domingo, outubro 29, 2023

1 - ANO 2013, há 10 anos: A demolição da casa de Maria Eugénia Reis! 2 - ANO 1897, há 126 ANOS: Acção judicial contra filho ausente no Brasil! 3 - ANO 1910, há 113 anos: O baptizado de Leontina, o primeiro da República! 4 - ANO 2001, há 22 anos: Água para as obras da ARCOR da e sede da Junta de Freguesia! 5 - ANO 2003, há 20 anos! Concelhia do PSD de Águeda visitou obras da ARCOR e da Junta! 6 - Ano 2015, há 8 anos: A bandeira da Tuna tem (tinha) 110 anos! 7 - ANO 2016, há 7 anos: Três palmeiras e um pinheiro manso no Cemitério Novo! 8 - ANO 2917, há 6 anos: Chave da Junta foi ontem entregue ao presidente eleito e ao quadrado...! O importante é... «malhar» no adversário! 9 - ANO 2018, há 5 anos: Limpeza do Rio Águeda, de Requeixo a Óis da Ribeira e ate Águeda! 10 - ANO 2019, há 4 anos: Montes de lixo nas Lajes, mesmo ao pé da pateira! O escrutínio do Poder Local!

O parque de estacionamento (ainda por ordenar, 10 anos depois...) criado no espaço da casa de Maria
Eugénia Reis, demolida, e a nova casa (em frente), no Largo da Igreja

A casa de Mara Eugénia Reis, que foi demolida
há 10 anos. Mesmo em frente à Igreja de Óis
Ódr há
10 anos!

1 - ANO 2013,
há 10 anos!
A demolição da casa de
Maria Eugénia Reis!


A demolição da casa de Maria Eugénia Estima Ferreira dos Reis (casa aqui ao lado) começou a 29 de Outubro de 2013, há precisamente 8 anos.
Demolida, fez maior o largo da Igreja Paroquial de Santo Adrião e mais larga parte da Rua Benjamim Soares de Freitas.
O edifício ficava mesmo em frente ao templo e o acordo da Câmara Municipal de Águeda envolveu 55 000 euros. 
A autarquia, para além da responsabilidade financeira, responsabilizou-se pela construção dos muros de vedação da nova área residenci al e quintal de Maria Eugénia Reis. Já em construção.
A casa foi demolida assim que foram transferidos os bens da (ex)proprietária, para a sua nova residência (foto principal).
A Câmara ficou com o lote de construção entre a nova casa e a do vizinho Hernâni (a sul), com 381 m2 - que é agora um parque de estacionamento não ordenado. E já lávão 8 anos! Na frente, a proprietária cedeu cerca de 150 metros, que ficaram para domínio público.
A demolição, na prática, deu lugar ao alargamento da Rua Benjamim Soares de Freitas e à construção de passeios e rectificação da curva, especialmente beneficiando o Largo da Igreja. A adjudicação desta obra foi a 17 de Dezembro de 2015 e o contrato nº 7/2016/CMA assinado a 19 de Janeiro de 2016, entre a Câmara de Águeda e a construtora A. Malheiros, Lda., de Arouca.
- NOTA: A empreitada foi no valor de 14 663 euros, mais IVA, e as obras envolveram a rectificação do alinhamento de curva existente. O estaço de estacionameno ainda está por demarcar e já se passaram 10 anos!

O DG 245/1897


2 - ANO 1897,
há 126 ANOS!
Acção judicial contra
filho ausente no Brasil!

 O Diário do Governo nº. 245, de 29 de Outubro de 1897, há 126 ans, publicou um edital de citação de José Júlio Pires Soares, no qual sua mãe Ana Joaquim Soares, requereu, para o efeito de vender à filha Maria Rosa Pires Soares e marido Joaquim António Pires Soares, todos de Óis da Ribeira, um pré­dio de casas com quintal anexo.
O edital teria segunda publicação no dia seguinte e o prédio em causa confrontava com Manuel Alves dos Reis (a norte), Bernardina Caetana dos Reis (a sul), rua pública (a nascente) e aido de Manuel Joaquim de Almeida (a poente).
A casa estava deteriorada e a venda era feita com reserva de usufruto da requerente, que era dona de metade da casa e de todo o quintal - que supomos corresponder ao espaço onde actualmente está construído o centro social da ARCOR.
- NOTA: A venda estava contratada por 400$000 e este dinheiro destinava-se a pagar dívidas do casal e recuperar a casa, que estava em mau estado de conservação. O José Júlio estava emigrado no Brasil, em parte incerta e dele não sabemos mais.

Registo de baptismo


3 - ANO 1910,
há 113 anos !
O baptizado de Leontina,
o primeiro da República!

