domingo, abril 02, 2017

Oposição política do PSD de TravassÓis...

A equipa do PSD que, em 2013, quis ser poder executivo na então
fresquíssima União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - TravassÓis
Os 18 primeiros candidatos das Autárquicas
 de 2013, do PSD de TravassÓis. Os primeiros
18 da eventual oposição local
O executivo de TravassÓis: o presidente Mário
 Martins, com Horácio Tavares (à esquerda)
e Horácio Santos. Poucos ouvidos deu à opo-
 sição - a dos eleitos do PSD e  a dos do... PS!

O PSD de TravassÓis foi, nas mais das vezes e bem se pode dizer, o oposto de ser oposição. Por ausên-cia de alternativas, entre-teve o tempo em ques-tiúnculas menores e desa-
foros pessoais muito lo-calizados que nada favo-receram a sua proposta eleitoral: a de «INOVAR | MUDAR | MELHORAR».
Vejamos:
- INOVAR: Inovar, inovou, mas se devemos admitir como simpática a promessa de «um projecto político autêntico e a pensar no curto, médio e longo prazo, garantindo a sustentabilidade e sobretudo o futuro», fica-se por aqui a bondade da inovação. 
O projecto, a existir, não passou ao conhecimento dos eleitores que, das Assembleias de Freguesia, fica(ra)m com a ideia mais de um arena de ataques e escaramuças verbais e muito menos de espaço de diálogo construtor de melhores futuros. Ser oposição não é, necessariamente, botar abaixo o poder executivo, ou desnudar pecadilhos dos agentes executios. Pode ser, e deve mesmo ser, um alicerce colaborante, sem perder (nunca) o espírito critico e a capacidade de combater ideias, mas ter a competência para questionar, com alternativas credíveis. 
O PSD de TravassÓIs não inovou a arte de fazer política,
Pô-la a tratos de polé, diminui-a, tornou redundante a banal e fútil acusação (a de acusar, por acusar...). Banalizou-a e banalizou-se.
Sérgio Neves, o presidente da Assembleia
de Freguesia de TravassÓis e líder da opo-
sição, ladeado pelos secretários Manuel
Almeida (Capitão) e Sofia Marques
- MUDAR: O PSD de TravassÓis mudou o quê? Não fiscalizou convenientemente os actos do executivo mariano, embora o tenha denunciado administrativamente. Mas deu isto em quê? Foi uma oposição vulgar, auto-banalizada, sem créditos (tanto quanto se viu) para obstaculizar o mandato autoritário e descoordenado do executivo mariano - que sucessivamente fez o que quis e não quis, esquivando-se à autoridade da Assembleia de Freguesia e tomando, até, decisões avulsas e fora dos planos de actividade aprovados em sede própria. 
O PSD de TravassÓis, quanto a Óis da Ribeira, apenas mudou algumas pessoas, algumas das quais se representavam apenas a elas mesmas mas que apareceram listadas no lugar de «dinossauros» autárquicos então extintos.
A.Horácio Tavares, Diamantino Correia
 e Vital Santos (PS) e Germano Venade, mais
Manuel Almeida, o Capitão (foto em cima)
os eleitos de Óis da Ribeira na da AF, os dois
últimos do PSD
- MELHORAR: «Unir pontos comuns» das duas freguesias era proposta da lista do PSD. Não foram ditos, então ou depois, quais eram os pontos comuns. Há poucos, tanto poucos que fácil seria elencá-los. Mas, tal qual outras candidaturas, também a do PSD de TravassÓis se ficou pelas banalidades, pelos lugares comuns, pela conversa da treta. 
Os grandes objectivos, mesmo na oposição, ficaram engavetados e é possível dizer-se, sem exagero mas com justiça, que, na defesa dos interesses de Óis da Ribeira e neste mandato autárquico socialista mariano, bem mais activos estiveram os socialistas ribeirenses, principalmente Diamantino Correia e menos Vital Santos. António Horácio Tavares esteve no executivo e, em Assembleia de Freguesia, fez questão de sublinhar, alto e bom som, que, e citamo-lo, «eu nem dou de Óis».

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