domingo, outubro 22, 2023

1 - ANO 2001, há 22 anos: A 2ª. e decisiva fase das obras da ARCOR e sede da Junta! 2 - ANO 1882, há 141 anos: Passaporte para Manuel Joaquim emigrar para o Brasil! 3 - ANO 1910, há 113 anos: Passaporte para José Pires emigrar para o Brasil! 4 - ANO 1995, há 28 anos: O diaconado de Carlos Manuel de Almeida Reis! 5 - ANO 2004, há 17 anos: A requalificação da margem da pateira de Óis da Ribeira! 6 - ANO 2013, há 10 anos: Confissões do presidente da Assembleia de Freguesia! 7 - ANO 2015, há 8 anos: Hinos de Óis da Ribeira já são pelo menos... 4! 8 - ANO 2017, há 6 anos: Entre um e outro candidatos, nem o diabo escolheu...


Alcino Cortesão, o encarregado, um trabalhador ucraniano e
Dinis Alves e Milton Gomez, os 2 fiscais da obra da ARCOR
ÓdR há
22 anos


1 - ANO 2001,
há 22 anos!
A 2ª. e decisiva fase das obras da ARCOR e sede da Junta!

As obras da segunda e decisiva fase do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira começaram a 22 de Outubro de 2001. 
Há 22 anos!
O movimento de terras das caves envolveu mais de 3 000 metros cúbicos, até ao dia 26 de Outubro de 2001. A dita movimentação de terras da (então) futura cave do centro social, foi na altura considerado um grande atrevimento, deliberado pela direcção de Celestino Viegas. 
A foto principal mostra a cave e a placa da 1ª. fase. A parede que ali se vê foi demolida a 9 de Novembro de 2001, para facilitar o magusto e festa de S. Martinho que ali ocorreu no dia 10 seguinte. Foi a primeira iniciativa realizada no centro social e, na prática, também a primeira actividade directiva no sentido de angariar fundos para a obra.
Há 20 anos, era Alcino Cortesão (na foto) o encarregado da obra e na altura das fundações, espantado com a sua dimensão, que ele «media» no projecto, perguntou ao presidente da direção: 
«Desculpe, ó sr. Celestino, mas vocês acham que vão acabar esta obra?». 
«Você acha que não?», retorquiu-lhe o dirigente arcoriano. 
«Você sabe ler o projecto?», perguntou Alcino Cortesão.
O relato deste momento está publicado na revista «A Minha História da ARCOR» e, nela fazendo fé, retorquiu-lhe o presidente arcoriano: 
«E preciso? Você é que tem de saber....».
Mais tarde, já no Natal de 2003, Alcindo Cortesão explicou  porque fizera a observação: «Vi o tamanho da obra e uma freguesia tão pequenina!...». 
Nessa altura, já sabia que Óis da Ribeira e a ARCOR tinham ganho o desafio. «Sempre conto isto nas obras por onde passo. Uma terra tão pequenina...», acrescentou Alcino Cortesão.
- NOTA: A obra foi considerada «maior que a freguesia» por D. António Baltazar Marcelino, o então Bispo de Aveiro.!
O registo de baptismo de
Manuel Joaquim de Almeida


2 - ANO 1882,
há 141 anos!
Passaporte para Manuel Joaquim
emigrar para o Brasil!
 
O Governo Civil de Aveiro emitiu, há 141 anos, passaporte para o cidadão Manuel Joaquim de Almeida. Exactamente a 22 de Outubro de 1882.
Natural de Óis da Ribeira, era filho de José Francisco da Silva, lavrador de Cabanões - lugar que, ao tempo, era meeiro de Óis da Ribeira e Travassô -, e de Josefa Marques Ferreira, de Óis da Ribeira. Neto paterno de José Francisco da Silva (o mesmo nome), da Trofa, e de Maria Josefa, de Oronhe. Neto materno de José Marques de Almeida e de Maria Ferreira Estima, que era (esta) de Espinhel.
- NOTA: Manuel Joaquim de Almeida tinha 24 anos, nascido a 24 de Novembro de 1957, e viajou para o então denominado Império do Brasil. Nada mais sabemos dele.
O registo de casamento de José  Simões
Pires e Rosa da Conceição Pereira

3 - ANO 1910,
há 113 anos !
Passaporte para José Pires
emigrar para o Brasil!

