quinta-feira, outubro 12, 2023

1 - ANO 2011, há 12 anos: Os (não) sanitários do parque sul da pateira! 2 - ANO 1952, há 71 anos: O paredão do campo e o aqueduto do Cabo!3 - ANO 2001, há 22 anos: Fiscalização das obras do Centro Social da ARCOR e sede da Junta! 4 - Ano 1979, há 44 anos: A Escola de Música da ARCOR e a formação de instrumentos! 5 - ANO 2011, há 12 anos: Dissidência na ARCOR Canoagem «levou» atletas e treinador para clube de Requeixo! 6 - ANO 2014, há 9 anosN Óis da Ribeira na Wkipédia!... 7 - ANO 2017, há 6 anos: Junta de TravassÓis sem maioria é amanhã instalada!


O terreno das Varandas que há 12 anos era para «ter» sanitários públicos.
A actual Junta de Freguesia promete(u) lá construir bungalowos

Os presidentes Fernando Pires e
Gil Nadais (des)entenderam-se 
em 2012

ÓdR há
12 anos!

1 - ANO 2011,
há 12 anos!
Os (não) sanitários do
parque sul da pateira !

A Câmara Municipal de Águeda e a Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há precisamente 12 anos, chegaram a acordo sobre os sanitários públicos instalados no hangar de canoagem da ARCOR, que passaram a ter uma rampa de acesso para deficientes.
A contrapartida foi a não construção dos balneários/sanitários do parque sul 

A rampa de acessos aos sanitários 
públicos do hangar de canoagem

da pateira, no terreno das Varandas (ver foto principal) e, então, desde há vários anos reclamados pela Junta de Freguesia.
O acordo surgiu depois do braço de ferro e acusações entre os 2 executivos e ao anúncio de Gil Nadais, presidente da Câmara e em Fevereiro desse ano, de que a autarquia óisdaribeirense teria de devolver o dinheiro transferido para a construção dos balneários.
Fernando Pires, presidente da Junta de Freguesia, declarara, pouco antes, que ia avançar com as obras com os 7500 euros transferidos pela Câmara e «mais alguns trocos que economizámos», frisando que pararia os trabalhos «quando acabar o dinheiro».
As diferenças prolongaram-se até Junho desse ano, quando as duas autarquias convencionaram uma delegação de competências para 2012, no valor de 38.061,55 euros, para a limpeza e conservação de estradas, ruas, caminhos, valetas, aquedutos, bermas e passeios; conservação corrente, reparação e limpeza de edifícios escolares e logradouros; manutenção de espaços verdes, sinalização, toponímia e conservação de equipamentos.
- NOTA: Quanto aos sanitários do parque sul da pateira, não foram construídos, até aos dias de hoje e já lá vão 12 anos! A actual Junta de Freguesia promete(u) para lá a construção de bungalows. Que chique!
ência na ARCOR

As obras do paredão chegaram
a estar marcadas com estacas
 

2 - ANO 1952,
há 71 anos !
O paredão do campo
e o aqueduto do Cabo!

 A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 12 de Outubro de 1952, há 71 anos, deliberou agradecer à Direcção Hidráulica do Mondego o aumento nesse ano feito ao paredão do campo, ao longo do rio Águeda.
O paredão, entretanto e pelo anos seguintes, foi  construído até ao limite com Requeixo e é o mesmo cujas obras de requalificação foram adjudicadas a 8 de Setembro de 2017, à Aborridas Terraplanagens, uma empresa de construções de Arouca. Por 161 881 euros.
Já lá vão mais de 4 anos e um mês (agora já seis...). E continuam por fazer. 
E a actual Junta de Freguesia a isto nada diz. Se calhar nem sabe! Ou, se sabe, não se importa que Óis da Ribeira fique prejudicada em 161 881 euros de 2017 - que hoje seriam à volta de 170 000 euros, segundo o conversor da PORDATA.
É prejuízo para Óis da Ribeira, o que importa isso?
O executivo óisdaribeirense de 1952 era presidido por Benjamim Soares de Freitas e, no ofício enviado à Direcção Hidráulica do Mondego, solicitou a continuação dos trabalhos no ano seguinte. Manuel Soares dos Santos (Lopes) era o tesoureiro e Arnaldo Rodrigues de Figueiredo o secretário.
- NOTA: Ainda na mesma reunião da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, há 71 anos, foi registado o facto de a Camara Municipal de Águeda, por ajuste direto, ter mandado substituir um aqueduto que tinha abatido na Rua do Cabo - a actual Rua Manuel Tavares.
Os engºs. Canas de Carvalho e Filipe Magueta,
Celestino Viegas, Dinis Alves, António Simões, 
Milton Santos, Arlindo Reis e Milton Gomez, a 
8 de Setembro de 2001


3 - ANO 2001,
há 22 anos!
Fiscalização das obras
do Centro Social da ARCOR
e sede da Junta!
 