O padre José Bernardino dos Santos Silva baptizou Leontina Pires Tavares, a 29 de Outubro de 1910 - um sábado. Foi o primeiro baptizado de Óis da Ribeira após a implantação da República.
Nascida a 21 desse mês, Leontina era filha de Leopoldina Pires Tavares, viúva e agricultora de Óis da Ribeira, neta materna de António  Rodrigues dos Santos e de Maria Emília Tavares. Os padrinhos foram José Tavares Pinheiro, jornaleiro, e Maria Rosa dos Reis, casada, ambos de Óis da Ribeira.
Leontina viria a casar com Arnaldo Rodrigues de Figueiredo, de Perrães, que foi comerciante nesta vila, na mercearia e Café Central. O casal teve os filhos Maria Paula e Paulo Augusto Tavares de Figueiredo, ambos residentes em Aveiro.
- NOTA: Leontina faleceu a 7 de Julho de 1994 e Arnaldo Figueiredo, o viúvo, a 10 de Março de 1999 - estando ambos sepultados no Cemitério Velho de Óis da Ribeira.
 
A movimentação de terras para a cave nova da
ARCOR. Há 22 anos! Ao fundo, a prineira

4 - ANO 2001,
há 22 anos!
Água para as obras da 
ARCOR da e sede da Junta 
de Freguesia!

  A requisição de água para as obras de construção do centro social da ARCOR foi feita a 29 de Outubro de 2001, dias depois de terem sido iniciadas.
Os trabalhos incluíam a construção da sede da Junta de Freguesia (actualmente, a sede da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira) e tinham sido iniciados no dia  22, com a movimentação de terras feita pela empresa de António Reis (de Óis da Ribeira e o actual presidente da Tuna/AFOR). 
O auto de consignação foi assinado a 24 e a primeira descarga de ferro no dia seguintes (25). A 26, a empresa Construções Marvoense iniciou os trabalhos da cave. 
- NOTA: A direção da ARCOR era então presidida por Celestino Viegas e presidente da Junta de Freguesia era Fernando Tavares Pires.
O PSD na ARCOR em 2003: Milton Gomez, Fernando
Pires, Luís Costa, Alberto Marques, Celestino Viegas,
Horácio Marçal e Agostinho Tavares. À frente, Ana
Santos e Paulo Matos

5 - ANO 2003,
há 20 anos!
Concelhia do PSD de Águeda visitou obras da ARCOR e da Junta!

A Comissão Política Concelhia de Águeda do PSD visitou as obras do centro social da ARCOR e da sede da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira a 29 de Outubro de 2003. Há exactamente 18 anos! 
A delegação era chefiada por Paulo Matos, advogado e  presidente da CPC social-democrata aguedense, e incluía os comissários Alberto Marques, Ana Santos e Luís Costa, acompanhados por Horácio Marçal, o então presidente da Assembleia Municipal de Águeda.
«É obra, numa freguesia como Óis da Ribeira, abalançarem-se a um investimento desta natureza», considerou Paulo  Matos, referindo-se ao edifício do centro social da ARCOR e sede da Junta de Freguesia.
- NOTA: A delegação foi recebida pela direção da ARCOR: o presidente Celestino Viegas, o tesoureiro Agostinho Tavares e o vogal Milton Gomez. E Fernando Pires, presidente da Junta. E também visitou o hangar de canoagem e o agora abandonado polidesportivo da ARCOR.

6 - Ano 2015,
há 8 anos!
A bandeira da Tuna
tem (tinha) 110 anos!


«A Tuna vai comemorar mais um aniversário nos dias 21 e 22 de Novembro (de 2015) e vale a pena recordar que a sua bandeira, seu símbolo físico máximo, já tem 110 anos. São muitos, muitos mas mesmo muitos anos», notociava o d´Óis Por Três de há 8 anos.
Acresentou:
O site oficial da Tuna publicou, a 11 de Junho de 2001, uma nota explicativa, que agora reproduzimos:
«Foi a 30 de Abril de 1905, que o Conde de Sucena, de Águeda, ofereceu uma bandeira à Tuna de Óis da Ribeira, que hoje é a maior relíquia da sua história, estando guardada como preciosidade na sede da associação (foto ao lado).
A notícia, tal qual a redacção da época, colhida do jornal Soberania do Povo, de 4 de Maio de 1905:
«Pelo sr. Conde de Sucena, nosso illustre conterrâneo e digno deputado por este circulo, foi no último domingo entregue à tuna dois da Ribeira, (um)a preciosa bandeira (…). A entrega foi feita na casa que o illustre titular possue n´esta vila, sitta na praça que tem o seu nome, achando-se muitas pessoas presentes e subindo ao ar grande quantidade de foguetes.
A Tuna tocou algumas peças do seu variado e distincto reportório, que agradaram muito ás pessoas que alli se achavam.Antes da retirada da tuna o presidente da mesma, sr. Manuel Tavares da Silva, agradeceu com palavras commovidas e cheias de entusiasmo a valiosa offerta d sr. Conde, que constitue um penhor de eterna gratidão, não só para aquelles alegras rapazes, mas para toda a freguezia de Ois da Ribeira».
Respeitada a redacção da época. - Ver AQUI
- NOTA: A Tuna Musical de Óis da Ribeira/AFOR vai comemorar o aniversário nos próximos dias 25 e 26 de Novembro de 2023.
A entrada do Cenitério Novo há 7 anos e nas duas fotos!

