sábado, abril 29, 2017

A Assembleia de Freguesia de TravassÓis em «grande»... - 1

A Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, ou Tra-
vassÓis, aqui reunida na sede oficial (arquivo), em Óis da Ribeira


A inenarrável Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira voltou a realizar-se, agora na noite de anteontem, na Delegação de Travassô, e voltou a ser o vergonhoso espectáculo do costume.
Habilidosamente, a junta mariana intro-
duziu a votação das contas de 2015, oportunamente chumbadas pelos senho-
res eleitos, e nem sequer foram votadas.
Mário Martins,
presidente da Junta
 
Continuam chumbadas!
Esqueceu-se o mariano executivo, porém e chico-espertamente das contas de 2013. 
A isto, pode chamar-se sofisma e malabarismo. Esperteza saloia! 
É que o saldo de 2013 é... curtíssimo, coisa pou-
ca e que não aquece em arrefece a ambição da Junta de Freguesia do senhor presidente Mário Martins, do senhor tesoureiro Horácio Santos e da senhora secretária Marta Morais. Gente que, imagine-se, parece achar que não tem de prestar contas. Ou, achando que deve, não as presta suficientemente. E só por isso pode(rá), por
Horácio
Santos
assim achar, ter dois mandatos, em quatro, com contas chumbadas. Se assim não é, parece assim.
E assim sendo esta democracia, esta democracia, porém, não «dispensa» o executivo de prestar contas certas. Contas que envolvem o dinheiro do povo.
Dispensar não dispensa, como é óbvio, nem podia: o 
Marta 
Morais
executivo de Mário Martins & Companhia é que se dispensa(ou) de as apresentar, marimbando-se e até despeitando o seu mais elementar dever: o de prestar contas aos seus eleitores. 
Dispensa-se, aliás e continuadamente, de responder aos eleitos da Assembleia de Freguesia em muitas outras situações. O executivo mariano parece achar-se que pode fazer o que quer e lhe apetece!
O que não é coisa séria. E devia ser séria!
É lastimável. E não devia ser...
É vergonhosa! Mas não envergonha o executivo.
É um ludibrio! Ilude quem nele votou e quem a 1 de Outubro irá votar para o novo executivo da (des)União de Freguesias!


As contas de 2015
continuam chumbadas

Inteligentemente, todavia, o mariano executivo travassÓisense não se esqueceu do saldo de 2015, que é na ordem dos 15 000 para 20 000 euros e que, mesmo a calhar - e desde que a Assembleia de Freguesia aprovasse as contas de 2015 -, lhe fariam um jeitão neste ano eleitoral autárquico. 
O problema é que a mesma democracia, as regras de gestão autárquica, o retém no banco. O tal saldo. A mariana Junta não o pode usar. Não lhe pode mexer. Por isso se preocupou em de novo sujeitar as contas aos votos. 
O leitor já percebeu a habilidade: por entre os pingos da chuva, os senhores eleitos da Assembleia de Freguesia aprovavam as contas (as de 2015, as mesmas que chumbaram em 2016) e o presidente Mário Martins e seus companheiros do executivo gastavam a massinha a fazer umas obrazecas aos amigos nestes meses que sobram para as eleições e caçavam mais não sei quantos votos.
Esta espertoide habilidade não foi suficiente, porém, para o ensonado presidente da Junta e seus estimados apaniguados - que de novo tiveram as contas de 2015 chumbadas. 
E não esqueçamos as contas de 2013 - quando, insultando e desprezando o povo ribeirense, o executivo mariano gastou em Travassô o saldo transitado do último executivo de Óis da Ribeira. Contas também chumbadas! E que assim continuam.
O tecto da sede da União de
Freguesias , em Óis da Ri-
beira, está assim há 4 anos

Os protocolos são 
como a Junta quiser

As contas de 2016 foram aprovadas, mas com mais uma habilidade e evidente mariano malabarismo: os 30 000 euros do protocolo com a Câmara Municipal de Águeda, que seriam este ano totalmente para Óis da Ribeira - compensando a inexplicável cedência de fundos públicos, em 2016, para uma instituição privada, a Comissão Fabriqueira de Travassô -, foram para a cobertura da sede da União de Freguesias, em Óis da Ribeira, mas só aparecem... 20 000 euros.

Os outros 10 000 serão para o cemitério de Travassô.
Isto é: uma vez mais a Junta mariana não honra os seus compromissos com Óis da Ribeira. O que já nem é surpreendente.
O espantoso é como os eleitos de Óis da Ribeira são «comidos» nesta fantochada democrática canonizada pela mariana Junta de Freguesia, que tanto prejudica a antiga vila.
Amanhã, voltaremos à Assembleia de Freguesia - pois por hoje já nos é bastante o nojo.

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