A Assembleia de Freguesia da (des)União de Freguesias de TravassÓis está convocada para amanhã, dia 18 de Abril de 2016, na sala de espera do posto de saúde e ao cimo de umas escadas, por onde não pode chegar um deficiente, em Travassô.
O d´Óis Por Três viu o edital e estranhou o ponto 3.7: «Proposta de apoio às obras do Salão Paroquial de Travassô».
A estranheza resulta do facto de nada ter a política, mesmo a local, a ver com a Igreja, muito menos para que uma Junta faça obras à e na dita Igreja. Ora, nada tendo - o Estado é constitucionalmente separado da Igreja, da Católica e de todas -, como se mete a autarquia numa obra de um culto, ainda que sejamos (quase) todos católicos? A meter, que se metam as pessoas, individualmente, nunca como instituição política.
Por outro lado, não terá a Junta da (des)União de Freguesias de TravassÓis outras obras onde se meter, por ter esse dever?
Poderia, por exemplo, reparar o tecto da sala de reuniões da sede da União de Freguesias, que está na vergonha que está, como o executivo mariano bem sabe, vai para três anos. E que está na vergonha que está - ver a foto ao lado.
E que dever tem a Junta mariana para com a Igreja? Nenhum. Terá devoção, como todos nós temos, cada qual a sua, mas não a obrigação.
O d´Óis Por Três quis saber pormenores e soube que o assunto já andou em bolandas numa anterior Assembleia, que rejeitou a discussão. Esta nova proposta é, pois, uma insistência teimosa da Junta Mariana (a de Mário Martins).
Poderia insistir, e teimar, teimar, teimar... era em reapresentar as contas de 2014. Que foram chumbadas e nunca mais apresentadas à Assembleia de Freguesia. Mas lá diz o povo, que cada teimoso bate com os pés à sua maneira.
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