sábado, agosto 12, 2006

O CHAMADO SIMPLEX, O MI(NI)STÉRIO DAS FINANÇAS E O SELO DO CARRO

Um sinal evidente da competência do Estado para a cobrança é o exemplo do selo do carro. Os prazos têm vindo a ser sucessivamente adiados não em resultado da má cobrança, mas, sim, da falta da capacidade do Estado de ser organizado. Aqui não resulta atribuir culpas aos «malvados» dos funcionários públicos - os causadores de todos os males de que padece o país.
É que o imposto de circulação, o «vulgo selo do carro», desde longos anos que é distribuído a tempo e horas.
É com este mi(ni)stério das Finanças (um exemplo de eficácia) que chegamos a 18 de Agosto como «última» data da aquisição. O atraso não é de meros dias, é de meses. Em resultado da falta de organização e da capacidade de quem tem o dever de mandar imprimir as respectivas estampilhas. Não chega a desculpa de que os portugueses deixam tudo para o fim. É um facto. Mas sempre se chegou ao último dia e com mais ou menos dificuldade, todos tinham a sua estampilha. Até que chegámos ao ano de todas as trapalhadas e do simplex e meses depois ainda andamos nesta parvoíce.
Por último, o lado visível da ineficácia das Finanças é o responsável pela pasta. Como se pode confiar em quem não consegue manter uma cobrança que estava no automático?
PS: Já agora devolvam o IRS a tempo e horas! Tenho «algum» para receber...

1 comentário:

d´OIS POR TRÊS disse...

Também ainda estou à espera do meu selo do carro. Concorda que este ministério é mesmo um mistério, nem para receber a massa prepararm as coisas,