sábado, janeiro 07, 2023

As fontes da UFTOR que vão parar a tribunal...

O executivo da UFTOR: tesoureiro Paulo Pires,
presidente Sérgio Neves e secretária Ondina Soares
Quem (não)
 deve?


As sessões fs Assembleias de Freguesia (AF) da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira (UFTOR) são muito pouco, ou mesmo nada, participadas pelo público e eleitores. Que, nas mais das vezes, nem sabem da sua realização. Ou não se interessam por elas. Tal será a importância da sua agenda de trabalhos.
Já não falando da (in)certeza dos resultados de qualquer votação, tendo em conta a maioria absoluta da coligação «Juntos Por Águeda». 
A última, porém (a de 23 de Dezembro de 2022) teve alguns espectadores participantes. Por exemplo, o empresário Ricardo Melo, empreiteiro de Travassô - como já AQUI contámos, a 26 de Dezembro de 2022 -, que reclamou, ao vivo e de viva voz, o (não) pagamento de 12 500 euros. O (não) pagamento da Junta de Freguesia à sua empresa de construção.

Trabalhos em 3 fontes
vão parar a... tribunal !

A leitura da acta dessa sessão (ver ao lado) permite saber-se que a empresa de que é sócio-gerente «executou trabalhos para a Junta de Freguesia» e, nesta AFTOR, pediu «esclarecimentos para a falta de pagamento das obras».
O presidente Sérgio Neves interveio e, e continuamos a citar a acta, comentou que Ricardo Melo «já tinha entrado em contacto com a Junta da Freguesia, via um consultório de advogados», com esta e outras questões «ainda não respondidas».
«Irá receber resposta em breve, também pelo advogado da Junta de Freguesia»
, informou Sérgio Neves.
Ricardo Melo voltou a intervir, sublinhando que, e de novo citamos a acta, «para a realização dos trabalhos, não houve adjudicação da obra». Houve, sim, imagine-se..., disse ele, «um acordo entre as partes», o que, na sua opinião, «estava errado,  devido ao valor envolvido».
O presidente respondeu-lhe: «O senhor foi contactado para proceder a 3 reparações e requalificações, nomeadamente nas Fontes do Casal, Lugar de Baixo e Cabanões» mas «após os trabalhos feitos na Fonte do Casal, alertámos as imperfeições do trabalho realizado».
«Dado que não houve abertura para a sua rectificação, abolimos os outros trabalhos, porque não ficaram satisfeitos»
, disse Sérgio Neves, adiantando que «como o senhor Ricardo Melo apresentou à Junta factura para as 3 obras, e como somente foi efectuada uma, a Junta não procederá ao seu pagamento, pedindo a rectificação».
Quem tem razão, quem não tem?
Os tribunais decidirão, através dos advogados das partes.

Mário Pires


Travassô, Cabanões e...
nada e ninguém de Óis 
da Ribeira!

Outras intervenções, mais pacíficas, houve nesta AFTOR. Por exemplo, a de Mário Pires, antigo presidente da Junta de Freguesia de Travassô.
Candidato do PSD, foi eleito para os mandatos de 1986/1989 e 1990/1993 e perguntou pela «reparação do muro que caiu na rua Joaquim Gomes», em Travassô. «Porque ainda não começou a reconstrução?», questionou o antigo autarca, frisando que a situação «coloca os transeuntes em perigo».
«Assim que o tempo permitir, a obra irá avançar, com apoio da Câmara Municipal de Águeda», respondeu o presidente Sérgio Neves.
Joaquim Oliveira (Latas), de Cabanões, perguntou sobre a fonte deste lugar e se «já tinham acabado os roubos das torneiras». O presidente disse que «se mantém».
Eleitores de Óis da Ribeira, não esteve um. Não houve perguntas, pois. O que equivale a dizer, mesmo que com ironia, que vai tudo bem pela vila.

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