrada

Tempestade «Leslie»
em Óis da Ribeira !

- 2018, dia 16 de Outubro: Refazem-se os estragos, felizmente poucos, provocados pela tempestade «Leslie», na noite de sábado para domingo (13 para 14 de Outubro). 
Os mais visíveis foram a queda do poste da electricidade em frente à casa de João Viegas, partido pela base e caído e atravessado na Rua Comendador António Bernardino (na imagem, ao lado, já encostado ao muro), e a queda do pinheiro manso do jardim da casa de Fernanda Costa (Agostinho Tavares). Outras árvores caíram, e muitos ramos destas, um pouco por toda a freguesia, mas felizmente sem causar prejuízos substanciais e muito menos sem se registarem acidentes pessoais - o que, obviamente, é de salientar.
Informaram o d´Óis Por Três que foram destelhados alguns pequenos barracões domésticos e que, na Igreja, caiu o pináculo decorativo (com uma bola) do lado esquerdo da frontaria, junto à torre.

terça-feira, outubro 16, 2018

Eleitos do PSD renunciaram aos mandatos e provocam eleições intgercalares!

Comício do PSD em Óis da Ribeira, a 23 de Setembro de 2017, com Manuel Almeida
 (Capitão) no uso da palavra. Um ano depois e sem executivo, renunciaram ao mandato
Sérgio Neves, à esquerda, e Manuel Almeida (Capi-
tão
), à direita, na campanha eleitoral de 2017

Os eleitos do PSD na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ri-
beira decidiram «renun-
ciar aos seus mandatos e, com isso provocarem eleições intercalares que são indispensáveis para devolver a palavra ao povo».
Num extenso comunicado publicado na página pes-
soal de Sérgio Neves, no facebook, hoje conhecido e que acabámos de citar, o PSD travas-
sÓisense dá conta das suas explicações/razões e, por exemplo, acusa que «os quatro eleitos independentes Juntos e a eleita do PS coligaram-se para impedir o presidente de conseguir formar o executivo da Junta e começar a governar a Junta de Freguesia».
O extenso comunicado é um autêntico libelo acusatório do PSD às oposições (com as suas alegadas razões, que terá, ou não...) e refere que «o presidente da Junta fez o que lhe competia nos ter-
mos da lei, foi convocando várias assembleias e propondo dife-
rentes nomes, na esperança de obter um consenso com os res-
tantes eleitos», mas que isso foi «tudo em vão», pois, «os eleitos locais na oposição rejeitaram sistematicamente as propostas nas mais de dez sessões de assembleia e várias reuniões realizadas».


Expedientes vários
e vários abandonos

Os eleitos do PSD acusam os eleitos do Juntos (4) e a eleita do PS de, e citamos, «ao longo destas sessões, não actuarem de forma transparente, recusando ape-
nas as propostas». «Procuraram impedir, por vários meios, o funcionamento da assembleia, tendo recorrido a vários expedientes, entre eles o abandono em conjunto dos trabalhos, forçando por diversas ve-
zes o encerramento da mesma, por falta de quórum e a marcação de nova assembleia». 
O extenso comunicado fala também das participações do PS e do presidente da Junta, de suspensões concertadas de mandatos e do abandono e das faltas dos eleitos do Juntos e do PS (4), pare-
cer da CCCR do Centro e deliberações do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro. Ver AQUI.
«Tendo sido proferida decisão judicial quanto ao processo de perda de mandato e cientes que a situação não pode continuar, porque a freguesia está parada há um ano, os eleitos locais do PSD decidiram renunciar aos seus mandatos, e com isso provocarem eleições intercalares que são indispensáveis para devolver a palavra ao povo», refere o comunicado, acrescentando que «é nos eleitores que pensamos, porque é para eles que tra-
balhamos, mas também pensamos em todos aqueles que espe-
ram pacientemente, há um ano, que possamos pagar as facturas do que foi comprado ou contratado no mandato anterior». 
Os votos e mandatos
das Autárquicas 2017

O comunicado do PSD travassÓisense diz, a finalizar, que «somos responsáveis e não es-tamos agarrados aos lugares, ao contrário de quem luta desesperada-
mente para recuperar o lugar que perdeu e a que se acha com direito de contrariar a vontade que o povo manifestou». 
«Cabe agora ao povo dizer o que quer e quem quer», sublinham os eleitos do PSD de Travassô e Óis da Ribeira.
Há um ano, precisamente no dia 1 de Outubro de 2017 e nas au-
tárquicas locais, votaram 1 404 (68,79%) dos 2 041 eleitores ins-
critos em Travassô (duas mesas) e Óis da Ribeira (uma).
Os resultados então apurados para a Assembleia de Freguesia da União de Freguesias foram os seguintes:
- PSD, de Sérgio Neves: 577 votos (41,10%( e 4 mandatos.
- Juntos, de Mário Martins: 505 votos (35,97%) e 4 mandatos.
- PS, de Júlia Melo: 219 votos (15,60%) e um mandato.
- Comunicado na Íntegra, AQUI

A (não) perda de mandatos de 4 eleitos da (des)União de TravassÓis

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro indeferiu o pedido da perda de mandatos
Juíza Eliana Almeida Pinto