 O óisdaribeirense José Simões de Pires teve passaporte do Governo Civil de Aveiro emitido a 21 de Outubro de 1910, já depois da implantação da República.
Filho de João Simões Pires, natural de Oiã (Oliveira do Bairro), e de Rosa Augusta Regalada, residente em Espinhel, tinha 23 anos e era casado com Rosa da Conceição Pereira (em cerimónia presidida pelo padre José Bernardino Santos Silva e realizada 17 de Outubro de 1908, na Igreja de Santo Adrião), costureira, de 27 anos e falecida a 27 de Maio de 1957, em Almear (Travassô). Era filha de Ana Rosa, jornaleira de Óis da Ribeira.
- NOTA: José Simões Pires era carpinteiro, tinha 23 anos e 1,65 metros de altura, olhos, sobrolhos e cabelos castanhos, sabendo escrever (assim como a esposa) - o que não era muito vulgar por esse tempo. Emigrou para o Rio de Janeiro, no Brasil, e dele mais nada sabemos.
O (já) padre Carlos M.
Almeida Reis

4 - ANO 1995,
há 28 anos !
O diaconado de Carlos Manuel
de Almeida Reis !
 
óisdaribeirense Carlos Manuel de Almeida Reis foi ordenado diácono a 22 de Outubro de 1995, há 28 anos e na Sé Catedral de Aveiro.
Filho de Manuel Fernando de Almeida Marques e de Rosa Maria dos Reis Santos, ao tempo emigrados na Venezuela, ali nasceu a 21 de Janeiro de 1971. Estudou nos seminários de Calvão, Aveiro e Coimbra e, já com estudos teológicos, colaborou nas Paróquias de Santo António dos Olivais, Angeja e S. João de Loure (Albergaria, Arcos e Tamengos (Anadia) e Oliveira do Bairro.
A ordenação sacerdotal foi a 14 de Julho de 1996, na Sé Catedral de Aveiro, e celebrou Missa Nova uma semana depois, a 21 de Julho e em Ílhavo. E a 28, na Igreja Paroquial de Óis da Ribeira, a terra natal de seus pais e sua residência.
Há precisamente 28 anos!

- NOTA: Carlos Manuel Almeida Reis abandonou o sacerdócio e, casado e pai de família, é quadro superior da Câmara Municipal de Vagos, depois de ter passado pela de Águeda.
Margem da pateira em 2004

5 - ANO 2004,
há 17 anos!
A requalificação da margem da pateira de Óis da Ribeira!

As obras de requalificação da margem da pateira, em Óis da Ribeira, mudaram de sub-empreiteiro, há 17 anos.
Na sequência, ganharam significativo avanço, adjudicadas à empresa Jardimagem, por 484 048,94 euros, na ordem dos 97 mil contos. Seriam agora 596.684,70 euros, segundo o conversor da PORDATA.
Tinham começado em princípios de Junho de 2004, mas em Agosto já havia queixas quanto ao atraso. «Margem da pateira a passo de caracol», escrevia-se neste portal, a 13 de Agosto.
A Jardimagem, entretanto, anulou o contrato com o primeiro sub-empreiteiro e entregou as obras a uma empresa do norte do país. 
- NOTA: Os custos das obras foram suportados pelo Programa Operacional da Região Centro (PORC), que assume e cargos de 362 036,75 euros (72 581 852$), enquanto a Associação de Municípios da Ria (AMRIA) e a Câmara Municipal suportam por igual os restantes 12 201,22 euros (24 461 248$00). Ou seja 12 230 624$00, cada um.
O facebook de Sérgio Neves

6 - ANO 2013,
há 10 anos!
Confissões do presidente
da Assembleia de Freguesia!

O presidente da Assembleia de Freguesia da (des)União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira confessou-se no facebook, há 10 anos, sentir «um enorme prazer e uma enorme responsabilidade, numa altura tão difícil», com «uma situação política delicada», disse ele, que é «estar à frente deste órgão autárquico local».
Se a acção futura for próxima da presunção, vamos ter homem, mas o melhor é esperar para ver o que fará, quando exercer o cargo no qual espera «orgulhar os que acreditaram e salvaguardar os interesses de todos, sem excepção».
É o que vamos ver!.
- NOTA: O presidente da Assembleia de Freguesia era Sérgio Neves, o actual presidente da Junta de Freguesia da UFTOR.
O hino de Firmino Santos e Luís Cardoso


7 - ANO 2015,
há 8 anos!
Hinos de Óis da Ribeira
já são pelo menos... 4!


