segunda-feira, novembro 29, 2021

* ANO 2021: A primeira placa da ARCOR custou 143 562 euros! Justino dos Reis, pai do benemérito Adolfo Pires dos Reis, faleceu em 1906; uma aposta sobre a ponte em 1935; o novo ATL da ARCOR em 2001; o PSD no centro social e os 111 anos da Tuna em 2008!

A placa (vista parcial) da ARCOR, há precisamente 20 anos! Lembram-se?

 
A placa da ARCOR (outra imagem).
Há exactamente 20 anos!

As obras de construção do centro social da  ARCOR começaram a 22 de Outubro e a 29 de Novembro de 2001, há 20 anos, foi medida e debitada a placa principal, a primeira e  correspondente ao segundo auto de medição: 90 913,67 euros, mais IVA (15 455,32). 
Contas feitas, um total de 106 368,99 euros, o que, pelas equivalências do conversor da PORDATA, seriam hoje qualquer coisa como 143 562,61 euros.  «Muita massa... mas era o custo da placa e, naturalmente, de todo o processo de construção que a «preparou» durante um pouco mais de um mês de trabalhos da empresa Construções Marvoense!
A direção reuniu no dia seguinte, na pequena secretaria da então sede, na casa da sede da Junta de Freguesia (junto ao lavadouro), e outra resposta não teve que foi... pagar. Foi a mais alta factura (auto de medição) das mais de 3 dezenas que foram pagas durante os 4 anos da direção, que a esse tempo era formada por Celestino Viegas (presidente), Manuel Soares (vice-presidente), Arlindo Reis (tesoureiro), Maria Madalena Neves (secretária) e Milton Gomez (vogal e que acumulava com as funções de fiscal das obras). 
Hoje, todos eles estão «afastados» da ARCOR.

Outros tempos, 
outros factos!
Justino dos Reis, pai do benemérito Adolfo Pires dos Reis, faleceu em 1906; uma aposta sobre a ponte em 1935; o novo ATL da ARCOR em 2001; o PSD no centro social e os 111 anos da Tuna em 2008!
Adolfo P. Reis

1 - ANO 1906,
há 115 anos!
- A MORTE DE JUSTINO, PAI DO
BENEMÉRITO ADOLFO PIRES DOS REIS: O pai do benemérito Adolfo Pires dos Reis faleceu a 29 de Novembro de 1904, aos 43 anos.
Justino dos Reis, assim se chamava, deixou viúva Maria Rosa Pires Soares, ambos agricultores e moradores na então Rua do Viveiro - a que hoje tem o nome do filho Adolfo. Justino era filho de Domingos Francisco dos Reis e de Rosa Maria Estima, genro de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Soares, todos de Óis da Ribeira.
O casal, para além de Adolfo, teve pelo menos os filhos Porfírio (que teve casa em Cabanões e, como Adolfo, também comerciou em Setúbal), Leolinda e Efigénia, esta mãe de Celeste, Bernardete e Manuel Augusto Pires dos Reis - já todos falecidos. Sobrinhos-netos actualmente residentes ou com ligações directas a Óis da Ribeira são Júlio (filho de Celeste e que teve os irmãos Delfim e Carlos Alberto, já falecidos), professora Maria José e José Pires Tavares, em França (filhos de Bernardete), Higino e Carlos Manuel (de Manuel Augusto). Entre outros.
Uma nota de 1000$00 de 1935, o valor
de aposta sobre o ano de construção da
ponte. Seriam agora 470 euros!

