quinta-feira, janeiro 31, 2008

2 596: O SONHO DO LAR NO FUTURO DA ARCOR


O Director do Centro Regional de Segurança Social (CRSS) de Aveiro, defendeu, por ocasião do 29º. aniversário da ARCOR, que “as candidaturas ao PARES não podem ser tocadas por telefone ou por influências”.

António Celestino de Almeida referia-se à candidatura da ARCOR, que, “pela segunda vez, não foi aprovada”. “As candidaturas não podem suplantar em mais de 25% o valor padrão da valência... Foi esta a causa de algumas candidaturas chumbadas”, acrescentou. Não é o telefone e a pressão que vai resolver a situação”, advertiu o director do CRSS de Aveiro, desafiando a instituição a reunir “um auto-financiamento de 50%”. António Celestino de Almeida recordou, a este propósito, “o arreganho que a ARCOR teve quando o PIDDAC se atrasou” e questionou: “Porque não imaginam um desafio idêntico?”.

ERROS BÁSICOS

Um ano antes, António Celestino de Almeida já havia alertado para “erros básicos” cometidos pela instituição na candidatura ao PARES, tendo-se disponibilizado, nessa altura, para “puxar a brasa para a vossa sardinha”. “Mas a «sardinha» tem que ser posta no «assador» para que possa sair bem «assadinha»”, sublinhou então, em 2007.
Paulo Matos, presidente da Assembleia Municipal, referiu que “quando o Estado decide apoiar estas instituições, deve, depois, dar-lhe continuidade”.
“Um lar de idosos é muito importante para Ois da Ribeira e é de toda a pertinência que este Centro Social vá avante”, acrescentou.
O líder da Assembleia Municipal lembrou que o processo de candidatura ao PARES “já foi chumbado duas vezes” e expressou o desejo que o projecto da ARCOR “seja apoiado por mérito”. “Estamos bem dotados de equipamentos sociais, mas temos ainda muitas necessidades no concelho”, sublinhou Paulo Matos.

SECÇÃO DE...ECO-TURISMO

O presidente da Câmara Municipal, Gil Nadais, defendeu que instituições como a ARCOR devem “trabalhar em rede” e “ir buscar exemplos a países que estão mais à frente”. “Queremos criar uma central de compras para as instituições, dando meios para crescermos melhor”, anunciou.Voltando-se para a questão da pateira, o presidente da Câmara Municipal considerou que “uma fase está feita: os jacintos estão controlados”. E anunciou que vai “apresentar uma resolução, na próxima reunião da Câmara, para proibir a caça na zona da pateira”.
“Se queremos desenvolver o turismo, não podemos permitir atropelos”, defendeu.
Gil Nadais referiu-se, depois, ao Encontro de Zonas Húmidas e ao pacote de 63 medidas anunciadas na passada semana para a pateira. E desafiou a ARCOR a “criar uma secção ligada ao eco-turismo”, que promova o “turismo rural e de habitação”.
“O turismo tem que ser a vossa aposta, para movimentar mais Ois da Ribeira”, acrescentou o autarca.

TERRENO PARA O LAR

Horácio Marçal, presidente da assembleia-geral da ARCOR, enalteceu “o Celestino Viegas, sócio número um - que 20 anos depois do nascimento da instituição regressou para construir esta obra - e os jovens que com ele tiveram a ideia de erguer esta instituição”. “É justo que nos lembremos deles e tenhamos para com eles um sentimento de gratidão”, sublinhou.
Sobre o sonho do lar de idosos, Horácio Marçal dirigiu-se a António Celestino de Almeida, no sentido de “ter em consideração o esforço extraordinário que Ois da Ribeira já fez na aquisição do terreno para o lar, onde a ARCOR investiu 140 mil euros”.
2x3: Notícia e foto tiradas DAQUI, com a devida vénia-

1 comentário:

Anónimo disse...

Mais um de bocas, k de obras estamos á espera k apareçam. Esta malta n/ tem vergonha de aldrabar assim...