Supostamente, e do que se respirou de uma reunião de 25 de Fevereiro deste ano, convocada pelo executivo mariano, foram convidadas as associações das duas freguesias, para participarem. Das duas freguesias da (des)União, desde logo não se entende porquê.
O que tem Travassô a ver com o Foral da vila de Óis da Ribeira, concedido a 2 de Junho de 1 516, pelo Rei D. Manuel I?
Nada.
Já teriam a ver, por razões históricas, as freguesias de Espinhel e Fermentelos, por terem pertencido à vila de Óis da Ribeira e, portanto, terras do foral.
Uma simples consulta à net daria para ver, rapidamente e sem qualquer dificuldade, que o Foral foi concedido «ao concelho e terras dooes com os casaaes de espinhell e formontelos (...). O livro «Travassô e Alquerubim e outras terras da Região do Vouga», publicado em 1942, por sua vez confirma que «esta localidade de Óis da Ribeira já foi vila e sede de concelho» e que «compreendia a freguesia de Óis, a maior parte da de Espinhel e a de Fermentelos». O autor é insuspeito: Laudelino de Miranda Melo, de Travassô.
Assim sendo, e a irrefutabilidade da história é muito mais sábia e segura que a mediocridade de alguns lapardanas que ocupam cargos oficiais, o que faria sentido era associar Espinhel e Fermentelos às comemorações. Ou não era?
O executivo mariano associa Travassô, porém, à história nada liga e exclui as freguesias que, na verdade, eram abrangidas pelo foral manuelino. Com um bocadinho de cuidado e multiplicando o seu instinto colonizador, ainda o transformam em foral de Travassô e, quanto a Óis da Ribeira, nem uma vez terá andado nos mapas forais.
Os eleitos ribeirenses que se cuidem, abram os olhos e cultivem o brio bairrista!
- O Foral de Óis da Ribeira
na Câmara Municipal de Águeda
Ver AQUI
1 comentário:
Não podia estar mais de acordo.... senão respeitarmos hoje as nossas poucas memórias, quem o fará????
Pergunto se irão fazer publicação do FORAL....
Cumprimentos
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