Quem é que se lembra dos tempos em que o número 100 era pouco maior do que o infinito? Para quem não se lembra, houve tempos assim.
A ideia de ter «100 contos» era sinónimo de ser rico e não precisar de fazer mais nada para o resto da vida.«Andar a 100 à hora» era qualquer coisa de vertiginoso, só um pouco menos impressionante do que viajar à velocidade da luz.
Um miúdo com 100 escudos na mão pensava imediatamente na conversão do pecúlio em centenas de pastilhas elásticas (Pirata ou Gorila, conforme a geração).
Ter 100 berlindes (de vidro) era de uma opulência desmedida.
Hoje em dia o quantitativo de referência já não é o cem. É o sem.
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