quarta-feira, outubro 04, 2023

AFTOR 4: As renúncias de Paulo Pires e de Ondina Soares, a pedido de Sérgio Neves!

O ex-executivo da AFTOR: tão amigos e confiantes que eles eram!

A petição pró-renúncia de Paulo Pires e Ondina Soares
Admirações 
variadas em
TravassÓis!!!


As renúncias do tesoureiro Paulo Rogério Lopes Pires e da secretária Ondina da Silva Gomes  Soares foram tema da Assembleia de Freguesia de Travassô e Óis da Ribeira, na sessão realizada a 30 de Setembro de 2023 e na sede da UFTOR, na vila óisdaribeirense.
«A existência de algumas discordâncias na gestão e articulação dos recursos existentes» (...) «fomentou um desgaste nas relações com o presidente», comentaram os dois eleitos do Movimento Juntos por Águeda da UFTOR, em Agosto deste ano e conforme adiante se verá.
A ex-secretária, nesta sessão da AFTOR - a de 30 de Setembro de 2023 -, fez questão de ler, e leu..., a epístola dos seus «caros colegas», os mesmos que «a pedido do presidente da Junta» lhes (ao ex-tesoureiro e à ex-secretária) pediram para «tomar posição acerca do mau-estar que se instalou no executivo».
E que ficasse lavrada em acta.
Juntos em 2021 mas agora divididos...


Quem ganhou
foi o presidente!

O sexteto de peticionários sublinhou na sua epístola que «independentemente de tudo o que levou a esse mal estar, certamente que existe(m) dois pontos de vista distintos e com certeza (!) que ambos detém razões distintas», assim profetizando e sugerindo a renúncia de Paulo Pires e Ondina Soares.
Nem La Palice melhor escreveria. 
Independentemente da qualidade de escrita, a verdade é que Sofia Boelho Marques, Fátima Reis, Sofia Framegas, Ilda Pinheiro, Óscar Matos e Nuno Oliveira (este, entretanto, também renunciou ao seu mandato), todos eleitos do Movimento Juntos Por Águeda, não tiveram dúvidas que «quem ganhou as eleições foi o presidente».
Isto é, e para usar linguagem da AFTOR: foi uma eleição uninominal.
Os restantes membros da lista, quiçá..., foram figura de corpo presente nas sobreditas. Eles próprios incluídos.
Na altura, e continuando o d´Óis Por Três a citar os peticionários, «o presidente escolheu quem quis e quem achou melhor (...) e nós elegemos», daí advindo «a importância desta nossa posição, com o intuito de velar pelos interesses da nossa freguesia e palo bom andamento do executivo»
Juntos e confiantes entre si, em 2021!


Vogais de Junta
convidados a sair!

O presidente Sérgio Neves, segundo os 6 subscritores desta afectuosa peça política e literária, «referiu que se instalou um mal-estar que compromete o bom funcionamento do executivo» - o que nem seria novidade para ninguém... - e que «por isso, pretendia alterar os restantes elementos, convidando-os a sair».
«O que vocês não acataram», sublinha o sexteto peticionário, sublinhando que a sua intenção era «não alimentar mais polémicas» e dando até o exemplo da ex-presidente da AFTOR, Sara Silva que, e continuando a citar os sobreditos peticionários, que «com abnegação e como exemplo de humildade e generosidade, abandonou o cargo, tendo como objectivo o bom funcionamento dos cargos».
Isto é, especulamos nós, como se o actual presidente da AFTOR, não tivesse esse objectivo.
O sexteto peticicionário pediu depois, a Paulo Pires e a Ondina Soares, para, mas que bonito..., «terem o altruísmo, desapego e generosidade de colocaram os vossos lugares à disposição, evitando polémicas e mal entendidos» para que «volte tudo a funcionar calmamente e em paz, tendo como fim último o objectivo para que fomos eleito».
E qual é o objectivo, qual é?
Pois, e de novo citamos os peticionários, «velar pelos interesses da nossa terra».
«Isto em política
- acrescentaram - quase nunca é para sempre, nem é o fim de nada, é só o fim de uma etapa e o recomeço de outra, esperando por o que esta(á) para vir».
Os peticionários concluíram, de forma ternurenta de dirigiram aos renunciantes: «Agradecemos o vosso trabalho, estando convictos que ainda tem muito para dar em prol da nossa freguesia» e que, de novo citamos, «contamos convosco, não queremos zangas entre nós, só queremos que tudo volte a funcionar da melhor maneira».
A verdade é que Paulo Pires e Ondina Soares renunciaram aos seus mandatos executivos e são agora membros da AFTOR.


