quinta-feira, janeiro 25, 2018

Os sérgios, os mários e as júlias desta vida política travassoisense

Óis da Ribeira, a pateira e Travasssô, vista aérea... 
Atraso de 117 dias na vida política travassÓisense

A novela política travassÓisense continua e, pas-
sados 117 dias desde as elei-
ções autárqui-
cas locais, ainda não há Junta
de Freguesia nem Assem-
Sérgio Neves (PSD)
Mário Martins (J)
bleia de Freguesia instaladas. Com uma particularidade mui curiosa: Sérgio Neves e é presidente da Junta e, simultâneamente, da Assembleia de Freguesia.
Isto, na verdade, só mesmo em Travassô, terra de Judas, e, por arrasto, em Óis da Ribeira.
É tudo ridículo.
Uma situação destas pode ter várias explicações. Ou nenhuma. Pode, por exemplo, ser por razão da ambição e ambiguidade dos homens e mulheres que, augurando servir o povo, o desprezam, afinal (e aos seus interesses), a limites não classificáveis.
Júlia Melo (PS)
Galos a mais para um só poleiro...

Os pequenos
poderes!

Se um(a) eleito(a) da política não puder tomar posse do cargo para que foi votado pelo povo, por uma qualquer razão, seja qual for, fará o quê?
Ou exige a sua instalação, nos termos da lei e como é devido, ponto um. Ou se demite, ponto dois!
Em travassÓis, nada disto acontece, como se sabe, e os eleitos do poder local andam há 117 dias nesta inusitada bagunçada política. Há 117 dias! Eh, pá!!
Aliás, mais 117 dias menos 117 dias, para eles (e para elas) é a mesma coisa. Importa, para eles (e para elas) é manter este status quo, esta vergonha e com ela se manterem íntimos do pequeno poder que é o local e ao mesmo tempo cúmplices da bagunçada. E, pelos vistos, com tal se dão bem. Continuando, porém, dramaticamente irresolvíveis e irresolvedores!
Ceder, partilhar responsabilidades, assumi-las? Tá quieto, eleita e eleito. O importante é o partido, a birra, a bagunçada, o drama, o abandono, a inflexibilidade, a orelha mouca. 
O importante, o para eles e para elas esmagadoramente soberano, é reivindicar razões. É diminuir, reduzir, destruir o adversário polí-
tico. É (não) dar a cara, ou dá-la apenas pelo interesse partidário. É cada galo, galinha ou galeto andar à cata do poleiro do tal pequeno poder... local!
O interesse do colectivo que se lixe.


A morte política
e a... autópsia!!!!

O povo, soberano mas abismado, con-
tinua expectante sobre o futuro próximo, em convívio íntimo mas cada vez mais alheado da desvergonha dos agentes políticos em quem votou. 
Já lá vão 117 dias de impasse, desde o acto eleitoral de Outubro de 2017, e outros se seguirão, ninguém sabe até quando.
Esta desvergonha, todavia, terá um fim, um dia.
Os sérgios, os mários e as júlias desta vida política travassÓisen-
se serão um dia julgados pelo mal que fazem, que estão a fazer, ao povo e aos interesses de Travassô e Óis da Ribeira.
Um dia, a sua morte política acontecerá e, da autópsia, certamen-
te sairão explicações (im)plausíveis. A débito ou a crédito de qualquer um deles e delas. Passarão à história e ninguém deles se lembrará dentro de poucos anos. Mas ficarão os prejuízos que já se sentem nas duas comunidades.

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