7 - ANO 2016,
há 7 anos!
Três palmeiras e um 
pinheiro manso no 
Cemitério Novo!
 
As três palmeiras que estavam em frente ao cemitério novo foram finalmente cortadas e levadas. 
Há muito tempo - pelo menos desde 7 de Março deste ano, ver AQUI, há mais de 7 meses - que se falava disso. E há muito tempo que estavam podadas de alto a baixo e a apodrecer, ameaçando cair naturalmente, a qualquer momento e naturalmente sobre sobre o que estivesse à sua volta.
Também foi arrancado o cepo da árvore (o pinheiro manso) que desde há muitos meses estava ali (como se bem se vê aqui mesmo em baixo, na foto) a estorvar. De tantas vezes ser visto e criticado, por gente que ia ao cemitério, principalmente nos dias dos funerais, um dia o veria quem devia e lá foi tirado. Demorou talvez mais de um ano.
Esta imagem é do final da manhã de hoje (a 29/10/2016), na terra de Óis da Ribeira, junto do Cemitério Novo, na Rua dos Arais.
- NOTA: A mesma entrada do Cemitério Novo de Óis da Ribeira esteve anos abandonada e com a pedra da calçada  perigosamente solta. 
Algumas pessoas lá caíram.
A requalificação é, natutralmente, da responsabilidade da Junta de Freguesia da UFTOR e começou a 11 de Outubro 2023 e acreditou-se que o dia 1 de Novembro teria «influência». Só que as obras estão como estão, paradas há mais de 3 semanas, e o dia 1 de Novembro é há quarta-feira.   
Jã não estarão, julgamos, concluídas antes de 1 de Novembro. Mas vamos esperar, para ver e saber.
Óis da Ribeira: a sede da União de 
Freguesias deTravassô e Óis da Ribeira
Sérgio Neves, o
presidente da
UFTOR

8 - ANO 2917,
há 6 anos!
Chave da Junta foi ontem
entregue ao presidente eleito
e ao quadrado...

As chaves da Junta foram entregues ao presidente eleito, já tardava..., mas nem tudo volta a normalidade: a Junta continua sem executivo, a Assembleia de Freguesia sem presidente e também sem secretários.
O facto empresta a esta novela travassÓisense mais uma originalidade: a de ter um presidente ao quadrado: Sérgio Neves é ao mesmo tempo o presidente da Assembleia de Freguesia e da Junta de Freguesia. Onde é
que já se viu disto?
Entretanto, tornou-se quase
impossível ler e entender tanta bestialidade que se espalha pelas redes sociais no que tende a este fenómeno político, a esta judiaria eleitoral. Todos são eleitos, todos são democratas, mas, para cada um, a melhor democracia é sempre a dele - a de cada um. A do outro, não presta!
Quem os rifasse!
O d´Óis Por Três, por falta de formação adequada e inte-
resse, não tenciona acrescentar nada à anális 
das “relações” entre as posições que se debitam e degladiam nesta outra originalidade da política travassÓisense: a de ir dividindo a Assembleia de instalação dos órgãos da autarquia por várias sessões. Já vamos em quatro, a próxima.
Talvez para essa noite das bruxas (a de 31 de Outubro, a próxima terça-feira...), devesse era ser providenciado um bufetezinho, umas águas frescas (com e sem gás), uns sumos..., faria jeito. Umas bifanas, uns croquetes, uns rissóis, umas moelas, uns chouriços assados, qualquer desse género..., umas minis!
O importante é «malhar» o adversário...
O importante é...
«malhar» no adversário!


A política, para alguns principiantes e
alguns dinossauros, não é servir o povo.
É malhar, malhar, malhar no adversário
político! Quanto mais, melhor!

