terça-feira, setembro 28, 2021

* ANO 1999: ARCOR com 99 anos de direito do Centro Social! Concurso para professora primária em 1906; o último falecimento da Monarquia em 1910; o POCAL da Junta em 2005!

O terreno onde foi construído o centro social da ARCOR, há 22 e por 99 anos
cedido, em direito de superfície, pela Junta de Freguesia de Óis da Ribeira

os presidentes Fernando Pires (da Junta) e
Celestino Viegas e  Fernando Reis (ARCOR)

A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou há 22 anos, no dia 28 de Setembro de 1999, o protocolo de cedência do terreno do Centro Social, pela Junta de Freguesia à ARCOR, ao tempo presidida por Fernando Reis.
O executivo autárquico tinha aprovado a cedência, nos termos em que o recebera da Câmara Municipal de Águeda, na sessão de 30 de Agosto de 1999 mas a escritura notarial, porém, só viria assinada a 23 de Julho de 2004 e foi realizada no Cartório Notarial de Águeda, público e ao tempo dirigido por Cristina Gala.
O histórico documento foi assinada por Fernando Tavares Pires (o presidente da Junta de Freguesia) e Celestino Viegas (presidente da direção da ARCOR) e Agostinho Tavares (tesoureiro). O direito de superfície foi então por 50 anos, mas, a 21 de Setembro de 2013 e por unanimidade, a Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira (AFOR) aprovou a renovação do protocolo, garantindo, por 99 anos, o direito de superfície da ARCOR sobre o terreno do Centro Social - que nada tem a ver com o da casa e quintal que foram do padre José Bernardino.
O terreno tinha sido adquirido pela Câmara Municipal de Águeda, a Armando dos Santos Ala de Resende, que o cedeu à Junta de Freguesia, por coincidência em escritura de precisamente 10 anos antes - a 28 de Setembro de 1989.

Outros tempos,
outros factos !
Concurso para professora primária em 1906; o último falecimento da Monarquia em 1910; o POCAL da Junta em 2005!

O DG nº. 219/1906

1 - ANO 1906,
há 115 anos !
- CONCURSO PARA PROFESSOR
DA ESCOLA PRIMÁRIA: O Diário do Governo nº. 219, de 28 de Setembro de 1906, publicou a abertura do concurso para provimento do lugar de professora da escola do sexo feminino de Óis da Ribeira.
O lugar viria a ser ocupado por Alzira Tavares da Silva, que era natural de Travassô e transitou da escola do sexo masculino de Eixo. O pai, António Tavares da Silva, ofereceu o almoço da festa, a 200 pessoas e no palacete do padre José Bernardino.
A colocação foi publicada no Diário da República nº. 288, de 20 de Dezembro desse ano, onde se lê que foi a primeira classificada do concurso, com 12 valores e classificação de suficiente.
A escola feminina de Óis da Ribeira foi inaugurada a 3 de Dezembro de 1906 e houve festa rija, com foguetes e duas tunas – a local e a de Travassô. Formou-se uma grande comissão, as autoridades foram recebidas em Cabanões e o desfile veio até Óis, atravessando o rio (a ponte só viria em 1952). Ficava na casa que actualmente é de Tobias Framegas dos Reis, na Rua Manuel Tavares (Cabo).
O óbito de Lúco
Pires Soares


2 - ANO 1910,
há 111 anos !
- LÚCIA, A ÚLTIMA MORTE
DO TEMPO DA MONARQUIALúcia, de 21 meses, foi a última óisdaribeirense a falecer no tempo da Monarquia. A 28 de Setembro de 2010, uma sexta-feira.
Filha dos lavradores Albino de Melo, de Cabanões (lugar meeiro, com Travassô), e de Maria Rosa Pires Soares, nascera a 1 de Dezembro de 1908 e era neta paterna de Aurora Marques e materna de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, de Óis da Ribeira. 
Baptizada a 13 de Dezembro desse ano, pelo padre José Bernardino dos Santos Silva, foram padrinhos Manuel Maria Caldeira e Aurélia Pires Soares, ambos solteiros.
Manuel Almeida (Capitão),  Fernando
Pires e Rui Fernandes, a JFOR de 2005 

3 - ANO 2005,
há 16 anos !
- ASSEMBLEIA APROVOU
«POCAL» DA JUNTA: O Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL) da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira foi aprovado pela Assembleia de Freguesia na sessão de 28 de Setembro de 2005. 
Há 16 anos!
O documento instituía a reforma da administração financeira e das contas públicas no sector da administração autárquica, no sentido de permitir uma gestão económica, eficiente e eficaz das actividades desenvolvidas pelas autarquias locais e tinha sido aprovado pelo executivo de Fernando Tavares Pires, a 5 de Setembro do mesmo ano.
O «POCAL» obrigava e exigia, no âmbito das suas atribuições e competências, ao conhecimento integral e exacto da composição do património da Junta de Freguesia e do contributo deste para o desenvolvimento das comunidades locais.

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