Confiança no presidente
e entre eleitos executivos!

Ilda Pinheiro, a este caso e como aceitou ser membro do executivo, veio dar a sua posição, no decorrer da AFTOR: «Aceitei o cargo por confiar no trabalho do presidente e sairei quando ele entender que os meus serviços não servem a Junta».
«Não estou apegada ao lugar», conclui a recém-eleita do executivo presidido por Sérgio Neves, no que pareceu ua indirecta para Paulo Pires e Ondina Soares.
Maria de Fátima Reis, agora eleita 1ª. secretária da Mesa da AFTOR, considerou que, do seu ponto de vista, «os órgãos tem de funcionar com níveis de confiança» e, por isso, assinou a petição. 
«Nada tenho contra as pessoas, mas a confiança é essencial nestes cargos», concluiu a eleita juntista de Óis da Ribeira.
O presidente Sérgio Neves não se manifestou sobre o caso, seguramente, julgamos, para não alimentar as polémicas que tem acompanhado os seus mandatos autárquicos - ora na presidência da Assembleia, ora na da Junta de Freguesia da (des)UFTOR.


Convidados a renunciar
ou foram... «remodelados»!

A renúncia de Paulo Pires e de Ondina Soares foi objeto de  postagem do d´Óis Por Três, em Agosto deste ano, explicando eles que tal se deveu à «falta de comunicação institucional entre o presidente e os seus vogais», comunicação que «foi sofrendo dificuldades, condicionando o funcionamento esperado deste órgão colegial».
«Não fluiu conforme o desejado», afirmaram Paulo Pires e Ondina Soares, sublinhando «a existência de algumas discordâncias na gestão e articulação dos recursos existentes», o que, por sua vez, «fomentou um desgaste nas relações com o presidente».
O presidente é Sérgio Neves, que, em declarações à imprensa (e Agosto), desmentiu os dois vogais: «Não existiu qualqer renúncia aos mandatos. Trata-se de uma remodelação, continuando Paulo Pires e Ondina Soares a exercer os seus mandatos na Assembeia de Freguesia».
Não foi isso que disseram estes: «Fomos convidados pelo presidente a demitir-nos, daí a nossa renúncia aos nossos cargos de vogais, entendendo, porém, que devemos dar continuidade às nossas obrigações, em favor da comunidade, dando voz a quem votou em nós».
O interessante é que, muito politicamente correcto e por que alma fosse, Sérgio Neves até lhes agradeceu «o trabalho e disponibilidade em prol da freguesia».

Bonito!

4 comentários:

Anónimo disse...

O mais bonito é importante desta vila é que passou a um lugar, por vontade de uma lista eleitoral eleita numa democracia, a uma autocracia com um autocrata!

Anónimo disse...

Democracia...

Os órgãos das autarquias locais são eleitos por sufrágio universal directo.

Ditadura ....

Absorção do poder legislativo e executivo por um ditador.



Anónimo disse...

Um presidente que ganhou eleições?

É uns eleitos locais que só querem. Velar!

Que é a mesma coisa que reunir-se ou estar durante algum tempo juntos a uma vila defunta, antes do funeral ou da cerimónia fúnebre.

Anónimo disse...

Pasme-se com estes pasmos eleitos que, afinal só foi eleito um presidente!
Mas no final vão ser estes pasmos que vão ser responsabilizados pelas traulitadas!
Como não acompanham um presidente, não sabem das pasmasseiras que são contemplados!