A imprensa de Águeda adiantou mais pormenores sobre o indeferimento da perda de mandato de 4 eleitos da Assembleia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, pedido pelo Ministério Público (MP) e decidido pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro (TAFA).
O MP, na acusação ecsegundo o jornal Região de Águeda, que agora lemos, considerou que «com o fim de inviabilizar qualquer votação, os corréus abandonaram os trabalhos, ausentando-se da sessões que, por essa razão, foram encerradas». Tal aconteceu por 4 vezes. E nunca chegaram a ser eleitos os dois vogais da Assembleia de Freguesia (secretário e tesoureiro). Eleito, directamente nas eleições de 1 de Outubro de 2017, apenas o presidente Sérgio Edgar da Costa Neves, do PSD. 
A Juíza Eliana de Almeida Pinto, do Tribunal Administrativo e Fiscal de Aveiro, considerou o «direito de resistência» e invocou o regulamento para justificar que «todos têm direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública».
Eliana de Almeida Pinto considerou também que «os corréus saíram das sessões e reunião da Assembleia de Freguesia por protestarem, em síntese, contra o facto de se manter como ponto na ordem de trabalhos a eleição dos demais órgãos de freguesia, quando entendem que o órgão da freguesia já estaria eleito».
Ainda sobre os corréus, considerou que «porém, depois da declaração de nulidade pelo presidente da Junta dessa eleição, não a impugnaram judicialmente e poderiam tê-lo feito».

Réus acusados de
faltas injustificadas

Os 4 corréus, de quem foi pedida a perda de mandato, são Mário Ramos Martins, António Horácio Pires Tavares e José Garcia Filipe Gonçalves (eleitos do Juntos) e Júlia Maria Pinheiro de  Melo (do PS).
Eram acusados pelo Ministério Público (MP), e citamos o jornal Região de Águeda, de «ausências injustificadas nas sessões da Assembleia de Freguesia que têm tentado, sem sucesso, eleger os dois vogais da Junta de Freguesia e, na sequência do processo, dar posse a mais dois elementos que ocupem as vagas da Assembleia de Freguesia». 
Não se sabe (não sabe o d´Óis Por Três) se o Ministério Público recorreu da sentença do TAFA e muito menos de qualquer posição assumida (ou a assumir) por Sérgio Neves, o unipessoal presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
- Juíza  Eliana Pinto, currículo AQUI. Foto do seu blogue pessoal, AQUI

segunda-feira, outubro 15, 2018

A terceira sessão da Assembleia de Freguesia (não) instaladora foi há um ano...

Assembleia de Freguesia, sessão de 5 de Abril de 2018: abandono das oposições
Os 9 eleitos não se entendem...

O d´Óis Por Três reportou, há precisa-
mente um ano, a segunda sessão da Assembleia de Freguesia instaladora dos órgãos autárquicos da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ri-
beira, eleitos a 1 de Outubro de 2017.
Era 15 de Outubro, dois dias depois da primeira sessão, um domingo e dia santificado, dedicado a Santa Teresa de Ávila (que nada tem a ver com isto...), e muito boa gente acreditou que à segunda seria de vez. Não foi, como se sabe. Nem Santa Teresa inspirou os ilustres 9 autarcas que a TravasssÓis prometeram servir!
Não houve eleição e, na verdade, também não se imaginaria que, um ano volvido, os ditos 9 eleitos de dita democracia local con-
tinuassem a obstruir o futuro das duas freguesias. Com as (não) razões que cada parte tenha. Com as virtudes e defeitos de cada um e dos movimentos políticos que representam.  
Republicamos hoje, em nome da memória, o que então foi dito sobre a sessão de 15 de Outubro de 2017:

«A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (Tra-
vassÓis) con-
cluiu ontem os trabalhos ini-
ciados na sexta-feira, dia 13 - dia de azar. Mas voltou a não eleger os dois vogais do executivo (secretário e tesoureiro). Isto é: não há Junta de Freguesia.
O d´Óis Por Três sabe que o presidente Sérgio Neves começou por esclarecer algumas irregularidades da primeira parte da ses-
são (no dia 13) e precisou, citando o legislado, que só ele poderia apresentar lista. E assim foi, anunciando a sua reincidente pro-
posta de eleitos para o executivo da Junta: Manuel Almeida (Capitão) e Ilda Pinheiro. Os mesmos nomes.
Os mesmos nomes e o mesmo «chumbo»: 4 votos a favor (os do PSD) e 5 contra (4 do Juntos e um do PS).
A sessão acabou ali, com mais de uma centena de pessoas a as-
sistir e a ouvirem Sérgio Neves, ainda, a anunciar nova sessão da Assembleia de Freguesia para as 21 horas de 27 de Outubro de 2017. 
Assembleia para ultrapassar a crise, «desfazendo» a aliança do PS com o Juntos (ex-PS´s?).
É o que se irá ver, mas façamos como S. Tomé: ver para crer. 
O mais expectável é que se repita o «casamento» de ex-socia-
listas e a única eleita socialista. Portanto, novo «chumbo» 
O que acontecerá depois? 
O que o d´Óis Por Três antecipou a 12 de Outubro (ver AQUI): a Câmara Municipal de Águeda nomeia uma comissão adminis-
trativa de três membros e marca novas eleições.  
A constituição da comissão administrativa deverá ter em conta os resultados da eleição para a Assembleia de Freguesia. Substituirá os órgãos da freguesia e não poderá exercer funções por prazo superior a 6 meses. As novas eleições devem realizar-se até 70 dias antes dos 6 meses.»

Um ano depois,
nada... eleito !!!

Um ano depois e como hoje se sabe, não aconteceu nada do que foi previsto e estamos todos (os eleitores das duas freguesias) embrulhados nesta tonteria politiqueira. 
Embrulhados sem culpa termos e prejudicados em toda a linha.
Um ano depois - como o tempo passou depressa... -, e nada se resolveu, ninguém foi eleito e não se sabe até quando continuará esta trapalhada travassÓisense.
Nem comissão administrativa foi nomeada e muito menos se realizaram eleições intercalares. E a Junta inexiste.
A lei eleitoral autárquica, afinal, tem caminhos que os vulgares mortais desconhecem.