A direção da ARCOR reuniu extraordinariamente a 12 de Outubro de 2001, há 22 anos, para constituir a equipa de fiscalização das obras de construção do centro social e sede da Junta de Freguesia.
Os trabalhos foram liderados pelo presidente Celestino Viegas e a comissão ficou formada pelo engº. Canas de Carvalho, da CIVILAG (a empresa que elaborou o projecto), pelo vogal Milton Gomez e o associado Dinis Alves. De seguida, a constituição informada à Segurança Social de Aveiro.
A imagem é de 8 de Setembro de 2001, há 22 anos e na primeira visita oficial ao terreno onde se iria construir a obra, com o administrador e o engenheiro das Construções Marvoense. Mostra, os engºs. António Canas de Carvalho (da CIVILAG, o gabinete que elaborou o projecto e fiscal oficial das obras) e Filipe Magueta (Construções Marvoense), Celestino Viegas (presidente da direcção da ARCOR), Dinis Alves (comissão de fiscalização), António Simões, administrador das CM, já falecido), Milton Santos (presidente da assembleia geral da ARCOR), Arlindo Reis (tesoureiro da ARCOR) e Milton Gomez (vogal da direcção). 
- NOTA: Dinis Alves é o actual presidente da direção da ARCOR.
Silas Granjo
José Pires

4 - Ano 1979,
há 44 anos !
A Escola de Música da ARCOR
e a formação de instrumentos!

A ARCOR abriu inscrições para a sua escola de música a 12 de Outubro de 1979. O ano fundacional de há 44 anos!
O monitor viria a ser o professor Silas de Oliveira Granjo (na foto), mais tarde maestro das Bandas do Troviscal e Velha de Fermentelos, e o «Jornal da ARCOR» de 23 de Dezembro daquele ano reportava que «quando pensávamos que poucos alunos teríamos, temos a grata surpresa de já ultrapassarem as três dezenas» de inscrições.
Ao mesmo tempo, o associado José Pires Tavares (na foto), actualmente a residir em França, foi frequentar um curso de formação em instrumentos musicais, por convite, à ARCOR, da Secretaria da Estado da Cultura, através do Fundo de Apoio aos Organismos Juvenis (FAOJ).
- NOTAAs aulas da escola de música viriam a decorrer na sala velha da escola primária, a mesma sala onde, anos depois, viria a funcionar o ATL da ARCOR.
Alguns dos atletas dissidentes
da ARCOR Canoagem em 2011


5 - ANO 2011,
há 12 anos !
Dissidência na ARCOR Canoagem
«levou» atletas e treinador para
clube de Requeixo!

 O Clube Náutico de Requeixo foi formalizado há 12 anos e os atletas saídos da ARCOR começaram a treinar na segunda semana de Outubro de 2011, utilizando instalações da Junta de Freguesia.
Junta que era presidida pelo óisdaribeirense Sesnando Reis - por coincidência, o criador da modalidade na ARCOR, em 1990 e quando dela foi presidente.
O treinador António José Gonçalves saiu do clube de Óis da Ribeira e com ele um grupo de atletas da formação: Cíntia Espinhal (infantil), Sara Soares, Rafael Gonçalves, Gabriel Gonçalves e Luís Santos (cadetes), AmÍlcar Pina, Manuel Tavares (juniores) e Miguel Tavares e Inês Espinhal (seniores). Outros, estiveram para sair.
«Não concordei com as imposições da direção e fiquei do lado dos atletas», disse António José Gonçalves. Dois dos dissidentes eram seus filhos - Rafael e Gabriel, que já tinham transitado do GICA para a ARCOR.
- NOTA: A direção da ARCOR era, ao tempo, presidida por João Gomes. O vice-presidente Sérgio Almeida era o responsável pela canoagem.

6 - ANO 2014,
há 9 anos!
Óis da Ribeira
na Wkipédia!...

O d´Óis Por Três, há 9 anos, surpreendeu-se por encontrar uma página da Wikipédia que fala(va) de Óis da Ribeira. Lemos com atenção e verificámos que tem algumas inexactidões.
Por exemplo:
1 - Não foi agregada a Travassô. Forma com Travassô a União de Freguesias.
2 - A sede da União de Freguesias não é em Travassô, é em Óis da Ribeira.
3 - Águeda não faz limite com Óis da Ribeira.
4 - Espinhel fica a sul e sudeste.
5 - A Comissão de Gado Bovino não existe.
Com tantos erros em tão pouca informação (e não estão todos apontados) podemos imaginar as inexactidões que vão por essa wikipédia fora.
- NOTA: Na verdade, tanta inexactidão até mete... impressão.
Mesa da Assembleia de Freguesia e Junta de Freguesia do mandato de 2013/17

Manuel Almeida (Capitão) e Sérgio Neves (1º.),
os 2 primeiros da lista do PSD em TravassÓis

7 - ANO 2017,
há 6 anos!
Junta de TravassÓis sem 
maioria é amanhã instalada!

