domingo, maio 21, 2017

A política do diz-que-diz em TravassÓis...


Diz-se que se diz por TravassÓis... que as eleições autárquicas locais andam a bulir com as emoções (e as contracções e  as ambições)  de muito boa gente, quer de Travassô, quer de Óis da Ribeira.
Que muita gente quer ver alguns dos actuais eleitos pelas costas - quer do executivo quer da Assembleia de Freguesia.


Mário Martins

1 - Que o presidente Mário Ramos Martins será o candidato da Lista Independente afecta à que, para a Câmara Municipal de Águeda, é liderada por Jorge Almeida.
A ser assim, uma vez mais muda de cor partidária para ser presidente: foi candidato (azul) e eleito pelo CDS,  foi (é, rosa) pelo PS, será (da cor de quem quer o poder) este ano pelos independentes?
Mário Ramos Martins, aliás e a concretizar-se esta ideia peregrina, seguirá as pisadas políticas do seu) mentor Jorge Almeida: também foi eleito pelos azuis do CDS (e eleito presidente da Junta de Freguesia de Macinhata do Vouga) e depois virou-se para o rosa PS (na Câmara Municipal de Águeda e desde há 12 anos).
Onde cheirar a poder, aí estão eles...


Sérgio Neves

2 - Que o PSD repetirá a candidatura de Sérgio Neves, ainda que um tanto contra a vontade da Concelhia de Águeda e de uma boa franja de militantes social-democratas de Travassô, que não se revêm no estilo e na forma com que actuou enquanto presidente da Assembleia de Freguesia.
Que Mário Pires, que já foi presidente da Junta de Freguesia de Travassô, eleito pelo PSD, irá ocupar um dos primeiros lugares da lista das autárquicas de 2017.
E que está por decidir em que lugar entrará o primeiro candidato de Óis da Ribeira - onde, há 4 anos, o PSD foi o partido mais votado e Germano Magalhães Venade foi o segundo da lista (depois de Sérgio Neves).
Que Manuel Duarte Marques de Almeida, o Capitão, poderá subir a nº. 2 da lista, capitalizando os seus 20 anos de secretário da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira.

Horácio Tavares


4 - Que o PS está com sérias dificuldades para formar lista - a que será eventual alternativa à «fuga» de Mário Martins (e seus acólitos) -, admitindo-se mesmo que o partido não se apresente a votos, por não arranjar um primeiro candidato de peso eleitoral.
Que Diamantino Correia e Vital Santos, dois dos socialistas de Óis da Ribeira da Assembleia de Freguesia, não se candidatarão este ano.
Que António Horácio Tavares poderá vir a ser o primeiro (foi o 7º. em 2013) por Óis da Ribeira - se for formada. Ou até mesmo o primeiro da lista, caso se forme. Isto porque os socialistas querem, a todo o custo, apresentar lista (mesmo que não ganhadora) para diluir a influência eleitoral dos independentes - que na União de Freguesias, quer principalmente para a Câmara e Assembleia Municipal.


Aníbal Saraiva

5 - Que a CDU - a Coligação Democrática Unitária, do PCP e de Os Verdes - poderá apresentar uma lista, eventualmente liderada por Aníbal Saraiva, comerciante em Óis da Ribeira e que, nesta freguesia, já foi candidato do PS (em 2001) e do Bloco de Esquerda (em 2005).
A acontecer, será o primeiro eleitor de Óis da Ribeira a liderar uma lista nas eleições autárquicas da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (TravassÓis).
O seu peso eleitoral, e salvas as devidas circunstâncias temporais, poderá medir-se pelos resultados das suas duas candidaturas: teve 87 votos quando se apresentou pelos socialistas. Pelos bloquistas (BE), «desceu» para 30. 



Apresentação
das listas

As candidaturas para estas eleições autárquicas tem de ser oficializadas até ao dia 7 de Agosto de 2017. 
Podem ser apresentadas pelas seguintes entidades: 
- a) Partidos políticos; 
- b) Coligações de partidos políticos constituídas para fins eleitorais; 
- c) Grupos de cidadãos eleitores. As chamadas listas independentes.
Óis da Ribeira apenas uma vez teve uma lista independente entre as candidatas: a LIOR, em 2005, liderada por Diamantino Correia. Teve 123 votos. O Bloco de Esquerda de Aníbal Saraiva ficou-se pelos 30 e o PSD de Fernando Pires venceu as eleições com 334)

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