sábado, junho 15, 2019

As mortes de Zebedeu Costa e Joaquim Santos, o Cuchas!

Zebedeu Alves da Costa

O dia 15 de Junho é dia de morte de dois cidadãos oisdaribeirenses que, por razões bem diferentes, fazem parte da história local do século XX: o barqueiro Zebedeu e o agricultor Joaquim (Cuchas).

Zebedeu Alves da Costa nasceu a 29 de Julho de 1986, filho de barqueiros que, para além de meio século, pelo menos, asseguraram a passagem de Óis da Ribeira para Cabanões, galgando as águas do rio Águeda - até que, a 25 de Maio de 1952, foi inaugurada a ponte.
Os pais eram Joaquim Alves da
A casa de Zebedeu Costa
na actualidade
Costa e Maria Bárbara Soares dos Santos, neto paterno de Manuel Alves da Costa e de Ana Maria Carvalho e materno de António Lopes dos Santos e Rosa Emília Soares. Casou a 23 de Maio de 1907, aos 20 anos (hoje se passam 111), com Maria Augusta Pires, de 25, ambos ao tempo jornaleiros, ela filha de Maria José Pires Ferreira. Faleceu a 24 de Maio de 1954, aos 68 anos e já não sendo barqueiro, depois de vários dias de internamento no Hospital Conde Sucena, em Águeda, devido a um ataque epiléptico.
Descendentes, actualmente, são os netos Dinis Alves Pereira, morador em Eirol, Zebedeu (ausente nos Estados Unidos) e Joaquim de Oliveira Costa (Quim da Maria Lá).
A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira homenageou-o a 30 de Setembro de 2002, atribuindo o seu nome ao largo entre a sua casa da Rua Adolfo Pires dos Reis (Viveiro) e o cais do rio Águeda a partir do qual assegurou a passagem para Cabanões.
Felisbela Santos

Joaquim Soares dos
Santos, o Cuchas !

Joaquim Soares dos Santos, popularmente conhecido como Joaquim do Berardo, ou Joaquim Cuchas, foi dado presumivelmente morto a 15 de Junho de 1986.
Joaquim nasceu a 1 de Dezembro de 1909, filho de Berardo Soares dos Santos e Maria Rosa Pinheiro dos Reis, lavradores e am-
bos de Óis da Ribeira. Neto paterno de Joa-
Maria da Luz
quim António Soares de Freitas e de Maria José, neto materno de José Matos dos Reis e Ana Alves Pinheiro.
Casou a 21 de Agosto de 1934 com Delmira Pinheiro dos Reis e do casamento nasceram Maria da Luz (nascida a 21 de Fevereiro de 1936 e falecida a 20 de Março de 2014) e Felisbela (nascida a 9 de Dezembro de 1939 e falecida, afogada no poço do quintal da sua residência, a 14 de Outubro de 2016) e Manuel Horácio Pinheiro dos Santos, que mora na Rua da Pateira.
A sua vida errante levou a que o tribunal, a 9 de Janeiro de 1986, declarasse a sua morte presumida a 15 de Junho de 1982. A sentença transitou em julgado no dia 26 de Maio de 1986, no Tribunal da Comarca de Águeda.
A esposa, Delmira Pinheiro dos Reis, nasceu a 19 de Outubro de 1905 e faleceu, de doença e em Coimbra, a 17 de Agosto de 1982.

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