sexta-feira, abril 20, 2018

Os exemplos que chegam da serra para pedantes dirigentes associativos...


A preclara di-
recção execu-
tiva de uma instituição ri-
beirense quei-
xou-se, no rela-
tório das con-
tas de 2017 (que acumularam um prejuízo de mais de 22 000 euros), da dimi-
nuição das receitas de donativos. «Cerca de 10 000 euros», lê-se no documento. Ou seja, menos 65,13%, segundo o dito.
Convenhamos que é dinheiro bastante para preocupar qualquer dirigente minimanente responsável. Ainda que, mais ou menos ludicamente, o possam justificar na eufemística «perda conse-
cutiva de receitas a que as IPSS estão sujeitas».
Então, se é consecutiva, é consecutiva... porquê? E sujeitas a perda de receitas, porquê?
Se é consecutiva, é uma série de exercícios com prejuízo.
Dois anos, no caso.
Então, o que fizeram os auto-elogiados executivos?
Diligenciaram o bastante para que os donativos não diminuís-sem? Algum trabalho fizeram?
Que iniciativas realizaram as sucessivas direcções da associação em causa, por exemplo nos últimos 10 anos, para angariar recei-
tas e estabilizar as contas anuais, evitando os tais prejuízos?
Queixam-se do quê e/ou de quem, então?
E estão sujeitas a perdas consecutivas de receitas? Mas estão sujeitas a perdas por qual razão?

O exemplo que
vem da serra !

Acidentalmente, o d´Óis Por Três encon-
trou numa Unidade de Cuidados Familia-res de Saúde da região um enorme cartaz de uma IPSS de Águeda a proclamar uma sua iniciativa de angariação de fundos: o 2º. Festival do Coelho!
Onde? Em Agadão, freguesia serrana do concelho de Águeda, e organizado pelo Centro Social, a IPSS da terra. E da serra.
O objectivo da iniciativa está definido no plano de actividades de 2018: «divulgação da associação e angariação de fundos».
Recolhendo apoios: da União de Freguesias de Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão (mais ou menos institu-cional) e da Associação Portuguesa de Cunicultura (a ASPOC).
Quando: dia 5 de Maio de 2018.
Já agora, os contactos: email geral@csagadao.pt e telefone 234658210. Quem quiser, aqui se pode inscrever.
O Centro Social de Agadão, por outro lado e segundo o seu plano de actividades para 2018 (ver AQUI), prevê a realização de 9 acções de angariação de fundos.

Prejuízos de 38,4 euros ou...
7500 escudos, dia após dia...

A associação ribeirense que se queixa da redu-
ção de donativos (menos 10 000 euros em 2017, na volta dos 27,5 euros por dia, ou 38,4 por dia útil, mais de 7 500 escudos) pode queixar-se de quem, para além de si mesma?
Planificou, o quê, que iniciativas potenciadoras, em termos de geração de receitas?
Nem sequer o plano de actividades divulga. Est(ar)á escondido em gavetas directivas. Como pode, assim fechado nas suas sete autofágicas chaves secretas, capitalizar apoios?
É que nada faz, que publicamente se saiba, para obter fundos.
Vive dos rendimentos! Ámen!

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem visto oh D'ois, 2 coelhos de 1 cajadada:
- uma alfinetada à ARCOR;
- escarrapacha nos o que a 1º dama, a manda chuva, a dona das parvónias, está a mostrar como se faz lá na terrinha dela e que não tarda está a fazer aqui. Vai ser um aviar de coligações empresariais

Anónimo disse...

Isto não tem nada de bom exemplo! Desde quando é que deram autorização à serrana para andar afixar na nossa terra cartazes?! Porque na terra dela ela não afixa cartazes nossos! Já tinha alertado a malta do 2X3 que é ela que esta por trás desta pouca vergonha que se passa nas assembleias. Até já nem se esconde em dar ordens em voz alta durante as assembleias.