O d´Óis Por Três, que nem é (nem quer ser) parte da contenda político-partidária exacerbada e irracional que se desenrola em capítulos, neste trama novelesco de TravassÓis, mas a acompanha com cada vez mais curiosidade e até algum espanto, limita-se a constatar o naturalmente possível e o mais percebível ao cidadão mais comum:
1 - A incapacidade dos eleitos em acertarem linhas e caminhos de futuro, pensando, reagindo e agindo no interesse da comunidade que os elegeu;
2 - A inflexibilidade de todas as 3 partes.
3 - A sofisticação quase bacoca com que alguns eleitos, ainda muito aprendizes da arte de politicar, se insinuam e querem fazer passar por estadistas, debitando frases-feitas, leis e legislados que - acredita o d´Óis Por Três, que Deus e eles nos perdõem... - que nem eles mesmos entendem, ou/e até nem se aplicam ao que está em débito, à ordem de trabalhos.
4 - O absoluto desprezo dos 9 eleitos pelos interesses gerais das comunidades que ousaram desmedidamente dizer e querer representar. O que importa, para cada um, é o partido, a lista, a humilhação do outro.
5 - O desprezo, a incúria e a irresponsabilidade criminosa com que, por mera estratégia político-partidária, supomos - não queremos acreditar que seja por convicção.... -, banalizam esta barafunda desnecessária...
- NOTA: Foi escrito, está dito!
As máquinas a trabalhar no Rio Águeda, no limte de Óis da Ribeira com Requeixo


9 - ANO 2018,
há 5 anos!
Limpeza do Rio Águeda, 
de Requeixo a Óis da Ribeira
e ate Águeda!

O presidente da Câmara Municipal de Águeda anunciou estar em curso «uma importante obra, de elevado valor ambiental e na protecção contra as cheias» do rio que dá nome à cidade e ao concelho.
Concretamente, fala-se de trabalhos de desobstrução do leito do Rio Águeda e limpeza de infestantes, que já estão em curso no rio e nas margens dos campos de Travassô e Ois da Ribeira, desde a zona da ponte de Requeixo e que se irão estender até à cidade.
O anúncio camarário aguedense de procedimento concursal teve o nº. 599/2018, de 5 de Fevereiro, publicado no Diário da República nº. 25/018, da 2ª. Série, da mesma data deste ano.
Os trabalhos de desobstrução do leito do Rio Águeda, neste tro-
ço, foram adjudicados à empresa JHOVITER - Construção Civil e Obras Públicas, Lda., de Marvão, concelho de Cantanhede, por 159 465,63 euros, para serem executadas em 60 dias, mas o d´Óis Por Três não conseguiu apurar a que troço correspondem.
- NOTA: Hoje e 5 anos depois, vão lá ver em que estado está o Rio Águeda. Basta ir à zona das Areias e em frente aos Freixieiros de Travassô.
Montes de detritos mas Lajes, ao lado da pateira...

10 - ANO 2019,
há 4 anos!
Montes de lixo nas Lajes,
mesmo ao pé da pateira!

Apaniguados do poder local travassÓisense, cujo executivo é agora liderado pelo social-democrata Sérgio Neves, acusam o d´Óis Por Três de «correr a freguesia à procura de coisas para criticar e cada vez tem menos e vai ter menos porque as coisas estão aparecer...». 
A freguesia de Óis da Ribeira, bem entendido.
Olhe(m) que não, olhe(m) que não!...
O d´Óis Por Três tem mais que fazer e, na maioríssima parte dos casos, limita-se a dar publicidade a queixas que nos chegam, via email. Queixas de óisdaribeirenses que vêem o que vêem e têm sentido crítico sobre as questões de interesse público - questões que existem, que estão ao alcance dos olhos de todos.
Questões que o desmazelo autárquico deixa para trás.
Seja este, fosse o anterior, sejam os do futuro, sempre será prioridade denunciá-las.
Por exemplo, tem opinião o poder local sobre a ocupação do espaço público com os montes de detritos, de lixos, no cruzamento das Lajes, na Rua António Bernardino, mesminho ao lado da turística pateira?
A imagem mostra o que mostra e uma imagem, costuma dizer-se, vale mais que 1000 palavras.

Em Março de 2019, era assim...

O escrutínio
do Poder Local!


O poder local travassÓisense por acaso, sabe há quantas semanas lá estão aqueles montes de lixo?
Passou lá e não os viu?
E tem decisão sobre esta matéria? Vai fazer o quê, ou não será da sua competência? Já cumpriu ao nº. 11 do seu manifesto de propaganda eleitoral das intercalares de Fevereiro deste ano? Ou prometeu, só por... prometer?
O d´Óis Por Três não procura «coisas». As «coisas» existem.
Assim como inexiste um poder local atento e activo, interveniente e defensor do interesse público em toda a sua dimensão. Existe, isso sim, um poder local de pequenas e próximas coisas, com muitas notícias sobre o acessório e raramente sobre o essencial.
Um executivo que, naturalmente, pode e deve ser escrutinado. Não tem de que se queixar.
O comentário pode ser lido AQUI
- NOTA: O tipo de imagems de há 4 amos repete-se com frequência na vila de Óis da Ribeira. Já nem faland nas valetas, que anos seguidos não são limpas. Apenas «tratadas» herbicidas.

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