quarta-feira, outubro 31, 2018

A limpeza dos cemitérios de Óis da Ribeira...

O cemitério novo depois da limpeza feita pelo cidadão José Manuel Alves

O auto-demitido presi-
dente  da Junta de Fre-
guesia da União de Fre-
guesias de Travassô e Óis da Ribeira publicou, na página oficial de facebook da autarquia, um post em que, e citamos, refere que «um grupo de voluntá-
O  cemitério velho, nas duas fotos, depois da 

limpeza feita elo cidadão Pedro Soares
rios procederam à limpe-
za e manutenção dos três cemitérios da nossa União de Freguesias».
Acrescenta Sérgio Neves, que assina o post, que «esta situação ocorre em sequência do impedimen-
to da formação de execu-
tivo e normal funciona-
mento da Junta de Fre-
guesia, razão pela qual não pode fazer quaisquer actos de gestão tais como comprar, contratar ou pagar e por consequente não pode contratar quem limpe ou efectue manutenções».
Sobre isso, dirá ele o que bem ou mal entender, dirão o mesmo as suas oposições - que se entendam como... entenderem.
O que não pode, não deve, o sr. presidente da Junta auto-demitido é associar aos voluntários que limparam o cemitério de Travassô (o que a Óis da Ribeira pouco interessa) a grandeza dos gestos dos dois ribeirenses que, em alturas diferentes e por ocasião de dois funerais, limparam os dois cemitérios de Óis da Ribeira: José Manuel Alves (o novo) e Pedro Soares (o velho).
O post da UFTOR

Cidadãos por inteiro,
ao serviço do público !

José Manuel e Pedro, por mo-tivações diferentes, fizeram o que a Junta de Freguesia não fez, não foi capaz de fazer, ou não quis fazer, pelas razões que (não) terá. E, lá diz o ve-
lho ditado popular, «quem não pode, arreia».
José Manuel Alves limpou o cemitério novo, por iniciativa pessoal e depois do funeral da Agostinho Tavares, tal era o miserável e vergonhoso estado em que estava no dia do cerimonial fúnebre.
O executivo travassÓisense nem a brios de pôs para, mi-
nimamente, respeitar a memória dos nossos que partiram. No ca-
so, até de um antigo autarca: ex-presidente da Junta de Freguesia e ex-presidente da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira.
Pedro Soares, a pedido da família de José Pinheiro, actuou em face do degradado e também vergonhoso estado em que estava o cemitério velho. Limpou-o e nada cobrou, acrescentando ao uti-
líssimo serviço o corte do ervado gigante do espaço verde do parque de estacionamento da Igreja. 
A Junta de Freguesia nem sequer foi ouvida! Antes, ou depois.
O presidente auto-demitido elogia o grupo de voluntários que limpou o cemitério de Travassô (pois que aplauda...), mas não pode, e não deve, embrulhar Pedro e José Manuel no mesmo saco. Não foram voluntários ao serviço da Junta de Freguesia: foram cidadãos de corpo inteiro que, ante a inépcia e desver-
gonha da Junta de Freguesia, a substituíram numa tarefa básica e sem a ela passarem cavaco.
Não pode Sérgio Neves, ou outro qualquer político, misturar alhos com bugalhos, para mais em assunto tão sensível.
Muito menos, com estas postagens, parecer fazer crer que os dois cidadãos ribeirenses agiram com beneplácito ou apoio da Junta de Freguesia. Não foi o caso. Não misture! Não vale tudo, em qualquer pré-campanha!

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