Outra vez os separadores metálicos da ponte...

Um dos separadores metálicos da ponte, do
lado montante (sul) e com Cabanões ao fundo!

Desbaratar o
dinheiro público..

Os separadores metálicos do tabuleiro da ponte de Óis da Ribeira são tema recorrente do d´Óis Por Três.
E não é porque queiramos ou nisso tenhamos qualquer gosto.
É porque ninguém liga nada ao assunto. Ninguém de quem deve.
As duas imagens são actualíssimas e mostram como o herdado continua a ser abandonado pelas autoridades.
Enquanto se degrada.
Os nossos eleitos passam por lá mas, porventura por causa das pressas das suas vida, não reparam.

O separador do lado norte..., do
lado juzante (norte) da ponte!

Ou fazem que não reparam.
Temos pena.
E é assim que se desbarata o património que, de finais dos anos 40 para os princípios dos 50 do século XX, tanto custou ao povo de Óis da Ribeira.
Que teve de contribuir com 150 contos!!!
Cento e cinquenta mil escudos!!!
Que agora seriam uns «baratos» 100 000 euros!

E assim se desbarata o investimento público, apenas por não se fazer a adequada e atempada manutenção.

A ponte, recordemos, levou dois anos a ser construída e foi inaugurada a 25 de Maio de 1952, numa cerimónia em que o engº. José Frederico Ulrich, Ministro das Obras Públicas (e que tinha aprovado a obra), se fez representar pelo coronel Dias Leite (Governador Civil de Aveiro), tendo também participado o dr. Fausto Luís de Oliveira (presidente da Câmara Municipal de Águeda) e autoridades civis, militares e religiosas - nomeadamente a Comissão Executiva da Ponte, presidida pelo padre José Bernardino, com o vice-presidente Benjamim Soares de Freitas, o tesoureiro Manuel Soares dos Santos e o secretário Armando dos Santos Ala de Resende.

Comissão que ofereceu «um valioso copo de água às entidades oficiais, durante o qual foram feitos entusiásticos brindes».

A festa teve participação de duas bandas: as de Casal de Álvaro e de Travassô.