2 - ANO 1935,
há 86 anos!
- UMA APOSTA DE 1000$00
SOBRE A CONSTRUÇÃO DA PONTE:
 O presidente da Comissão da Ponte de Óis da Ribeira sobre o Rio Águeda, apostou 1000$00, há 86 anos, em como a ponte estaria construída em 1936. 
Nada mais nada menos que o ano seguinte.
O presidente era o padre José Bernardino dos Santos Silva mas o repto não foi aceite por Diamantino Francisco da Silva, pai do professor Dinis Pires da Silva (e outros) e considerado criatura honesta e homem corajoso, vogal da dita comissão e ambos amigos. Certamente, partindo do princípio que o seguro morreu de velho.
Apostasse Diamantino e teria ganho, pois a ponte só viria a ser inaugurada a 25 de Maio de 1952. A valores de hoje, os 1000$00 de 1935 seriam qualquer coisa como 470 euros. Muito dinheiro!
Ao tempo, exista projecto para a ponte, mas ao certo ninguém, sabia onde parava: se em Lisboa, nos serviços do ministério, se na Aguieira, na Quinta do Conde de Águeda. E nunca se soube, tanto quanto (não) sabemos.
O presidente da Câmara, à esquerda, 
Maria Madalena Neves, Celestino Viegas
e duas crianças do ATL


3 - ANO 2001,
há 20 anos!
- PRESIDENTE DA CÂMARA 
NO NOVO «ATL» DA ARCOR: A abertura do novo ATL da ARCOR, na cave da então sede da Junta e da associação - agora sede da Tuna / AFOR, foi a 29 de Novembro de 2001. 
Há 20 anos.
A véspera fora tempo de visita inspectiva de técnicos da Segurança Social, que consideram o espaço apto e o aprovaram, depois dos trabalhos efectuados pela empresa Mondego Obras, de que era gerente o conterrâneo Dinis Alves. E que implicaram  a remodelação das redes de água, saneamento e electricidade, revestimento de paredes e pavimentação do chão, obras em sanitários e na sala anexa - totalmente remodelada e equipada com... computadores.
A direção era presidida por Celestino Viegas, que, com a secretária Maria Madalena Neves, dias depois (foto) receberam Castro Azevedo, presidente da Câmara Municipal, de Águeda - que também apoiou as obras.
Visita do PSD à ARCOR; Milton Gomez, Luís
Costa, Alberto Marques, Celestino Viegas,
Horácio Marçal e Agostinho Tavares (atrás),
Fernando Pires, Ana Santos e Paulo Matos


4 - ANO 2003,
há 18 anos !
- PSD DE ÁGUEDA VISITOU OBRAS,
POLIDESPORTIVO E HANGAR DA ARCOR: A Comissão Política Concelhia de Águeda do PSD visitou as obras do entro social da ARCOR a 29 de Novembro de 2003. 
Há 18 anos. 
A delegação era liderada pelo presidente Paulo Matos, com os comissários Alberto Marques, Ana Santos e Luís Costa, para além de Horácio Marçal, presidente da Assembleia Municipal, que se confessaram admirados com a dimensão patrimonial da ARCOR».
«Pouca gente conhecerá toda esta actividade», disse Ana Santos, atendendo ao número de habitantes (721) de Óis da Ribeira e a volumetria do centro social, do hangar de canoagem e do polidesportivo. Que demoradamente visitaram - acompanhados, da parte da ARCOR, pelo presidente Celestino Viegas, a secretária Maria Madalena Neves e o vogal Milton Gomez.

5 - ANO 2008,
há 13 anos!
- TUNA COMEMOROU
111 ANOS DE HISTÓRIA
: A Tuna Musical de Óis da Ribeira comemorou o 111º. aniversário nos dias 29 e 30 de Novembro de 2008. 
Há precisamente 13 anos.
A noite de sábado, dia 29, foi tempo de realização do jantar de convívio e festa, no salão do restaurante Pôr-do-Sol e com participação de entidades locais e regionais, músicos, famílias e amigos. Do domingo, dia 30, foi tempo para a missa solene festiva (10 horas) e romagem aos cemitérios. A tarde, depois das 14,30 horas, foi de arruada de saudação à população óisaribeirense.
O presidente da direcção tunante era Manuel Soares dos Reis e Santos e Nuno Almeida o maestro e também músico.

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