A sede da Tuna/Associação Filarmónica já foi sede da Junta de Freguesia e da Arcor de Óis da Ribeira |
O terreno onde hoje se situa a sede da Tuna/Or-
questra Filarmó-
nica de Óis da Ribeira foi com-
prado pela Junta de Freguesia a Mário Duarte de Almeida (avô de Manuel Almeida, o Capitão) a 11 de Janeiro e es-
criturado a 8 de Fevereiro de
Aires C. Santos |
Armando Resende |
truir a nova sede da autarquia. Há 61 anos, precisamente.
Comissão de obras
A comissão era formada por Benjamim Soares de Freitas e Manuel Maria Tavares da Silva (dois beneméritos da freguesia, com nomes atribuídos a duas ruas), monsenhor José Bernardino dos Santos Silva, professor Luís Almeida e Santos, Edmundo Reis e Custódio Lopes Correia, com o objectivo de «colaborarem com a Junta de Freguesia a procurar a maneira mais própria para se desenvolver a edificação de uma nova sede para a Junta de Freguesia, bem como para qualquer organização pública».
O executivo da Junta ribeirense da altura (26 de Maio de há 61 anos) era formado pelo presidente Aires Carvalho e Santos, com o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro José Pinheiro das Neves - já todos infelizmente falecidos.
Sede da Tuna
por 99 anos
As obras de construção da sede só viriam iniciar-se 12 anos depois, a 24 de Fevereiro de 1969, na presidência de Armando dos Santos Ala de Resende, com o secretário Jaime Pinheiro dos Reis e o tesoureiro Custódio Lopes Correia - também já todos falecidos.
A sede não teve inauguração oficial, mas desde os anos 70 do século XX (pelo menos) lá funcionaram os serviços da Junta de Freguesia, até 2004. A partir de 1979 e na cave, também foi a sede da Arcor, igualmente até 2004 e o seu ATL (este, desde 2001 e também até 2004), quando transitaram para o centro social.
A 23 de Julho de 2012, já quase 6 ano, a Assembleia de Freguesia aprovou a proposta da Junta presidida por Fernando Pires, de cedência da sede por comodato e por 99 anos, à Tuna Musical de Óis da Ribeira (actual Associação Filarmónica), com 4 votos favoráveis do PSD e 2 do PS (faltou Carla Tavares).
- NOTA: Dados recolhidos a revista «Óis da
Ribeira | A História, as Sedes e as Juntas»
1 comentário:
O escândalo do presidente da Junta de Freguesia
O presidente eleito e em gestão corrente mostra desde do inicio com a sua prepotência e opressão, que é um perigo para a nossa democracia local e o valor dos ideais de liberdade.
Não quer um funcionamento democrático - não reconhece os do membros da assembleia, não permite a discussão de assuntos internos e do apuramento colectivo da verdade das discussões efectuadas, não colabora e nem procura a maneira mais própria para resolver o impasse por ele próprio elaborado.
Um dos principais objectivos é afastar qualquer oposição para concretizar e instalar um regime autoritário.
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