A nova Junta de Freguesia de TravassÓis vai ser eleita na Assembleia de Freguesia de 13 de Outubro de 2017. 
«Vai? Logo veremos», considerou, então, o d´Óis Por Três.
Os trabalhos estão convocados para a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, em Óis da Ribeira, às 21 horas.
Sede da União de Freguesias
de Travassô e Óis da Ribeira
Começarão com a instalação dos eleitos e a votação para a Mesa da Assembleia de Freguesia (presidente e 2 secretários) e para os vogais do executivo que será presidido por Sérgio Neves.
Aqui é que a porca torce o rabo, para as cores laranjas: governar com tranquilidade e paz política.
Realmente, não será fácil, devido à não maioria de Sérgio Neves e do PSD (4 eleitos), frente aos 4 eleitos do Juntos e um(a) do PS. O futuro presidente do exe-
cutivo, que é o único com lugar garantido, está em desvantagem (4 para 5 eleitos na Assembleia de Freguesia). Terá de negociar, mas com quem?
Há aqui vários quadros:
1 - Ganha a simpatia e o voto do PS e propõe a sua eleita (Júlia Melo) para membro do executivo.
2 - Propõe-a para a presidência da Assembleia de Freguesia.
3 - Propõe um executivo com apenas eleitos do PSD, sujeitando-o à votação. E ao eventual «chumbo».
Aqui (ponto 3) pode até beneficiar da abstenção dos eleitos do Juntos e do PS, mas governará permanentemente em minoria e sujeito aos humores votantes de PS e Juntos.
4 - Acerta-se com o Juntos, o que é muito improvável.
    
Júlia Melo (PS)

O papel de Júlia Melo,
a eleita socialista!

A estabilidade do executivo travassÓisense - liderado por Sérgio Edgar da Costa Neves, o mais jovem presidente da Junta de Freguesia de sempre, antes e depois da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira - parece estar, pois, nas mãos, nos nãos ou nos sins e na vontade da eleita Maria Júlia Pinheiro de Melo, do PS. Que, tanto quanto se sabe, «exige» estar no executivo e com liberdade de voto em matérias que ela própria decidirá.
Aceitará a liderança social-democrata esta exigência socialista travassÓisense? 
Sérgio Neves e seus pares é que saberão até que ponto a sua governação poderá/de-
verá ficar dependente  e condicionada pelos eventuais caprichos socialistas, hiper-valorizando o papel de Júlia Melo. Interesses que podem mudar a cada momento, mais ou menos pontual?
Amanhã se verá.
Mário Martins (Juntos)

Os Juntos de TravassÓi
sem... Junta de Freguesia!

Os candidatos do movimento independente Juntos são os grandes derrotados das eleições autárquicas de 1 de Outubro de 2017.
Mário Martins perde(u) uma governação assumida e exercida desde 1998 quando, eleito pelo CDS, substituiu Aníbal Pires e, já como nº. 1 da lista e, de novo pelo CDS, foi eleito em 2001/2005 e 2005/2009. Depois, pelo PS em 2009/2013 e, já na União de Freguesias, em 2013/17.
Agora, perdedor(es), surgem vários quadros aos eleitos do movimento independente liderado por Mário Martins:
1 - O Juntos abstém-se nas votações de amanhã e viabiliza a governação de Sérgio Neves.
2 - Vota contra quaisquer propostas que não tenham sido viabilizadas pelo PS de Júlia Melo e implicitamente as chumba, inviabilizando a eleição da Assembleia e, consequentemente, do executivo.



Assembleia (e Junta)
para... intercalares !


O PSD, no limite, pode abdicar de qualquer acordo e, pura e simplesmente, não ser eleita a Assembleia de Freguesia e, por via deste facto, a Junta de Freguesia - seja por falta de apresentação de listas ou por estas terem sido rejeitadas.
No caso de falta de apresentação de listas, a Câmara Municipal nomeia uma comissão administrativa, composta por três membros, e marca de novas eleições.
A constituição da comissão administrativa deverá ter em conta os resultados da eleição para a Assembleia de Freguesia.
A comissão administrativa substituirá os órgãos da freguesia e não poderá exercer funções por prazo superior a 6 meses. As novas eleições devem realizar-se até 70 dias antes dos 6 meses.



Algumas perguntas

1 - Mário Martins irá assumir o seu mandato na Assembleia de Freguesia?
2 - A assumir, aceitaria ser o presidente da Assembleia de Freguesia, com o voto ou abstenção do PS? E do PSD?
3 - Aceitaria ser membro do executivo liderado por Sérgio Neves?
4 - Admitiria que um membro da sua lista integrasse o executivo de Sérgio Neves?
5 - Sérgio Neves aceitaria governar com um eleito do Juntos no executivo?
- NOTA: Como se sabe, nem ao fim de 11 sessões da mesma AFTOR foi eleita a Junta de Freguesia. O que redundou nas eleições intercalares de 24 de Fevereiro de 2019.

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