quarta-feira, janeiro 13, 2016

Ao 10º. dia de cheias e sem passagem para a outra margem

A cheia vista da entrada da rampa de acesso à ponte, ao princípio da tarde de hoje...

A rampa de acesso à ponte, vendo-se a água ao fundo. Pormenor na foto de cima...

A cheia no sítio onde (ainda) devia estar o aterro, dali tirado em Maio de 2014...

A cheia ainda passava o paredão dos campos do jardim, paralelos à rua do Viveiro...


Ao 10º. dia de cheias, hoje, o d´Óis Por Três perguntou ao telefone: já se passa em Cabanões? Não, não se passava e eram cerca de 11 horas da manhã. Já tínhamos dado a volta pela net d´Óis, mas não encontrámos qualquer notícia e muito menos fotos. Parece que os fotógrafos e os jornalistas oficiais do regime estão de férias. Quer dizer, como estas coisas sempre incomodam os amigos do partido, não se fala delas.
Pedimos então se nos podiam enviar fotos e são estas que publicamos acima. Como se vê, a passar-se o 10º. dia desde que a passagem para Cabanões ficou impedida, a rapaziada ribeirense continua roubada de um direito comum: o de passagem para a outra margem. De Óis para Cabanões e de Cabanões para Óis. Uns meros 150 metros, mais ou menos.
Assim, fisicamente para além de politicamente, a União de Freguesias de TravassÓis esta mesmo desunida, desligada, fronteirada pela água das cheias e pela negligência dos homens.
A conclusão é simples: os ribeirenses não são cidadãos como os outros, não são portugueses como os outros, nem têm vozes que se levantem para defender os seus interesses. É a verdade nua e crua.   

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