Câmara de Águeda vai comprar nova draga para a pateira...

A «velha» draga que... está quase sempre avariada

A draga e os jacintos da pateira

A Câmara Municipal de Águeda anunciou ontem que vai comprar uma segunda ceifeira para limpar os jacintos-de-água da pateira.
«A pateira está no centro das nossas preocupações», afirmou o presidente Jorge Almeida, em delarações à Agência Lusa, que citamos, lamentando que, embora sendo três os municípios confinantes com a lagoa, «só Águeda é que limpa».
Aveiro e Oliveira do Bairro, os outros dois, têm outro entendimento, considerando que cabe à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a limpeza da pateira e dos cursos de água que nela desembocam.
O procedimento para a aquisição da nova draga, segundo a Câmara Municipal de Águeda, «ainda está a ser ultimado e a serem realizadas visitas técnicas à pateira para determinar o equipamento adequado».

Vamos ver o tempo que tudo isso vai demorar! Incluindo e contando com a burocracia dos concursos públicos.

Sejamos confiantes!

A draga num dos seus regressos de outros vários
destinos do país, este a 20 de Setembro de 2020

A draga «Pato Bravo»
desde há... 16,5 anos !

A ideia da draga foi anunciada pela candidatura de Gil Nadais nas eleições autárquicas de 9 de Outubro de 2005. 

Foi uma das suas bandeiras eleitorais e é justo recordar que, a 3 de Dezembro de 2006, foi lançada às águas da pateira e já baptizada como «Pato Bravo».
«A chegada da ceifeira aquática consuma uma das promessas eleitorais e torna viável o combate e eliminação dos jacintos-de-água, na pateira», lê-se no Boletim Municipal desse mês de há 16,5 anos.
Acrescentava o boletim camarário que, e citamo-lo, «apesar de ainda estar em testes, provou imediatamente ser uma mais-valia no combate à eliminação dos jacintos-de-água a maior lagoa da Península Ibérica - a pateira».

Entretanto, a «Pato Bravo» andou a cirandar pelo país, a dragar por aqui e por ali, e quando estacionada na lagoa, bastante mas mesmo bastantes vezes avariada.
Agora, com o anúncio do novo equipamento, «renasce» a esperança de que, um dia, se consiga «desjacintar» a pateira.

Oxalá!