Óis a Ribeira tem um hino?! Ou tem dois, ou tem três ou tem quantos? Desde criança que ouvíamos um que começava com o verso «Óis da Ribeira em frente está/Com o seu rancho/Encantador...» (e não sabemos mais).
Minha avó sempre falou que tinha sido criado pelo sr. Óscar, para os cortejos a favor do hospital de Águeda, nos anos 40, ou coisa que o valha. Não há certezas sobre isso!
Mais recentemente, ouvimos dizer terem aparecido versões de poetas locais, o sr. Alfredo e o sr. Ircílio. O d´Óis Por Três lembra-se de aqui falar do CD do sr. Alfredo. Como AQUI se pode recordar. E também AQUI se falou disto,
Agora, de 2000, aparece um novo Hino d´Óis, com letra de Firmino Santos e música de Luís Cardoso, de Fermentelos. A pauta que se vê na imagem é a primeira do Hino.
Ora, saudando tanta criatividade e bairrismo dos autores locais, não será que são já Hinos a mais? É que já são pelo menos quatro!| Q-U-A-T-R-O!!!... Ou mais?
- NOTA: Hercílio de Almeida e Alfredo Oliveira já faleceram, respectivamente a 9 de Novembro de 2019 e 14 de Dezembro de 2020, ambos de doença.
O diabo (não) escolheu...

8 - ANO 2017,
há 6 anos!
Entre um e outro 
candidatos, nem o
diabo escolheu...

O problema que arrasta e debilita a política autárquica local de TravassÓis, atrasando a formação do executivo da Junta de Freguesia, tem muito mais a ver - tem tudo... - com Travasssô que com Óis da Ribeira. 
Mas ambas as freguesias são penalizadas. 
Embora OdR nada tenha a ver com a cegueira que obstipa o livre pensamento e a liberdade de opinião e de voto.
A realidade é que a divisão de votos pelas aldeias (4+4+1 eleitos) não resolveu, antes aumentou, as diferenças entre dois homens que menos bom exemplo deram como autarcas durante o mandato de 2013/2017.
Ambos presidentes, um da Junta, outro da Assembleia, ambos
O diabo e o anjo. Ninguém é só diabo
ou exclusivamente anjo neste processo
 político-partidário de TravassÓis
de Travassô, ambos não podendo «ver» o outro.
Esquecendo, por mor deste raciocínio, o que vale o voto do(a) eleito(a) do PS (e sem expôr as suas potencialidades, ou fragilidades...), a conclusão é simples: o problema chama-se Mário e Sérgio. 
Mário e Sérgio e a horda fanática que cada qual arrasta nos seus chãos, em prejuízo do interesse colectivo travassÓisense.
O azar desta «coisa» que por TravassÓis anda a chafurdar
na política e a dividir pessoas e a tribalizar famílias
são, afinal, ... dois azares:
1 - Ambos se terem candidatado.
2 - O diabo não ter escolhido um, na eleição, desempatando o outro, ou excluindo os dois!
Um candidatou-se porque... sim!
Ambicioso, impreparado, mal-aconselhado, cego na obstinação (que o levou, até, a afastar gente com currículo no partido).
Outro, porque... sim!
Ambicioso, sem habitação política fixa, tudo lhe valendo (todas as cores, partidos ou movimentos) para estar no poder.
O que estamos a assistir em TravassÓis é a isso: à tribalização dos votos e à luta pelo poder local, embora pouco valendo este (pouco mais que mandar limpar valetas...), numa União em que os eleitos mais responsáveis tudo tem feito para... desunir, fragilizar e inexistir.
Nem o diabo, reparem bem..., nem o diabo quis escolher, entre ambos, deixando a «amarga solução» para a vontade de outros demónios (os guerrilheiros do poder local). Mas nem uma parte é só diabo, ou só anjo.
O diabo, passe a expressão, o diacho... é que o povo é o sofredor e sem culpa desta desavença irracional de eleitos errantes e pouco democráticos.
- NOTA: Lido e relido isto, 6 anos depois..., dá para melhor entender com anda e desanda a política local. O «problema» é que muita gente esquece... 

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