domingo, novembro 07, 2021

* ANO 1943: Inauguração da Fonte do Cruzeiro! Inventário pela morte de António Marques dos Santos em 1894; o médico óisdaribeirense Carvalho da Silva, primeiro director clínico do Hospital de Águeda, faleceu em 1933; obras da pérgola paradas em 2014; Mostra de Sopas em 2015!


A fonte (chafariz) do cruzeiro foi inaugurada há 78 anos, por Joaquim (Quim)
de Mello, o então presidente da Câmara Municipal de Águeda 
Joaquim de Mello
Benjamim Freitas
 

A Fonte (Chafariz) do Cruzeiro de Óis da Ribeira foi inaugurada a 7 de Novembro de 1943, um domingo de há 78 anos.
Foi deslocalizada para o actual local, por deliberação da Junta de Freguesia, tomada 12 de Setembro de 1954.
A fonte tinha um tanque para bebedouro de animais 
bovinos, a aproveitar as sobras da água, e estava localizada no Largo Jacinto Bernardo Henriques (homenageando o seu apoiante), o actual largo do Centro Social da ARCOR (homenageando o seu apoiante). Mais ou menos onde hoje é a entrada automóvel da associação.
Desde então, mas agora desactivada, está situada no espaço ajardinado da Rua Jacinto Bernardo Henriques, antiga Rua da Ponte, ladeada por painéis de azulejos relativos ao trabalho no campo, colocados na década de 70, pela Junta de Freguesia presidida por Isauro Santos
A Rua da Ponte passou a denominar-se Rua Jacinto Berardo Henriques por deliberação da Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira, a 18 de Dezembro de 2007, homenageando aquele cidadão - cujo nome tinha sido dado ao agora conhecido Largo do Centro Social, mas «exonerado» em data desconhecida, fazendo, quem foi, desaparecer a placa que estava afixada na casa que hoje é dos herdeiros de Fernando Reis (antiga casa de Manuel Lopes e depois de Alberto Henriques de Almeida).
A proposta
18 de Dezembro de 2007 era do PSD e quatro social-democratas votaram a favor. Contra, estiveram os eleitos da LIOR e José António Pires (PSD). Numa anterior votação, votaram a favor os dois LIOR e José António Pires e Germano Venade (PSD).
O presidente da Câmara Municipal de Águeda era Joaquim de Melo Pinto Leitão (Quim de Melo) e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira era liderada por Benjamim Soares de Freitas, com o tesoureiro Manuel Soares dos Santos (Lopes) e o secretário Joaquim Augusto Tavares da Silva e Cunha (professor).
 

Outros tempos,
outros factos!

O
 inventário pela morte de António Marques dos Santos em 1894; o médico óisdaribeirense Carvalho da Silva, primeiro director clínico do Hospital de Águeda, faleceu em 1933; obras da pérgola paradas em 2014; ee Mostra de Sopas em 2015!

O Diário do Governo nº. 253/1894
coim o edital do inventário de AMS

1 - ANO 1894,
há 127 anos !
- INVENTÁRIO POR ÓBITO DE
ANTÓNIO MARQUES DOS SANTOS: o Diário do Governo nº. 253, de 7 de Novembro de 1894, publicou um editar de citação de José dos Santos Pombo e Manuel Marques dos Santos e mulher, ausentas em  parte incerta e por razão do falecimento de António Marques dos Santos.
Jornaleiro e viúvo de Maria Rosa de Jesus, ambos de Óis de Ribeira, António tinha 82 anos e falecera a 22 de Setembro de 1892, filho de Ana Riosa de Jesus, que também foi jornaleira e ambos naturais de Canelas, em Estarreja. Bisnetos maternos de António são os irmãos José Augusto e Paula Tavares de Figueiredo, filhos de Leontina Pires Tavares; e, filhas de Clotilde, as irmãs Maria e Natália, ambos moradoras na Rua Manuel Tavares (Cabo), em Óis da Ribeira.
O edital era Juíz de Direito de Comarca de Águeda e já datado de 29 de Agosto de 1894., assinado leo escrivão José João Pinto Calixto.

