quinta-feira, maio 10, 2018

O impasse de TravassÓis e a crise de Travassô em 1993...

Jorge Almeida no comício do Juntos, em 
Travassô, sob o olhar de Mário Martins
Sérgio Neves,
 eleito do PSD

O neste caso muito pusilâ-
nime presi-
dente da Câ-
mara Munici-
pal de Águe-
da, porventu-
ra lembrado das mentiro-
las que an-
dou a dar e a vender em Ois da Ribeira por conta da nova ponte, diz que a crise da Junta de Freguesia de TravassÓis não é com ele.
Também já se esqueceu, 
A notícia no jornal Soberania do Povo
porque obviamente de mo-
mento lhe convém, do que disse nos comícios nas duas freguesias, na cam-
panha eleitoral autárquica de 2017, em nome do mo-
vimento que abraçou e que todos os problemas resolveria na (des)União de Freguesias. Há já, ou há apenas meses! Assim ganhasse o ajuntamento que liderava.


Jorge Almeida diz não saber
de que lado está a justiça
De que lado está
a justiça ?!

O veterano e partidariamente muito multifacetado PCA, em declarações ao jornal Soberania do Povo, que citamos com a devida vénia, e sobre o impasse político de travassÓis, diz, vejam lá..., «não saber de que lado está a justiça».  
«A situação é diferente de outras de outros concelhos, pois a votação dos vogais  foi feita e depois Sérgio Neves decidiu voltar atrás», declarou o Jorge Almeida, precisando o jornal de Águeda que, em sua opinião, este «é o motivo que o leva a admitir não ter uma opinião sobre o caso».
«Os representantes da população de Travassô e Óis da Ribeira tem que se entender uns com os outros, para chegarem a uma solução. Não se pode  querer que chegue alguém e imponha uma solução», disse Jorge Almeida, fugindo de uma eventual (e sua) mediação como o diabo da cruz.
Mediação que, quem sabe?, poderia resolver, ou ajudar a resolver o impasse criado pelos eleitos de TravassÓis.

Amigos desde sempre
nos mesmos partidos!

Jorge Almeida lembrou, mas lembrou com alguma imprecisão, que em 1993, o então seu companheiro de partido (o CDS), Aníbal Pires (de Almeida), à tangente de 7 votos, foi eleito presidente da Junta de Freguesia de Travassô e, nesse quadro, «governou com o PSD». 
Pois governou, mas também governou - e aqui está o seu erro de defeito, a sua imprecisão - também governou com Vitor Coelho, o então eleito do PS, partido que o próprio Jorge Almeida veio a abraçar em 2005 e dele se divorciar em 2017, para ser do Juntos - Movimento Independente.
Curiosamente, ou talvez não, um caminho igual ao do seu agora líder juntista de Travassô, o veterano Mário Martins, que também politicamente nasceu do CDS, se passou de armas, bagagem e votos para o PS e agora é do referido Juntos - Movimento Independente Juntos.
Afinal, tão iguais e tão juntinhos! Sempre na soleira do poder! 
Aníbal Pires de
Almeida (CDS)
M. Martins (CDS,
PS e Juntos)

A crise de 1993
em Travassô !

A crise autárquica de Travassô, em 1993, teve três actores principais de uma Junta de Freguesia dividida por três partidos: a presidência para Aníbal Pires (do CDS), e os vogais Mário Pires, seu tio (do PSD), e Victor Coelho (do PS).
As eleições foram ganhas por Aníbal Pires (de Almeida), com 373 votos. Apenas mais 7 que o tio Mário Pires. E mais 251 que o PS de Victor Coelho (142).
O presidente Aníbal Pires, então do CDS e agora, curiosamente, muito juntista, recandidatou-se em 1997 e ganhou (579 votos) com larga vantagem sobre o PSD do mesmo Mário Pires (328, menos 251) e o mesmo PS de Victor Coelho (apenas 73, menos 506!).
Nome comum dessas duas eleições, as de 1993 e as de 1997, e das de 2017, vejam lá a coincidência, é Mário Martins, que foi quarto da lista do CDS em 1993 e terceiro em 1997. Com a auto-demissão de Aníbal Pires, assumiu a presidência até 2017, passando pelo PS e agora pelo Juntos.
- Guerrilhas políticas de
Travassô. Ver AQUI

2 comentários:

Anónimo disse...

Qual impasse criado pelos os eleitos?! Esta gente quer fazer de burros quem? Qual treta qual ... então quem é que ainda não entendeu que o único responsável é o presidente eleito! Se ele não governa é porque é um incompetente!

Anónimo disse...

Os representantes da população de Travassô e Óis da Ribeira tem que se entender uns com os outros, para chegarem a uma solução.

Mas como o presidente eleito não quer, nada feito!

Assim o tal dito impasse criado pelos eleitos de TravassÓis, só tem um único responsável!

SÉRGIO NEVES