A reunião secreta que não foi assim tão secreta...

O PSD em campanha para as eleições de 2017

A reunião se-
creta dos se-
nhores eleitos da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira (a AFTOR) não foi, afinal, tão secre-
ta assim. Nem a porta fechada evitou que para fora saísse o

Garcia, Marta, Mário e Horácio do Juntos

fumo que aden-
sa a hipocrisia da política local, dos seus políti-
cos e de quem alegadamente os manipula.
A imprensa de Águeda, como se vê na imagem

A notícia do jornal Região de Águeda

digitalizada do jornal «Re-gião de Águeda», dá con-
ta que «um vez mais as negociações não deram em nada até ao fecho desta edição». A de 17 de Janeiro de 2018, anteontem.

Dividamos a «acta» jornalística:

1 - Confirma-se que a 

Júlia Melo (PS)

reunião dos eleitos de TravassÓis decorreu à porta fechada, na noite de 12 de Janeiro de 2018 - a última sexta-feira. O que não se compreende. 

     1.1 - Então, os eleitos do poder local reúnem-se trancados dentro de portas, furtando-se ao escrutínio popular?
    1.2 - Será que reuniram à porta fechada por terem ganho vergonha das vergonhas que tem andado a fazer nas 7 sessões da primeira Assembleia de Freguesia, desde 1 de Outubro de 2017.

2 - Faltaram, ou não comparecerem (como queiram), e por razões não divulgadas, dois dos 9 eleitos: o juntista José Garcia e a socialista Júlia Melo.

3 - Estiveram todos os outros, com numa novidade: a assumpção de funções por parte da ex-CDS e ex-socialista e agora juntista Marta Morais. Ainda não tinha tido tomado posse do lugar para que foi eleita e fôra substituída por outro ex-socialista e ex-centrista Filipe Almeida, agora também juntista.

4 - Faltou também, como era expectável, o presidente da Câmara e líder juntista, Jorge Almeida. Invocou ele, também ex-CDS e ex-PS, que não gostou de ter visto noticiada a sua presença antes de ter dado resposta ao convite (por email). Invocou esta razão, mas qualquer outra lhe serviria para justificar a ausência. Para não se comprometer, que ele bem sabe de tal poda.

5 - Mário Martins, o ex-presidente da Junta de Freguesia, ex-CDS e ex-PS e agora líder do Juntos, saiu pouco depois da reunião ter começado. Ganhou-lhe o hábito (das AFTOR´s) e abandonou os trabalhos pouco depois do seu início. 

6 - O PSD travassÓisense «abriu as pernas» e propôs que o executivo fosse constituído por 2 membros do PSD (o presidente já eleito, Sérgio Neves, e, presume-se, o nº. 2 da lista, o decano Manuel Almeida «Capitão») e um do Juntos - que poderia ser José Garcia ou Marta Morais.

7 - A generosidade social-democrata -chamar-lhe-íamos nós fragilidade... política - foi a ponto de propor que a Assembleia de Freguesia seja formada por um elemento de cada lista. Até dá para desconfiar!
E que papel fará o eleito do Juntos num executivo com maioria do PSD e presidido por Sérgio Neves!

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A rapaziada ficou de dar resposta até segunda-feira seguinte (dia 15 de Janeiro de 2018) mas, porque se aproximassem os Santos Mártires, talvez, fizeram-se de orelhas moucas e, moita carrasco, não disseram nada ao sr. presidente. Que se saiba!