Joaquim Carvalho da Silva, médico de
Óis da Ribeira e o primeiro director 
Hospital Conde Sucena,  de Águeda

O jazigo da família
no Cemitério Velho

2 - ANO 1933,
há 88 anos!
- A MORTE DO MÉDICO CARVALHO DA SILVA, PRIMEIRO DIRECTOR DO HOSPITAL DE ÁGUEDAO médico Joaquim Carvalho da Silva, natural de Óis da Ribeira, foi o primeiro director clínico do Hospital-Asylo Conde de Sucena, o actual Hospital de Águeda. Faleceu a 7 de Novembro de 1933, há 88 anos e o seu nome está apagado na memória óisdaribeirense.
Filho do comerciante Jacinto Tavares da Silva, de Óis da Ribeira, e de Antónia Francisca Lopes (falecida em 1894), que era de Alquerubim, nasceu a 19 de Março de 1861. Licenciou-se na Escola Médica do Porto - cidade aonde seu pai se chegou a deslocar a pé, por volta da décadas de 60/70 do século XIX, para a abastecer sua loja de Óis da Ribeira.
Carvalho da Silva exerceu medicina em Penamacor e Borralha e foi director-clínico do Hospital desde a sua inauguração, em 1922, até 1930, aos seus 69 anos, sendo substituído pelo dr. António Breda mas lá continuando a exercer funções médicas.
Joaquim Carvalho da Silva casou na Borralha, onde há rua com mo seu nome, com Eugénia Augusta da Câmara Mota, da Casa do Redolho, e o casal teve dois filhos: Eduardo Câmara Carvalho e Silva (nascido em 1892) e Joaquim Câmara Carvalho e Silva (em 1893), arquitecto.
É deste, falecido a 8 de Agosto de 1962, o testamento que tornou a santa casa da Misericórdia de Águeda «herdeira da todos os seus bens mobiliários e imobiliários, entre eles uma valiosa propriedade denominada Quinta do Redolho, com a obrigação de conservação dos seus jazigos, existentes nos cemitérios de Águeda e Óis da Ribeira», como se lê no «Livro de Encargos dos Legados Pios da Santa Casa da Misericórdia de Águeda».
Tem familiares em Óis da Ribeira, descendentes de Maria de Jesus Viegas, filha de uma relação pré-matrimonial. Ver AQUI
A pérgola há 7 anos

3 - ANO 2014,
há 7 anos!
- OBRAS DE PÉRGOLA PARADAS
POR QUESTÕES DE SEGURANÇAOs trabalhos de construção da pérgola do lavadouro de Óis da Ribeira estavam parados já 7 anos. 
«Pedimos um exame de segurança da obra”, disse Mário Martins, o então presidente da Junta de Freguesia da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira.
A questão da segurança tinha sido levantada na última Assembleia de Freguesia e o presidente da União de Freguesias comentou então que «de jeito nenhum queremos que haja algum problema e muito menos depois de sermos alertados para a debilidade da sua construção».
A inspecção foi pedida aos serviços técnicos camarários e, há 7 anos, aguarda-se que tal acontecesse. «Não queremos correr riscos. Com problemas de segurança não se brinca», disse o presidente Mário Martins.
A verdade é que, a esse tempo de há exactamente 7 anos, as obras estavam interrompidas, mas o acesso à placa estava totalmente franqueado, sem qualquer indicação de perigo. Enfim..., cada um gere a coisa pública como sabe.
O cartaz oficial de 2015


4 - ANO 2015,
há 6 anos !
- MOSTRA DE SOPAS DAS
ASSOCIAÇÕEA DA «UFTOR»: A terceira edição da «Mostra de Sopas» da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira realizou-se a 7 de Novembro de 2015, há 6 anos e nas instalações da ARCOR. 
Foi um sucesso.
As 7 barraquinhas representaram a ARCOR e da Tuna Musical de Óis da Ribeira e, de Travassô, o Agrupamento de Escuteiros, Associação Desportiva, Comissão de Pais da Escola, Jardim Social e Orquestra Filarmónica 12 de Abril - cada qual com a sua sopa (todas diferentes) e petiscos, que fizeram as delícias das muitas pessoas que lá se deslocaram.
Além do breve momento musical proporcionado pela OLTOR (Orquestra Ligeira da Tuna de Óis da Ribeira) proporcionou alguns momentos musicais e o programa a incluiu os «Jogos do Hélder», que lá levaram bastante animação principalmente aos mais jovens e não só.

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