A miopia celebra um homem com a capacidade de ver Portugal num horizonte em que só António Vieira e Pessoa o haviam pré-visto. Num país que se julga a discutir e a decidir sobre a “liberdade de expressão” ocidental, num país que se imagina governado e autónomo, num país chamado Portugal onde se confunde portugalidade com nacionalidade, numa ilusão onde já nem a identidade interessa, num bocado de terra em forma de assim recorda-se Agostinho da Silva. Como se fosse possível a um país recordar o que ignora!Valha-nos o facto de se ter, finalmente, reeditado a sua obra.
1 comentário:
Afinal Portugal rendeu-se aos ideais de Agostinho da Silva, quando defendia que uma criança só devia aprender a ler e a escrever se disso sentisse necessidade . . .
Vekjam lá que estamos lá quase.
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