segunda-feira, setembro 03, 2018

Obras de beneficiação e ampliação do hangar de canoagem

Exterior do hangar, com uma
embarcação abandonada

A Arcor, muito legitimamente e há 15 meses, assinalou as obras do hangar de canoagem, dando-lhe pompa e circunstância na sua página oficial da Secção de 
Canoagem no facebook.
A sobredita editava uma notícia do jornal Região de Águeda e apontava que «o executivo municipal aprovou a atribuição de um subsídio, no valor de 4750 euros, à ARCOR - Associa-
ção Recreativa e Cultural de Óis da Ribeira, para apoio às obras de ampliação e beneficiação do seu hangar náutico» - como se pode ver na imagem. 
A página oficial da Secção de
Canoagem da Arcor, de resto, titulava muito sugestivamente a dita nova: «Só boas notícias!».
A notícia do jornal Região de Águeda
replicada na página de facebook da
Secção de Canoagem da Arcor

Ampliar e 
beneficiar?

Agora e passados que são quase 16 meses do dia 18 de Maio de 2017 (a data da publicação da «Só boas notícias» da faceboo-
kiana página canoística da Arcor) talvez valha a pena remoçá-la e, para tal e desde logo, começar pelo valor do subsídio.
E, sobre ele, digamos que, sem falsas (i)modéstias, que não dá para mandar um cego cantar.
Isto, mesmo só que para as en-
tão assinaladas obras ditas de beneficiação do hangar.
Sabe a pouco, a muito pouco,
Lixo na entrada principal
do hangar de canoagem
ou «a poucochinho...», como diria o actual 1º. Ministro de Portugal.
Quanto à ampliação do chamado han-
gar náutico, passados mais de 15 me-
ses não é, olhando do exterior, visível o que quer que seja.
Passar por lá basta e para o imóvel olhar descontraídamente.
Então, o falado e propagandeado sub-
sídio foi ou não foi entregue, depois de anunciado? E aplicado?
As perguntas são legítimas, pois estamos a falar de dinheiros públicos!

Os bens públicos

O d´Óis Por Três deu uma volta pelo hangar, procurando descortinar as obras de ampliação presumivelmente subsidiadas em Maio de 2017.
Não as descortinou. As de beneficia-
cção, provavelmente serão dentro do hangar e, por isso mesmo, não se vêem do exterior. As de am-
pliação, essas claramente não se olham. Não existem.
Reparámos que o painel a identificar o hangar (do lado sul)  está descaído, ou despendurado de um dos lados, o que o torna ini-
dentificável, digamos. Identificaria mo hangar.
E que a entrada do lado poente (a da grade de ferro) estava cheia de lixo, como se vê na imagem ao lado - o que é lastimável. Isto não é aqui referido por mal, sequer por prazer. Mas apenas porque a associação é de interesse público e os seus dirigentes não podem, não devem, deixar meio abandonado o seu património. Que é de todos.
- Ver AQUI

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