A importância de um foral, há 500 anos, era enorme, era carta magna do rei que localizava numa localidade a sede administrativa de uma região. Chamaram-lhe concelhos, os municípios de hoje. Por alguma razão, em 1516, D. Manuel I atribuiu foral a Óis da Ribeira.
Lê-se no foral propriamente dito que a «carta de foral dada ao concelho e terras dooes com os casaes de espinhell e farmontellos pera sempre virem fazemos saber per bem, das sentenças e determinações geraes».
É seguro, pois, que há 500 anos, Óis da Ribeira assumiu o estatuto de vila e sede de concelho, por foral de D. Manuel I e incluindo Fermentelos e parte de Espinhel. Os casais.
O caso é que 500 anos depois, os senhores do poder vigente ignoram por completo a história e, como aqui já foi dito, até fazem duas comemorações, como se não devesse ser só uma. E esta com a dignidade e importância que a comemoração merece.
O mais estranho - o mais estranho ainda... - e que, em reunião camarária o problema foi levantado por um eleitor de Espinhel )(José Américo) e ao que foi dito encolheram ombros os presidentes das (des)União de TravassÓis (o mais responsável e mais interessado no assunto, aparentemente, pois afinal não esteve...) e os de Recradães/Espinhel e de Fermentelos. Quanto a estes, as dores de cotovelo ficariam deles. Agora quanto ao de TravassÓis, merece severa crítica. Fiquemo-mos por aqui, para não gastarmos cera com tão mau defunto.
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O que é um foral?
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