O madeireiro Márcio Pires, de 27 anos, residente em Óis da Ribeira, foi, ontem, condenado pelo Tribunal de Águeda a 13 anos de prisão pelo assassinato de um ex-paraquedista, de Macinhata, com três tiros no tórax e na cabeça, a 13 de Outubro de 2005, num pinhal em Barrô.
Uma condenação que para o pai da vítima não é justa e que, no seu entender, "mais uma vez prova que em Portugal não há justiça. À saída da sala de audiências, perseguiu o arguido, chamando-lhe "assassino" . "Não me importava de cumprir 13 anos de prisão e matar o homem que tirou a vida ao meu filho", desabafou, emocionado.
O tribunal deu como provados a generalidade da acusação, alterando apenas a qualificação jurídica do crime, de homicídio qualificado para simples (12 anos), mas mantendo as condenações dos crimes de ocultação de cadáver e porte ilegal de arma. Segundo o presidente do colectivo de juízes, "o arguido agiu de um modo consciente e deliberado, disparando três projécteis no tórax e na cabeça, abandonando de seguida o corpo no local do crime".
O arguido confessou em tribunal que a vítima o tinha contratado para matar um jovem de Aveiro, a troco de 1500 euros, mas que nunca pensou cumprir o acordado. Depois, não conseguiu resistir às ameaças do alegado mandante e acabou por matá-lo. Como atenuante, o colectivo atendeu ao facto do arguido ter vivido num seio familiar agitado e de se ter separado da família, aos 13 anos.
2x3: Todos os contacatos feitos com ribeirenses não identificam o tal Márcio Pires como residente em Óis da Ribeira, nem dele alguma vez ouviram falar. Texto e foto retirados do Jornal de Notícias de hoje.
2 comentários:
Assusta-me saber que mora um assassino em Óis. Lembro-me sempre de uns trágicos acontecimentos de há uns anos atrás, com gente da nossa terra. Sempre é de Óis o fulano?
N/ é dÓIs. deskanse amigo, é um tipo kualker k praí veo viver na casa do Anival e foi corrido, porke n/ pagava.
Enviar um comentário