quarta-feira, março 08, 2023

* ANOS 1961, 1980 e 1984: Benjamim Freitas, a primeira peça da ARCOR e Óscar Matos!


Benjamim S. Freitas

ÓdR há
62 anos!

A morte do benemérito
Benjamim Soares de Freitas

O benemérito Benjamim Soares de Freitas faleceu a 8 de Maio de 1961, aos 77 anos e viúvo de Maria do Carmo Ferreira.
Benjamim nasceu às 6 horas da manhã de 11 de Janeiro de 1884 e era filho de Joaquim António Soares de Freitas, lavrador, e Maria José dos Santos, governanta de casa, ambos de Óis da Ribeira.
Alguns anos emigrado no Brasil, na cidade de Pelotas, no Estado do Rio Grande do Sul, a sua benemerência substantivou-se na oferta do telefone público e do relógio da torre sineira da Igreja de Óis da Ribeira, o que justificou a atribuição do seu nome à rua da sua residência - que agora é de Fausto Ferreira Simões dos Reis, entre o actual Largo do Centro Social e a escola primária.
O relógio e o telefone foram oficialmente inaugurados a 13 de Março de 1955, mas o relógio já funcionava desde 5 de Agosto de 1954.
A inauguração foi comum e motivou a presença
de Fausto Oliveira (presidente da Câmara Municipal de Águeda), Vale Guimarães (Governador Civil de Aveiro), Fausto Lameiras (dos CTT) e Manuel José Homem de Mello (deputado da Assembleia Nacional). E teve festa grande, com a actuação de um jazz - como então se chamava aos grupos musicais de hoje.
- NOTABenjamim Soares de Freitas foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira nos mandatos de 1943 a 1945, de 1946 a 1950 e de 1951 a 1954.
Padre António Maria
ARCOR há
43 anos!

«A Rosa do Adro»: a
primeira peça de teatro
da ARCOR!

O Grupo de Teatro da ARCOR estreou 
a «A Rosa do Adro», a sua primeira peça de teatro,  na noite de 8 de Março de 1980. 
Há 43 anos!
Ensaiada por Firmino Santos, o programa incluía a comédia «O Gabinete do Regedor» e dois monólogos e também actuou o padre António Maria, brasileiro, ao tempo a trabalhar na Gafanha - na Obra de Schoenstatt (ver AQUI).
O salão do «Pôr do Sol)» encheu com 400 pessoas, à pinha, e o grupo era dirigido por Firmino Santos e formado por António Carlos (Fernando), Clara Santos (Rosa), Isabel Neves (Deolinda), Mário Neves (António), Custódio Ferreira (padre Francisco), Leonildo Costa (José da Costa), Danilo Costa (barão), Aurélio Reis (Lucas), Manuel Almeida «Capitão» (Tomé) e Diamantino Correia (criado). Maria José Duarte de Almeida era o ponto.
- NOTA: O grupo, já sem o padre António Maria, apresentou-se depois, e pelo menos, em Mourisca do Vouga (dia 15), de novo em Óis da Ribeira (16), em S. João de Loure (22) e na Borralha (29).

Oscar de Matos, o pai Jacinto
e o filho (neto) Hostilino
ÓdR há
39 anos!


Maestro Óscar
Pereira de Matos


O óisdaribeirense Óscar Pereira de Matos, antigo músico, dirigente e maestro da Tuna de Óis da Ribeira, faleceu a 8 de Março de 1984.
Há 39 anos.
Natural de Óis da Ribeira, casou a 25 de Julho de 1930 com Maria Bernardina Pinheiro dos Reis e o casal teve os filhos Hostilino (falecido em Óis da Ribeira), Glorentina (moradora em Mourisca do Vouga), Armando (falecido na Venezuela) Carlos (Bigodes, falecido em Fermentelos) e as também já falecidas Lúcia e Maria Cidália dos Reis Matos.
Casou em segundas núpcias com Cristalina Alves de Almeida, a 18 de Abril de 1949. Do casal, nasceram os filhos Idília (já falecida, em Travassô), Lucília e Madail Almeida Matos (morador em Fermentelos) e Lucília Almeida Matos. Cristalina já era viúva e mãe de Idílio de Almeida Ferreira dos Reis.
Óscar voltou a enviuvar e casou em terceiras núpcias com Isaura Pinheiro das Neves, de 50 anos, de Óis da Ribeira, a 7 de Maio de 1966 e no Santuário de Fátima.
- NOTA: Óscar Pereira de Matos nasceu a 11 de Novembro de 1909 e era filho de Jacinto Pereira de Matos, ferreiro e um dos fundadores da Tuna, e de Ana Rosa dos Santos, governanta de casa.

1 comentário:

Anónimo disse...

Nada é tão inflexível como a língua dos quatro à mesa, nada é tão pérfido como os seus remorsos, nada é mais terrível do que a sua maldade e nada é mais sensível do que as lágrimas do povo ribeirense que sabe a verdade.